No presente estudo, com base em análise bibliográfica centrada no referencial marxista, buscamos como objetivo geral compreender a funcionalidade da educação formal orquestrada pelo modo de produção capitalista. De forma específica, analisamos a atuação do Estado na criminalização e repressão das lutas que aconteceram na educação na última década, bem como abordamos o proibicionismo por trás das ações da organização “escola sem partido” que está alinhada ao ultraconservadorismo presente nas propostas do governo de extrema-direita no Brasil. Por fim, apresentamos algumas ideias sugestivas sobre o que fazer para enfrentarmos o obscurantismo que se propagou recentemente na educação brasileira e no principal órgão responsável pela aplicação da política educacional institucionalizada, o Ministério da Educação – MEC.
<p>As relações sociais de produção e reprodução tem desde a origem da família, da propriedade privada e do Estado, ou seja, da modernidade estabelecido campos de atuação distintos, mediados pelo Patriarcado se expressado, em espaços desiguais. Apesar das conquistas no campo jurídico e político as mulheres ainda são oprimidas e subordinadas à exploração capitalista. Desde a revolução Russa em 1917, até hoje, as questões estruturais tais como creches, lavanderias, restaurantes públicos; etc, equipamentos sociais que facilitariam a participação política e econômica das mulheres, ainda hoje são bastante limitadas, quando não, destruídas por governos autoritários, ditatoriais e fascistas. O artigo ora apresentado, evidencia as contribuições da vanguardista comunista Clara Zetkin na luta pela emancipação e autonomia das mulheres. </p>
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