The international financial crisis of 2008 was triggered in the United States and affected the global financial scenario, since it caused a lack of liquidity in the market and credit was restricted. In this context, the objective of this research was to compare the evolution of credit granted by public and private banks in Brazil before and during the crisis, covering the years 2002 to 2009. The study was conducted through a bibliographic and quantitative research, based on data obtained from the Ministry of Finance and the Central Bank of Brazil. It was found that from September 2008 to December 2009, the growth of credit operations of private institutions was 3.91% compared to a 55.62% increase in public institutions.
RESUMO INTRODUÇÃOAs relações econômicas atuais tornam os países interdependentes. Por isso, as crises que se iniciam em um determinado país podem alastrar-se para outros. A Grande Depressão, que ocorreu em 1929, estagnou a economia americana por anos, e demonstrou a fragilidade do sistema bancário e os riscos nele presentes, devido à assimetria de informação, o que indicou a necessidade de regulamentação financeira (FELIPPI, 2011). A partir da década de 1970, o modelo econômico keynesiano, que defendia a intervenção governamental, deu lugar ao modelo econômico neoclássico, que pregou uma ideologia neoliberal, com redução da participação do Estado e desregulamentação do mercado financeiro em busca da eficiência e autorregulação (BRESSER-PEREIRA, 2010). Com a crise financeira de 2008, tornou-se necessário a implantação de mecanismos mais eficazes de regulação e supervisão, como a consolidação das diversas agências regulatórias norte-americanas e europeias (FARHI; CINTRA, 2009).As crises bancárias têm reflexos nos balanços dos bancos, seja por uma crise de confiança dos investidores ou por insolvência bancária (FELIPPI, 2011), o que pode reduzir o crédito disponibilizado aos agentes econômicos, prejudicando a retomada do crescimento econômico. O crédito torna-se relevante em períodos de recessão, pois de acordo com Araujo e Cintra (2011), a concessão de crédito pode contribuir para minimizar os efeitos de uma crise financeira. O setor bancário, tomando e emprestando recursos para a sociedade, é fundamental para manter o adequado funcionamento dos fluxos financeiros da população, empresas e governo (BOTELHO, 2007).Neste estudo, o objetivo foi comparar a evolução do crédito concedido pelos bancos públicos e pelos bancos privados no Brasil antes e durante a crise, abrangendo os anos de 2002 a 2009. Para tanto foi analisado o comportamento do crédito nos bancos instalados no Brasil, de capital público e capital privado, tanto estrangeiro quanto nacional, nos anos em que o país enfrentou os efeitos da crise financeira, em comparação com os anos anteriores à crise, onde a atividade econômica encontrava-se estável. Durante o período da crise o governo brasileiro tomou uma série de medidas anticíclicas, visando à recuperação da atividade econômica (MINISTÉRIO DA FAZENDA, 2011), será verificado se dentre essas medidas, houve incentivo ao crédito através de bancos de propriedade governamental.
RESUMO INTRODUÇÃOAs relações econômicas atuais tornam os países interdependentes. Por isso, as crises que se iniciam em um determinado país podem alastrar-se para outros. A Grande Depressão, que ocorreu em 1929, estagnou a economia americana por anos, e demonstrou a fragilidade do sistema bancário e os riscos nele presentes, devido à assimetria de informação, o que indicou a necessidade de regulamentação financeira (FELIPPI, 2011). A partir da década de 1970, o modelo econômico keynesiano, que defendia a intervenção governamental, deu lugar ao modelo econômico neoclássico, que pregou uma ideologia neoliberal, com redução da participação do Estado e desregulamentação do mercado financeiro em busca da eficiência e autorregulação (BRESSER-PEREIRA, 2010). Com a crise financeira de 2008, tornou-se necessário a implantação de mecanismos mais eficazes de regulação e supervisão, como a consolidação das diversas agências regulatórias norte-americanas e europeias (FARHI; CINTRA, 2009).As crises bancárias têm reflexos nos balanços dos bancos, seja por uma crise de confiança dos investidores ou por insolvência bancária (FELIPPI, 2011), o que pode reduzir o crédito disponibilizado aos agentes econômicos, prejudicando a retomada do crescimento econômico. O crédito torna-se relevante em períodos de recessão, pois de acordo com Araujo e Cintra (2011), a concessão de crédito pode contribuir para minimizar os efeitos de uma crise financeira. O setor bancário, tomando e emprestando recursos para a sociedade, é fundamental para manter o adequado funcionamento dos fluxos financeiros da população, empresas e governo (BOTELHO, 2007).Neste estudo, o objetivo foi comparar a evolução do crédito concedido pelos bancos públicos e pelos bancos privados no Brasil antes e durante a crise, abrangendo os anos de 2002 a 2009. Para tanto foi analisado o comportamento do crédito nos bancos instalados no Brasil, de capital público e capital privado, tanto estrangeiro quanto nacional, nos anos em que o país enfrentou os efeitos da crise financeira, em comparação com os anos anteriores à crise, onde a atividade econômica encontrava-se estável. Durante o período da crise o governo brasileiro tomou uma série de medidas anticíclicas, visando à recuperação da atividade econômica (MINISTÉRIO DA FAZENDA, 2011), será verificado se dentre essas medidas, houve incentivo ao crédito através de bancos de propriedade governamental.
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