Objetivo: Traçar o perfil geral de estudantes do curso de medicina de universidade particular do estado de Sergipe que fazem uso do tabaco, bem como analisar seus padrões de uso e abuso. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem quali-quantitativa. A amostra obteve 281 estudantes de medicina do 1º ao 6º ano. O instrumento de coleta foi um questionário próprio que abordava início de uso do tabaco, frequência, dependência, causas e consequências. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. Resultados: Foi possível constatar que: 32% dos estudantes questionados fazem ou fizeram, em algum momento, uso do tabaco. Do universo total, 46,7% eram homens que faziam uso em contraste com 24,7% de mulheres. No que diz respeito a etapa do curso em que fizeram uso, as porcentagens maiores correspondem a 3º (14,4%) e a 8º (17,8%). Dos consumidores da droga, 52,4% nunca tentaram parar o uso e, 90% negaram quaisquer disfuncionalidades. Conclusão: Concluiu-se ser elevada a prevalência do tabagismo dentre os alunos de medicina da universidade avaliada, apesar de terem conhecimento da possibilidade das disfuncionalidades, e que tal prevalência é iniciada por fatores como o objetivo de diversão e redução de estresse.
Este artigo buscou analisar a prevalência do uso de anfetaminas por universitários de medicina em uma instituição privada do estado de Sergipe. Trata-se de um recorte de um estudo transversal, descritivo, exploratório e de abordagem analítica quantitativa. A amostra adquirida foi de 281 estudantes de medicina do 1º ao 12º período da graduação. Para avaliação, foi aplicado um questionário específico construído especialmente para esta pesquisa com informações sobre a frequência e motivo do uso dessas substâncias psicoativas, sua relação com o rendimento acadêmico e possíveis transtornos psiquiátricos associados. Dos estudantes presentes nessa amostra, 13% relataram já ter consumido anfetamina em algum momento e que, 51,5% destes, fizeram uso nos últimos 3 meses para manutenção da atenção e vigília sendo que, a maioria referiu consumo diário (21,2%). O principal motivo foi a necessidade da melhora no desempenho acadêmico (72,7%). Dentro do perfil epidemiológico, o sexo masculino e os alunos com idade média de 24 anos foram aqueles com maior prevalência. Conclui-se então, que o consumo de anfetaminas teve uma alta prevalência entre a amostra de universitários do curso de medicina. Com este estudo, torna-se possível colocar o tema em evidência e incentivar novos trabalhos sobre o mesmo.
Objetivo: Avaliar o uso de estimulantes naturais do sistema nervoso central pelos estudantes de graduação de Medicina, verificando o perfil dos usuários, a prevalência, a frequência, os motivos do uso e consequências. Métodos: Trata-se de um recorte de estudo descritivo, de abordagem quantitativa com 281 estudantes do curso em medicina do 1º ao 6º ano em Aracaju, na Universidade Tiradentes. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário com questões relacionadas aos estimulantes naturais. Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva com auxílio do software R Core Team 2020.O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Evidenciou-se que: 93,6% da amostra relatou já ter feito uso, em que 62,98% eram mulheres e 30,60% eram homens. Foi observado que 37,4% utilizam diariamente, 22,8% tinham forte desejo em utilizar e que o maior motivo para o uso está associado a tentativa de obter melhor desempenho acadêmico (63,9%). Conclusão: Conclui-se que o consumo destas substâncias é prevalente e frequente no grupo estudado e que há forte desejo em consumi-las. A motivação para o uso foi tentar melhorar o desempenho acadêmico, no entanto, foram observados prejuízos em relação à qualidade do sono e ao humor.
Objetivo: Avaliar a relação entre o uso de hipnóticos e sedativos e o desenvolvimento de queixas associadas a alterações do humor em estudantes de medicina de uma universidade particular de Sergipe. Métodos: Trata-se de recorte de estudo transversal, de abordagem analítica qualiquantitativa, conduzido com 281 estudantes de medicina de uma universidade em Sergipe. O uso dessas substâncias foi avaliado por aplicação de um questionário próprio criado para este fim. Os dados foram analisados por estatística descritiva com auxílio do software R Core Team 2020 e o nível de significância adotado foi de 5%. O estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Do total de 281 estudantes, 38,1% já haviam consumido hipnóticos e sedativos, sendo a maioria do sexo feminino, e o principal fator motivador para o uso o estresse. 56,1% afirmaram diagnóstico prévio de ansiedade e 27,1%, de depressão. Em relação ao desenvolvimento de queixas associadas a alterações do humor após o uso, 38,3% relataram apresentar-se deprimidos ou desinteressados nas atividades diárias e 50,5% relataram medo, ansiedade e preocupação excessivos. Conclusão: Evidenciou-se relação entre o consumo de hipnóticos-sedativos e o surgimento de alterações do humor associadas a sintomas depressivos e de ansiedade.
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