The work of Manfredo Tafuri (1935-1994) remains important for the History of Architecture. His contribuition is often summarized in the filological accent of his research subjects, the critical approach of contemporary trends in architecture and most of all for the interdisciplinarity of his writings, leaning towards other fields of humanities such as philosophy, psicology and sociology. In the overall of his work, the author established connections between Renaissance and Contemporary in different ways to make a point in his essays. The ways he framed different periods of history concerned a specific transit between notions of temporality. In Tafuri's work, time appears as a subject itself and denotes its philosphical origins in the political trends of Italy. This thesis seeks to shed light on one specific aspect of the work of Tafuri. It will work with his most ensaistic works regarding time: The forms of time: Venice and the Renaissance (1993) and Machine et memoir: The city in the work of Le Corbusier (1979). Along with these two articles, we will focus on two seminal books signed by the author: Theories and history of architecture (1968) and Architecture and utopia (1973). Through the study of the temporality in the work of Tafuri, we expect to broaden the understanding of his contribution, shedding light to the pertinence of his critical opinions on architecture, to the persistent dialogue his work with philosophical trends in Italy, and to give a better overall understanding of the interdisciplinary approach of his theory.
Influenciado pelas proposições de Jack Halberstam a respeito das possibilidades de pensarmos uma estética do colapso, este ensaio busca articular a noção de anarquitetura, tal como encontrada nas obras de Gordon Matta-Clark, ao trabalho de Francis Alÿs a fim de pensar a violência organizada dos nossos tempos, à qual Mbembe nomeou “fronteirização”.
O Volume 13 do periódico PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção congrega artigos nas seções de Artigos, Dossiê, Artigos de Revisão e Comunicações, abrangendo as temáticas do impacto das mudanças climáticas no ambiente construído, desempenho ambiental, arquitetura e desempenho, patrimônio, cidade e digitalização. Os impactos das mudanças climáticas no ambiente construído, tema da seção Dossiê, apresentam-se com acentuado olhar para o meio urbano, o que reforça o fato de que atividades poluidoras e deflagradoras do aquecimento global e fenômenos climáticos associados vêm sendo exacerbadas pelos processos de urbanização. O desempenho ambiental é abordado de modo expressivo nesta edição. Alguns trabalhos justificam-se pelos dados do déficit habitacional brasileiro, pela enorme quantidade de habitações irregulares no mundo e pela necessidade de aprimorar o desempenho e promover níveis adequados de conforto ambiental nas habitações. Considerando o desempenho de elementos construtivos, especialmente sobre a exposição solar das fachadas, uma série de artigos neste volume apresenta aplicações e proposições de sistemas construtivos ou estratégias visando aumentar o desempenho das edificações. O projeto arquitetônico também é determinante das condicionantes ambientais internas, caracterizando algumas investigações. O patrimônio arquitetônico foi trabalhado mostrando como o restauro e conservação de edifícios entremeiam a legibilidade da história da construção com as oportunidades oriundas de toda reforma, diante das possibilidades de modernização e desempenho. Os artigos relacionados com o tema de cidades trazem, por um lado, uma contribuição para os aspectos relacionados à qualidade de vida, tendo como foco uma discussão sobre espaços públicos e saudáveis e, por outro, a questão da produção imobiliária relacionada com a habitação social. Finalmente, a temática da digitalização faz interface com a Construção 4.0 discutindo como o ambiente construído incorpora as tecnologias que manipulam e capturam a realidade física no mundo dos dados da digitalização.
É depois de 1196 que Benedetto Antelami esculpe o portal sul do Batistério de Parma. Na luneta em que a coroa está representada tem uma complexa lenda, de origem estranhamente oriental. Trata-se da representação escultórica daquele que foi chamado “O Romance de Baalam e Josafat”, traduzido para o latim nas primeiras décadas do século XII.
ResumoEste trabalho procura estabelecer conexões entre as quatro fases da Revolução Industrial e utopias propostas nas áreas de arquitetura e desenho urbano. O artigo começa com uma revisão geral das quatro fases da industrialização, tentando estabelecer conexões com as respectivas tendências arquitetônicas e urbanas em cada etapa. Da mesma maneira que a Segunda Revolução Industrial e seu novo sistema de produção em massa influenciaram as utopias modernas no início do século XX, os métodos da Terceira e Quarta Revoluções Industriais têm impulsionado novas utopias contemporâneas. A fim de ilustrar essa tese, são apresentados exemplos em diferentes escalas: produtos de consumo, componentes construtivos, unidades habitacionais e desenho urbano. Foi possível concluir que a principal diferença entre as utopias modernas e contemporâneas é uma mudança da maneira de pensar "top-down" para processos "bottom-up" nas diferentes escalas. Novos sistemas de CAD paramétrico e novas máquinas de produção pessoal, tais como as fresadoras CNC, cortadoras a laser e impressoras 3D, e o conceito de personalização em massa, estão permitindo que os usuários se tornem mais participantes na produção de seus bens de consumo, residências, e até mesmo os espaços urbanos. O trabalho termina perguntando aos arquitetos e urbanistas quais serão as próximas utopias, com base nas novas tecnologias esperadas para as próximas décadas.Palavras-chave: Utopias modernas. Revolução industrial. Produção flexível. Mass-customization. FabCity. Abstract This paper seeks to establish connections between the four phases of the Industrial Revolution and architectural utopias in architecture and urban design. We start with an overview of the four phases of industrialization, trying to establish connections to the respective architectural and urban trends at each phase. We argue that in the same way the Second Industrial Revolution and its new mass production system influenced some Modern utopias at the beginning of the 20th century, the Third and Fourth Industrial How to cite this article:CELANI, Gabriela; FRAJNDLICH, Rafael Urano de Carvalho. From prototypical to prototyping: mass-customization versus 20th century utopias in architecture and urban design.
