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Introduction: Knee osteoarthritis is a degenerative and inflammatory disease that causes skeletal muscle dysfunction and induces limitation of functional activities, such as gait. Objective: To assess the relationship between gait speed and functional performance in elderly women with knee osteoarthritis. Methods: 38 elderly women were divided into two groups: knee osteoarthritis group (KOAG) (n = 24, 68 ± 4.42) and control group (CG) (n = 14, 66.35 ± 3.54). Gait speed data was assessed through Qualisys system and functional performance through a checklist of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). Results: Comparing with CG (p < 0.05), KOAG patients had lower gait speed (p = 0.004) and worse functional performance in d4500 (walking short distances), d4501 (walking long distances), d4502 (walking on different surfaces), and d4503 (walking around obstacles) ICF categories. By associating gait speed and functional performance in KOAG, significant differences were found in the d4500 (p = 0.019) and d4501 (p = 0.035) categories, but none for either the d4502 (p = 0.511) or d4503 (p = 0.076) categories. Gait speed was negatively correlated with d4500 (rho = -0.585, p = 0.003), d4501 (rho= -0.552, p = 0.005), and d4502 (rho = -0,548, p = 0,006). Conclusion: Gait speed is related to functional performance in elderly women with knee osteoarthritis for the activities of walking short distances, walking long distances, and walking on different surfaces. However, it seems that gait speed is not related to walking around obstacles.
Introdução: O mesilato de imatinibe é um inibidor da proteína tirosino-quinase, muito utilizado no tratamento da leucemia mielóide crônica (LMC), que é caracterizada por uma alteração no material genético das células responsáveis por dar origem a todos os componentes do nosso sangue. A eficácia desse fármaco é baseada nas taxas globais de resposta hematológica e citogenética e na sobrevida livre de progressão desse tipo de leucemia na fase crônica, precisando-se definir a duração dessas respostas, visto que houve uma identificação de resistência da LMC ao Imatinibe. Metodologia: O estudo foi realizado na farmácia ambulatorial do Hospital das Clínicas-UFPE, através da coleta e avaliação de dados dos processos de 17 pacientes que utilizam mesilato de imatinibe nas concentrações de 100 e 400mg durante o ano de 2015. Resultados e Discussão: Dos 17 processos analisados 60% foram pacientes do sexo masculino e 40% do sexo feminino, com faixa etárias de 20 a 31 anos (20%), 32 a 41 anos (6%), 42 a 61 anos (34%) e de 62 a 70 anos (40%). Em relação à patologia, foram encontrados 3 diferentes diagnósticos, sendo leucemia mielóide crônica (60%), tumor de estroma gastrointestinal (30%), e neoplasia maligna do estômago (10%). As concentrações analisadas foram as de 400mg (90%) e a de 500mg (10%). Conclusão: No presente estudo, concluímos que os pacientes do sexo masculino obtiveram maior percentagem que o de sexo feminino e a faixa etária de maior incidência foi a de 62 a 70 anos, estando de acordo com alguns estudos internacionais. A patologia que se destacou foi a leucemia mielóide crônica, como esperado segundo está descrito na literatura científica.
Introdução: A talidomida conhecida mundialmente por desencadear milhares de casos de mal formações fetais por atravessar a barreira placentária, é o exemplo perfeito de um fármaco pouco testado antes de sua aprovação. Apesar de ter sido retirada do mercado após a comprovação da teratogenicidade, foi descoberto o seu efeito benéfico no tratamento de algumas doenças, e esta foi reinserida no mercado nacional sendo utilizada em determinadas situações clínicas devendose sempre avaliar o estado do paciente com cuidado, levando em conta o risco-benefício, principalmente nos casos de mulheres em idade fértil (entre 15 e 49 anos). Metodologia: O estudo foi realizado na farmácia ambulatorial do Hospital das Clínicas (HC) da UFPE, através da coleta e avaliação de dados processuais de 57 pacientes que fazem parte do plano de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde através do Componente Especializado. Resultados e Discussão: Dentre os processos analisados, 50,88% foram de pacientes do sexo masculino e 49,11% do sexo feminino, com idades contidas nas faixas etárias de 19 a 30 anos (8,77%), 31 a 50 anos (40,35%), 51 a 70 anos (36,84%) e 71 a 90 anos (14,03%). Dentre as mulheres, (17,86%) estavam em idade fértil, e utilizavam métodos contraceptivos, destes (60%) eram laqueadura de trompas, (20%) dispositivo intrauterino, e (20%) preservativos. No parâmetro patologia, foram diagnosticadas cinco doenças: mieloma múltiplo (40,03%), hanseníase (36,84%), lúpus eritematoso discoide (14,03), lúpus e. sistêmico (7,01%) e estomatite com lesões correlatas (1,75%). Conclusão: Com estes resultados, observa-se o predomínio de pacientes do sexo masculino e da faixa etária de 31 a 50 anos utilizando a talidomida no HC-PE, com predomínio da patologia mieloma múltiplo. O grupo das mulheres em idade fértil, sendo este grupo de risco, apresentou em 80% dos casos analisados métodos contraceptivos efetivos, impossibilitando o risco de possível teratogenicidade.
