O presente artigo almeja discutir o processo de institucionalização do chamado “direito sistêmico”, termo cunhado para aludir à introdução da constelação familiar (prática terapêutica) na área da Justiça brasileira. Por ser uma “novidade”, trata-se de um processo de institucionalização incipiente, o que torna o movimento do direito sistêmico um lócus privilegiado para a compreensão das microdinâmicas de construção de sentido de um campo que não necessariamente alcançará o êxito de se “institucionalizar”. As reflexões surgem do acompanhamento de eventos e participação na Comissão de Direito Sistêmico da OAB-DF, além de entrevistas e análise dos documentos. Neste trabalho, busco apresentar os discursos e as práticas em disputa sobre o que é ou deveria ser o uso das constelaçõ es no Judiciário, tendo como fio condutor o Projeto de Lei nº 9.444/2017, que visa expandir, normatizar e naturalizar o direito sistêmico na prática jurídica.
O grupo de Taiko (tambores japoneses) Ishindaiko, formado em Londrina em novembro de 2003, é considerado, devido aos títulos acumulados, o melhor grupo de Taiko do país. O presente estudo visa desenvolver, através de uma perspectiva antropológica, uma análise do grupo étnico-percussivo Ishindaiko, a partir do trabalho de campo realizado durante o ultimo ano, com duas incursões diretas. A relação entre a vivência dos jovens dentro do grupo e a importância para a construção da identidade, tanto coletiva quanto individual, constitui um dos eixos do trabalho. A abordagem principal será a partir de um diálogo com Michel Maffesoli, em sua obra "O tempo das tribos", com o intuito de observar como tal manifestação cultural tradicional, que vem sendo construídas pelos jovens nikkeis, é parte de um movimento de "reencantação do mundo" através do enaltecimento do "saber dos interstícios", com a ênfase na ação comunitária. Além desse aspecto, a sacralização do cotidiano através da prática do taiko, construindo ritos e tradições particulares, configura o outro eixo do trabalho, em diálogo com Victor Turner e Pierre Clastres. Palavras-chaves: Taiko. Ritual. Tribalismo.
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