O presente artigo investiga a política da narratividade vigente no relato das experiências de campo realizadas por redutores de danos de um Programa de Redução de Danos (PRD) de Salvador, Brasil, em 2012. Partimos dos diários de campo dos agentes redutores de danos para analisar quais são as estratégias narrativas engendradas no cotidiano das práticas da RD no campo da saúde pública brasileira. A apreciação das narrativas revela uma singular experiência de cuidado com os usuários de substâncias psicoativas nas ruas da cidade, que se desdobra no cuidado com a própria experiência de campo e de pesquisa. Dessa forma, emerge nas narrativas dos redutores de danos uma articulação entre experimentação e cuidado.
O artigo traça com o filme Meteorango Kid, o herói intergalático uma cartografia, na qual a “curtição” indica estratégias de resistência contracultural no contexto do AI-5, auge da repressão da ditadura civil-militar. Na tela a experimentação do cinema marginal cria uma política minoritária atravessada pela invenção estética que rompe com representação e o cerco da subjetividade edipiana. No filme de André Luiz Oliveira irrompe na tela a angústia de uma juventude “sem futuro” e tal como o Bandido da Luz Vermelha “avacalha e se esculhamba”. Meteorango Kid profana a sagrada família baiana. Com Meteorango o tema da curtição ganha contornos políticos e narrativos gerando aproximações com a Tropicália. O artigo também procura acompanhar os efeitos desse filme no presente, abrindo novos sentidos para aquela experiência.
O artigo traça com o filme Meteorango Kid, o herói intergalático uma cartografia, na qual a “curtição” indica estratégias de resistência contracultural no contexto do AI-5, auge da repressão da ditadura civil-militar. Na tela a experimentação do cinema marginal cria uma política minoritária atravessada pela invenção estética que rompe com representação e o cerco da subjetividade edipiana. No filme de André Luiz Oliveira irrompe na tela a angústia de uma juventude “sem futuro” e tal como o Bandido da Luz Vermelha “avacalha e se esculhamba”. Meteorango Kid profana a sagrada família baiana. Com Meteorango o tema da curtição ganha contornos políticos e narrativos gerando aproximações com a Tropicália. O artigo também procura acompanhar os efeitos desse filme no presente, abrindo novos sentidos para aquela experiência.
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