A obesidade infantil é o problema nutricional de maior crescimento em todo o mundo e tem sido referendada como uma epidemia, respondendo por uma taxa de obesidade de 9,4% das meninas e 12,7% dos meninos no Brasil. Esta pesquisa objetivou identificar as crianças e os adolescentes com sobrepeso e obesidade e promover a educação em saúde, por meio de orientações sobre hábitos de vida saudáveis. Trata-se de um estudo observacional analítico transversal fundamentando uma intervenção, desenvolvido na escola municipal Abílio Caixeta, no município de Patos de Minas-MG, no ano de 2018. Participaram 224 estudantes, do 6º ao 9º ano. Foram coletados altura, peso e idade e obtido o IMC. Os dados foram analisados e classificados considerando o IMC de cada estudante. A partir dos resultados, percebeu-se que a imensa maioria (59,3%) se encontravam com IMC adequado; 9,3% com sobrepeso e 1,7% com obesidade. Contudo, evidenciou-se alta prevalência de baixo peso na população estudada (29,4%) e os principais motivos que podem ter influenciado esse resultado é o fato da escola ser pública e estar localizada em bairro com uma população de baixa renda. Assim, recomenda-se uma intervenção personalizada e interdisciplinar para cada aluno, aumentando a probabilidade de sucesso no tratamento da obesidade, já que é de extrema importância abordar obesidade no âmbito escolar, para evitar as consequências deletérias da doença.
A realidade das novas gerações é pautada no uso cada vez mais crescente da tecnologia, entretanto, seu mau uso na educação médica é tido como um agravante no processo de aprendizagem. O presente estudo teve como objetivo demonstrar o perfil dos acadêmicos em relação ao uso de celular na sala de aula e verificar se esta prática influencia nas notas e no aprendizado desses estudantes. Foram analisados o perfil de 235 estudantes do 1º ao 4º ano do curso de Medicina de um Centro Universitário localizado na cidade de Patos de Minas-MG, por meio de um questionário contendo nove questões. Os resultados demonstraram que a maioria dos pesquisados usam indiscriminadamente o celular em horários de estudo e que o uso indevido e todas as distrações a que os estudantes estão submetidos por meio dessa tecnologia atrapalham o desempenho acadêmico e influenciam negativamente na formação médica.
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