Objetivo: caracterizar o perfil demográfico e clínico de pacientes com diagnóstico de COVID-19 em um hospital público de referência na cidade de Fortaleza-Ceará. Métodos: estudo do tipo transversal e documental, realizado no período de março a junho de 2020. A amostra contemplou os prontuários dos pacientes com diagnóstico da doença e com idade igual ou superior a 18 anos. As variáveis foram gênero, idade, comorbidades, indicação de ventilação mecânica invasiva (VMI), uso de hidroxicloroquina, dias de internação e desfecho clínico. Resultados: foram analisados 127 prontuários. A maioria dos pacientes era do gênero masculino, pertencentes à faixa etária de 36 a 60 anos, que apresentaram alguma condição de doença prévia e que permaneceram internados, em ambiente hospitalar, de 1 a 10 dias. A obesidade isolada e a tríade hipertensão arterial, diabetes mellitus e obesidade foram as comorbidades mais contempladas. A hidroxicloroquina foi utilizada em mais da metade dos pacientes, e a VMI foi administrada em menos de 50%. Quanto à alta ou ao óbito, perceberam-se valores próximos entre ambos os desfechos. Conclusão: foi evidenciado que, quanto ao gênero dos pacientes, à faixa etária e ao uso ou não do fármaco em relação ao desfecho final, não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre eles; em contrapartida, quando observada a alta ou o óbito com as comorbidades, foi constatada uma diferença estatisticamente significante.
Introdução: o novo coronavírus é semelhante a outras pneumonias coronavirais e também pode levar à síndrome do desconforto respiratório agudo. Métodos: comunicação breve sobre as repercussões pulmonares causadas pela doença e uso da ventilação mecânica invasiva. Resultados: a ventilção mecânica invasiva é a forma de tratamento adequada para pacientes com saturação abaixo de 92%, pressão arterial de O2 abaixo de 65 mm/Hg com ou sem hipercapnia, frequência respiratória > 30 ipm e piora clínica. Conclusão: o uso da ventilação não invasiva ou de oxigenoterapia nasal de alto fluxo não é recomendado na rotina.
A susceptibility function χ(L) is introduced to quantify some aspects of the intermittent stick-slip dynamics of a rough metallic cylinder of length L on a rough metallic incline submitted to small controlled perturbations and maintained below the angle of repose. This problem is studied from the experimental point of view and the observed power-law behavior of χ(L) is justified through the use of a general class of scaling hypotheses.
Objetivo: Traçar o perfil de hábitos e de práticas sexuais de mulheres em todo o território brasileiro. Métodos: É um estudo transversal, ocorrido em dezembro de 2017 com mulheres entre 18 e 60 anos. A coleta foi mediante um questionário online, contendo 45 questões clínicas, sociodemográficas e decomportamento sexual. Resultados: Participaram 414 mulheres de todas as regiões brasileiras com média de idade 25 anos. A maioria é heterossexual, em um relacionamento estável, perdeu a virgindade entre 12 e 17 anos e sente-se à vontade para falar sobre sexo. Em relação à atividade sexual o envolvimento físico (76,6%), afetivo (72,5%) e o desejo (74,6%) estão sempre presentes. O que mais importa em um relacionamento sexual é o respeito (89,9%), a saúde sexual (88,4%), o afeto e o amor (83,1%). Essas mulheres temem engravidar (69,4%) e adquirir infecções sexualmente transmissíveis (84,1%), embora não usem frequentemente preservativo. Uma porcentagem das participantes (17,6%) apresentou depressão; dispareunia (27,5%) e vulvodínia (36,2%). Mesmo assim, 41,8% considera sua vida sexual boa. Conclusão: Observou-se que a mulher brasileira inicia cedo suas relações sexuais, e que estas estão vinculadas ao respeito, à saúde sexual, ao afeto, o carinho e o amor. Embora apresentem bastante medo de engravidar e adquirir infecções sexualmente transmissíveis. Além de apresentarem dor no ato sexual, vulvodínia.
