RESUmoEste estudo descritivo, transversal, censitário, identificou Burnout e alguns fatores associados entre enfermeiros da assistên-cia pediátrica e tocoginecológica de hospital geral do nível terciário de atenção do Recife (PE). Participaram 63 profissionais (98,4% do total) que responderam a um questionário auto-aplicável (aspectos sócio-demográficos, condições laborais e Maslach Burnout Inventory). Na análi-se utilizou-se qui-quadrado, com nível de confiança de 95%. Predominou o gênero feminino (92,1%), com até cinco anos de profissão (68,2%), sendo 52,5% da área pediátrica. Constataram-se altos níveis de exaustão emocional (49,2%) e despersonalização (27,0%) e baixo nível de realização profissional (4,8%), estando 4,7% com Burnout. Mostraram associação: alto nível de exaustão emocional e realizar frequentemente/sempre tarefas com muita rapidez (p=0,039) e receber salário incompatível com o esforço empregado (p=0,016); altos níveis de despersonalização e ter até cinco anos de profissão (p=0,010) e efetuar frequentemente/sempre tarefas com muita rapidez (p=0,009). Para 19,0% pelo menos duas das três dimensões apontavam alta propensão à síndrome.

Resumo Identificou-se o burnout e fatores associados entre médicos de hospital público do Recife, Brasil, obtendo resposta de 158 profissionais (92,4% do total)

BackgroundIn Brazil, a Ministry of Health report revealed women who underwent an abortion were predominantly in the use of contraceptive methods, but mentioned inconsistent or erroneously contraceptive use. Promoting the use of contraceptive methods to prevent unwanted pregnancies is one of the most effective strategies to reduce abortion rates and maternal morbidity and mortality. Therefore, providing post-abortion family planning services that include structured contraceptive counseling with free and easy access to contraceptive methods can be suitable. So the objective of this study is to determine the acceptance and selection of contraceptive methods followed by a post-abortion family planning counseling.MethodsA cross-sectional study was carried out from July to October 2008, enrolling 150 low income women to receive post-abortion care at a family planning clinic in a public hospital located in Recife, Brazil. The subjects were invited to take part of the study before receiving hospital leave from five different public maternities. An appointment was made for them at a family planning clinic at IMIP from the 8th to the 15th day after they had undergone an abortion. Every woman received information on contraceptive methods, side effects and fertility. Counseling was individualized and addressed them about feelings, expectations and motivations regarding contraception as well as pregnancy intention.ResultsOf all women enrolled in this study, 97.4% accepted at least one contraceptive method. Most of them (73.4%) had no previous abortion history. Forty of the women who had undergone a previous abortion, 47.5% reported undergoing unsafe abortion. Slightly more than half of the pregnancies (52%) were unwanted. All women had knowledge of the use of condoms, oral contraceptives and injectables. The most chosen method was injectables, followed by oral contraceptives and condoms. Only one woman chose an intrauterine device.ConclusionThe acceptance rate of post-abortion contraceptive methods was greater and the most chosen method was the best-known one. Implementing a specialized family planning post abortion service may promote an acceptance, regardless of the chosen method. Most important is they do receive contraception if they do not wish for an immediate pregnancy.

Esta pesquisa investigou a incidência de stress e suas fontes em esposas de portadores da síndrome de dependência do álcool, utilizando o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp e uma entrevista semi-estruturada com 31 mulheres de maridos atendidos em uma clínica para dependentes químicos do interior do estado de Pernambuco, Brasil. Concluiu-se que 93,53% das esposas apresentaram stress, sendo 70,96% com sintomas psicológicos, 19,35% com sintomas físicos e 3,22% com sintomas físicos e psicológicos. Como fontes externas de stress, foram identificadas: sobrecarga por assumir todas as responsabilidades na família, falta de apoio em relação à dependência do marido, e agressões verbais por parte dele. Quanto às internas: não perceber alternativas que ajudem na recuperação do marido, sentimento de raiva ao vê-lo alcoolizado, e tensão e preocupação quando ele sai de casa. Ficou clara, então, a necessidade de desenvolver programas de prevenção e manejo do stress para essa população.

No abstract