Este artigo procura investigar a leitura que o arquiteto Robert Venturi faz de alguns traços da obra de Le Corbusier, para conceber suas considerações sobre arquitetura e comunicação. Para isso, foram estudadas, de modo breve, as maneiras como Le Corbusier já fazia uso, em sua obra, de algumas categorias que, posteriormente, seriam atribuídas, excelentemente, aos ditos pós-modernos: a retórica, a alusão, a memória dos centro históricos e dos interiores decorados. Tendo em vista a obra geral do arquiteto suíço, é certo que essas categorias aparecem somente nas entrelinhas de seu projeto modernista de reorganização das cidades. Entretanto, uma leitura de minúcias revela alguns temas -especificamente o interesse de Corbusier nos monumentos de Paris, seus pórticos desenhados na Ville contemporaine (1921), e a lareira com motivos surrealistas na cobertura De Beistegui (1929) que seriam objeto de pleno interesse para historiadores e arquitetos da década de 1960. Justamente, nessa recuperação de traços obscuros de Corbusier, Venturi posiciona alguns de seus temas, especificamente em suas soluções residenciais, privilegiando -e, em alguns casos, mesmo exagerando, a imagem chaminé, duplicando sua altura ou colocando-a como grande ordenadora da planta. Todo esse debate será estudado tendo, como pano de fundo, escritos recentes que realizam um balanço crítico das rupturas engendradas pela dita arquitetura pós-moderna com os modernismos. Fazendo uso de considerações de Andreas Huyssen, Paul Virilio e Beatriz Colomina, entre outros, procurou-se ora delimitar, com maior clareza, a fronteira entre essas duas correntes do século 20, ora diluir seus contornos, revelando semelhanças que, eventualmente, fazem-nas indissociáveis. Palavras-chave ResumenEste artículo busca investigar la lectura hecha por el arquitecto Robert Venturi de algunos rasgos de la obra de Le Corbusier, para forjar sus consideraciones sobre arquitectura y comunicación. Para eso se ha estudiado, de manera breve, el modo como Le Corbusier ya usaba, en su obra, algunas categorías que posteriormente serían atribuidas excelentemente a los arquitectos llamados postmodernos: la retórica, la alusión, la memoria de los centros históricos y de los interiores decorados. Observando la obra en general del arquitecto suizo, es cierto que tales categorías se evidencian tan sólo en las entrelíneas de su proyecto modernista de reorganización de las ciudades. Sin embargo, una lectura de detalles, revela algunos temas que serían objeto de pleno interés para historiadores y arquitectos de la década del sesenta, específicamente el interés de Le Corbusier por los monumentos de Paris, sus pórticos diseñados en la Ville contemporaine (1921), y el hogar con motivos surrealistas en la residencia De Beistegui (1929). Es exactamente en esa recuperación de rasgos oscuros de Le Corbusier, que Venturi basa algunos de sus temas, específicamente en sus soluciones residenciales, privilegiando y en algunos casos exagerando la imagen de esta, duplicando su altura, o poniéndola como la gran ord...
Este artigo investiga diferentes instâncias do debate em curso no campo da arquitetura ao longo do processo de redemocratização no Brasil, a partir de artigos publicados entre 1985 e 1990 nas revistas Projeto e Arquitetura e Urbanismo (AU). A reorganização das relações entre Estado e mercado – uma das facetas do processo de redemocratização – deu novos contornos à disputa pela cidade entre os diversos representantes da esfera pública e da esfera privada. Por outro lado, o campo da arquitetura e suas diferentes instâncias participavam ativamente dos debates acerca do processo de redemocratização e, de maneira ora mais, ora menos explícita, seus atores defendiam suas posições políticas e alimentavam os debates acerca da nova Constituição. Havia, portanto, uma via de mão dupla entre as discussões no campo da arquitetura e a disputa pela cidade nos debates acerca da Constituição de 1988. O balanço de algo que pode ser chamado de “herança modernista” no Brasil e, especificamente, a associação entre a prática do planejamento urbano ao Plano Piloto de Brasília, de Lucio Costa, elucida tais posições. Como resultado, aproxima diferentes frentes do debate em curso no meio ao longo do recorte, possibilitando dar a esses anos lastro histórico no âmbito da arquitetura e urbanismo.
O presente artigo investiga uma pequena parte dos possíveis atravessamentos e implicações da função autor como conceituada por Michel Foucault em O que é um Autor?, conferência pronunciada em 1969. Aborda-se sobretudo a organização do campo da arquitetura, sua produção teórica, sua prática projetual e as mudanças que ocorreram ao longo da segunda metade do século XX; com especial atenção para o debate entre correntes historicistas e regionalistas que propunham o abandono dos postulados modernistas, de um lado, e correntes que propunham a retomada crítica desses postulados, de outro.
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