Objetivo: Avaliar a força muscular respiratória (FMR) e a função pulmonar (FP) de pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos à hemodiálise (HD). Métodos: Estudo transversal com 41 participantes. Foram verificadas as pressões inspiratória e expiratória máxima (PImáx; PEmáx), capacidade Vital Forçada (CVF) e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). Resultados: Não há diferença significante entre homens e mulheres em relação ao percentual do previsto alcançado para PImáx, porém há em relação a PEmáx (p=0,082; p=0,003). Quanto a FP constatou-se que há diferença significativa entre homens e mulheres, para ambas as variáveis CVF e VEF1 (p=0,034 e p=0,024). Conclusão: Em relação à FMR, os pacientes com doença renal crônica em hemodiálise possuem fraqueza muscular respiratória, e quando comparados por gênero, os homens apresentaram força muscular inspiratória reduzida em relação ao previsto. Quanto a FP, as mulheres possuem valores abaixo dos padrões de normalidade comparada aos homens.
Objetivo: este estudo objetivou conhecer a vivência de fisioterapeutas com pacientes hospitalizados sob oxigenoterapia, bem como identificar os desafios vivenciados durante a sua intervenção. Métodos: trata-se de um estudo quantitativo e transversal, realizado no período de setembro de 2021 a março de 2022, com fisioterapeutas atuantes em hospitais da cidade de Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada de forma presencial e virtual pela plataforma Google Forms, por meio de um questionário com perguntas objetivas sobre vivência, intervenção e desafios durante assistência ao paciente sob oxigenoterapia. Os dados coletados foram armazenados no Microsoft Excel® 2010 e analisados pelo SPSS® versão 20.0, utilizando-se de estatística descritiva. Resultados: participaram do estudo 101 fisioterapeutas, 76,2% do gênero feminino, e 45,5% dos participantes eram graduados há 5 anos. Destes, 83,2% dos fisioterapeutas afirmaram que SpO2 < 90% é indicativo de oxigenoterapia. A maioria (79,2%) discordou da utilização da máscara de Venturi para pacientes com Covid-19 e apontou a cânula nasal de alto fluxo (39,6%) e a máscara reservatório não reinalante (40,6%) como as mais utilizadas. Entre os desafios enfrentados durante a assistência, a interação com a equipe interdisciplinar (25,70%), o desmame da oxigenoterapia (21,80%) e a indisponibilidade de recursos (20,80%) foram os mais relatados. Conclusão: grande parte dos profissionais atua indicando o oxigênio suplementar em situações em que há SaO2 < 90%, realizando avaliação à beira leito da cânula nasal de alto fluxo por meio do índice ROX e indicando intervenção fisioterapêutica.
Objetivo: Investigar a utilização da escala Perme como instrumento de avaliação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com busca de artigos nas bases de dados PubMed, PEDro, Medline, EMBASE e SciELO no período de dezembro de 2020 a março de 2021, nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados: Quatro artigos foram selecionados e discutidos, datados de 2019 e 2020, sendo três longitudinais prospectivos e um ensaio clínico controlado não randomizado. As amostras contemplaram de 18 a 33 pacientes, com idade entre 58 a 64 anos. Considerações finais: Nesse atual estudo, mostra que a escala Perme, embora seja um instrumento capaz de mensurar a melhora da mobilidade em pacientes críticos, possibilitar prognósticos, embasar possíveis estratégias terapêuticas de forma individual com o objetivo de resgatar e manter o máximo nível de mobilidade até o momento da alta da UTI, parece ser pouco empregada para o diagnóstico cinético funcional e prescrição terapêutica.
Objetivo: Avaliar a força muscular respiratória (FMR) e a função pulmonar (FP) de pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos à hemodiálise (HD). Métodos: Estudo transversal com 41 participantes. Foram verificadas as pressões inspiratória e expiratória máxima (PImáx; PEmáx), capacidade Vital Forçada (CVF) e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). Resultados: Não há diferença significante entre homens e mulheres em relação ao percentual do previsto alcançado para PImáx, porém há em relação a PEmáx (p=0,082; p=0,003). Quanto a FP constatou-se que há diferença significativa entre homens e mulheres, para ambas as variáveis CVF e VEF1 (p=0,034 e p=0,024). Conclusão: Em relação à FMR, os pacientes com doença renal crônica em hemodiálise possuem fraqueza muscular respiratória, e quando comparados por gênero, os homens apresentaram força muscular inspiratória reduzida em relação ao previsto. Quanto a FP, as mulheres possuem valores abaixo dos padrões de normalidade comparada aos homens.
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