Este estudo, objetivou a analisar a incidência de resistência bacteriana pós infecção por COVID-19. Para a realização dessa revisão de literatura do tipo integrativa, tomou-se como base de estudo: Incidência de resistência bacteriana pós infecção por COVID. Foi realizado o levantamento dos artigos na literatura, para esta revisão, nas bases de dados: LILACS, BVS (biblioteca virtual em saúde), PubMed e Scielo. Foram utilizados, para busca dos artigos, as seguintes palavras-chave e suas combinações nas línguas portuguesa e inglesa: “COVID-19”, “resistência bacteriana” e “coinfecção”. Todas as palavras foram previamente consultadas nos Descritores em Ciências da Saúde (Decs). O levantamento ocorreu entre os meses de abril a junho de 2022. A predisposição para o desenvolvimento de bactérias e fungos está se mostrando evidente em pacientes que contraíram o coronavírus. Pacientes com COVID-19 possuem dimensões relatadas de complicações, incluindo síndrome do desconforto respiratório, taxas de letalidade ou outras variáveis associadas a essas complicações. Dentre as doenças pós síndrome respiratória da COVID-19, foram encontrados estudos de caso de endocardite infecciosa de prótese valvar mitral, endocardite infecciosa da válvula nativa, endoftalmite bilateral, endocardite infecciosa mitroaórtica complicada por insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral hemorrágico, mucormicoses, síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica e linfocitopenia em pacientes com talassemia. São relatos recentes, e ainda são necessários mais estudos para correlacionar a dimensão da gravidade da influência do COVID-19 com a resistência bacteriana. Concluímos que co-infecções com vários micro-organismos são comumente encontradas em pacientes infectados por SARS-CoV-2 que influenciam significativamente a gravidade e taxas de mortalidade por COVID-19.
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