Introdução: O uso de analgésicos opióides na dor crônica vem sendo relatado na literatura como um dos principais fármacos utilizados nessa experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada ao dano tecidual real ou potencial, sendo sempre uma experiência subjetiva. O sistema nervoso central (SNC) é o responsável pela percepção dolorosa, que envolve estímulos nociceptivos e a reação emocional. A dor crônica pode estar relacionada a pacientes oncológicos prolongados, portadores de doenças como: câncer de mama, ovário, próstata, pulmão, mielomas múltiplos, entre outros que envolvem o comprometimento funcional e a qualidade de vida do paciente. Os principais usos terapêuticos para alívio da dor incluem opioides, antidepressivos tricíclicos e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES). Sendo os opioides considerados os analgésicos mais potentes, entre eles morfina, codeína, tramadol e oxicodona. Dentre estes é valido destacar a codeína e a morfina que são fármacos utilizados de primeira escolha para dor de intensidade leve a moderada. Metodologia: O estudo foi feito na farmácia ambulatorial do HC-UFPE, através da coleta e avaliação de dados dos processos de 195 pacientes do Programa da Dor Crônica, que pertence ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, durante o ano de 2015.Resultados e Discussão: Do cadastro de 195 pacientes analisados, 91 utilizaram morfina e 104 codeína. A percentagem do sexo feminino que utilizaram codeína (63,46%) com idade entre 23 e 83 anos, foi maior do que os que utilizaram morfina (48,35%) com idade entre 20 a 90 anos. No sexo masculino 51,65% utilizaram morfina entre 25 e 96 anos e 36,53% utilizaram codeína entre 23 a 96 anos. Com relação à patologia, as neoplasias se destacaram e a codeína foi encontrada em 43 diagnósticos diferentes e a morfina em 35. Além de o câncer de colo de útero ter predominado nos dois fármacos com 13,19% pra morfina e 10,16% pra codeína. Conclusão: Nos resultados encontrados, predominou pessoas do sexo feminino utilizando codeína e do sexo masculino utilizando morfina com faixas etárias diferentes para cada droga. O câncer de colo de útero foi o mais diagnosticado nos dois grupos pesquisados.
Introdução: Câncer de mama é o segundo mais frequente no mundo, e cerca de 20% das pacientes acometidas são do tipo HER-2+(Human Epidermal Growth Factor Receptor-2). Este tipo, o mais agressivo, caracteriza-se por apresentar células com número anormal do gene HER-2, que é fundamental para ativação de vias de sinalização associadas à proliferação e diferenciação celular. Um dos tratamentos possíveis é o uso do anticorpo monoclonal Trastuzumabe, um bloqueador do receptor HER-2, que age inativando sua superexpressão. Assim, o objetivo deste trabalho é relatar o perfil das pacientes com câncer de mama que receberam Trastuzumabe em um hospital escola de grande porte e avaliar o impacto financeiro desta farmacoterapia. Materiais e Métodos: Foi realizada uma analise das variáveis idade, CIDs e custo dos tratamentos das 6 pacientes que utilizaram Trastuzumabe de 440mg/mL como monoterapia e das 17 pacientes que utilizaram o de 150mg/mL como tratamento adjuvante no ano de 2015. Resultados: Na concentração de 440mg/mL, as faixas etárias foram: 31-40 anos (17%), 41-50 anos (17%) e 51-60 anos (66%). As CIDs: C50.9 (50%), C50.1 (30%) e C50.8 (20%). Foram utilizadas 29 ampolas, cada uma custando cerca de R$ 7.760,00, totalizando, em média, R$225.000,00 gastos anualmente. Na concentração de 150mg/mL, as faixas etárias foram: 31-40 anos (22%), 41-50 anos (17%), 51-60 anos (28%), 61-70 anos (5%) e acima de 71 anos (28%). As CIDs observadas: C50.1 (30%), C50.8 (30%), C50.9 (24%) e C50.4 (16%). Foram utilizadas 230 ampolas, cada uma custando cerca de R$ 1.050,00, totalizando aproximadamente R$ 241.500,00 gastos ao ano. Discussão: É notório que muitas pacientes recorrem ao Trastuzumabe como monoterapia ou como tratamento adjuvante ao câncer de mama. Na monoterapia, a faixa etária predominante foi de 51 a 60 anos e a CID mais comum foi C50.9. No tratamento adjuvante, duas faixas etárias se destacaram: 51 a 60 anos e superior a 71 anos, sendo a CID C50.1 a mais comum. Nestas duas abordagens, as concentrações utilizadas variaram de acordo com cada paciente e com seus estadiamentos clínicos. Notou-se que nenhuma paciente utilizou a concentração exata da ampola, utilizando menos ou pouco mais de uma ampola. Conclusão: Há mais pacientes utilizando o Trastuzumabe de 150mg do que 440mg. Somado a isto, a neoplasia maligna da mama com lesão invasiva e a neoplasia maligna da mama não especificada foram as mais diagnosticadas. A faixa etária de maior recorrência em ambas as concentrações foi de 51-60 anos. O tratamento do câncer de mama apresenta inúmeras alternativas que personalizam a terapia. Com este trabalho observou-se que a manipulação do medicamento individualmente acarreta em perdas que podem ser evitadas. Sugere-se então que, o Trastuzumabe como tratamento do câncer de mama, seja comercializado em ampolas com concentrações menores facilitando a manipulação e evitando perdas de medicamento que acarretam em um aumento no custo do tratamento.
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