Doutor em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos (UFPB), Mestre em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos (UFPB), Graduação em Farmácia (UFPB). João Pessoa-PB.
O tumor estromal gastrintestinal (GIST) é um tipo de tumor que pode se desenvolver ao longo de todo o tubo digestivo. Possui causa desconhecida e sua ocorrência se dá nas diversas faixas etárias, sendo mais comum nos indivíduos de maior idade. O portador da enfermidade é assintomático no início do quadro, desenvolvendo sintomas apenas em estágios mais avançados. Devido ser um tumor bastante incomum, considerou-se o estudo dessa patologia a fim de ampliar o conhecimento sobre esta morbidade, que muitas vezes chega a ser desconhecida pelos profissionais da saúde. O objetivo do estudo é relatar achados histopatológicos de uma paciente diagnosticada com Tumor Gastrointestinal de origem Estromal. Foram analisados o prontuário médico do paciente e lâmina histológica. O relato de caso foi realizado em uma Clínica de Patologia particular da cidade de João Pessoa – PB. Observou-se presença de células de núcleo alongado, tumor, em parte da lâmina, restrito a camada muscular da mucosa e, em parte, invadindo a camada suprajacente, além de contar, com área de necrose. O resultado pôde ser confirmado por meio do exame da imuno-histoquímica, que mostrou presença dos marcadores CD117 e CD34. A associação da história clínica dos pacientes, exames laboratoriais e de imagem, junto ao anatomopatológico ainda não fecham de forma definitiva o diagnóstico, necessitando de imuno-histoquímica com pesquisa de CD-117(c-kit). O GIST é um tumor silencioso, cuja agressividade é variável e que necessita de diagnóstico precoce, enquanto seu estudo for limitado, a sua detecção continuará muitas vezes sendo tardia e acabará por prejudicar os desfechos dos pacientes.
Neste trabalho é apresentado um caso de meningiomas múltiplos em um lactente de cinco meses de idade, em que o diagnóstico se torna difícil pela apresentação da lesão dominante, de localização selar e supra-selar, com grande área cística na região frontal direita, e que tem grande interesse por sua raridade. Em seguida é apresentada uma revisão da literatura sobre o assunto. Unitermos: Meningioma. Tomografia computadorizada. Ressonância magnética. Lactente.Multiple intracranial meningiomas in an infant -case report and review of the literature. We report a rare case of multiple meningiomas in a 5-month-old infant. Diagnosis was difficult due to the uncommon presentation of the lesions. The main lesion was observed at the sellar and suprasellar regions and a large cystic lesion was also seen in the right frontal region. A review of the literature is also presented. Key words: Meningioma. Computed tomography. Magnetic resonance imaging. Infant. ResumoAbstract aumento progressivo do tamanho da cabeça, vômitos, nistagmo e "olhar do sol poente". Há 45 dias a mãe vinha notando que a criança apresentava aumento do tamanho da cabeça, com piora nas úl-timas duas semanas. O paciente se apresentou com nistagmo, "olhar do sol poente", vômitos (três episódios/dia), recusa da alimentação e hipoatividade.Exame físico: paciente prostrado, hipoativo, hipocorado, hidratado, eupnéi-co, afebril, acianótico, perfusão periféri-ca satisfatória, fontanela anterior hipertensa. Ausculta cardíaca: ritmo cardíaco regular em dois tempos, bradicárdico, bolhas normofonéticas, sem sopros. Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular universalmente audível, sem ruídos adventícios. Abdome: flácido, indolor, sem visceromegalias. Genitália: masculina, compatível com a idade. Membros: sem edemas. Peso atual: 6.470 gramas. Perímetro cefálico: 50 cm.Nasceu de parto normal, a termo, sem intercorrências. Pré-natal sem alterações. Chorou quando nasceu. Sem história de cianose e icterícia. Alta com 24 horas de vida. Peso ao nascer: 2.190 gramas; estatura de 44 cm. Mãe com 23 anos de idade, GI/PI/A0, saudável. Pai com 26 anos de idade, saudável. Avó materna hipertensa. Alimentação: leite materno.Foram realizados exames laboratoriais, que mostraram: hemácias: 4,37 milhões/mm 3 ; hemoglobina: 11 g/dl; leucó-citos totais: 6,8 mil/mm 3 ; glicose: 95 mg/ dl; uréia: 24,3 mg/dl; creatinina: 0,3 mg/ dl; sódio: 136 mEq/l; potássio: 5,1 mEq/ l; coagulograma sem alterações; VDRL: não-reagente; anticitomegalovírus: IgG = 38 UA/ml e IgM negativo; anticorpos para toxoplasmose: IgG = 7,7 UI/ml e IgM = 0,1 UI/ml; anticorpos anti-herpes simplex: IgG reativo e IgM não-reativo.A tomografia computadorizada sem contraste (Figura 1) mostrou grande lesão expansiva supra-selar, com extensão à região frontal direita, de densidade mista (áreas isodensas e áreas hipodensas), alargamento dos espaços liquóricos e dilatação ventricular. Não foi realizada a fase contrastada, tendo sido indicada ressonância magnética.A ressonância magnética (Figuras 2 a 7) mostrou lesão expansiva centrada na r...
Os autores fazem uma revisão bibliográfica e analisam a relação entre colelitíase e câncer primário da vesícula biliar, baseados na experiência em 50 casos do Departamento de Cirurgia (Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no período de março/1978 a junho de 1992. A idade média dos pacientes foi de 60,5 anos, predominando nas mulheres (47 casos - 94%). Relatam uma estreita relação entre colelitíase e câncer da vesícula biliar. Ambas as afecções coexistiram em 34 casos (68%) dos pacientes, levando à aprovação da hipótese de que a colelitíase constitui o fator principal na etiopatogenia do câncer vesicular, portanto torna-se imperativo não procrastinar o tratamento cirúrgico da litíase da vesícula biliar.
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