<p>Objetivo: caracterizar o perfil do idoso vítima de suicídio e identificar os meios utilizados para cometer o suicídio. Método: estudo epidemiológico, descritivo, realizado em um Instituto de Medicina Legal de referência. A amostra foi constituída de 61 declarações de óbito por suicídio ocorridos no período entre 2007 e 2014. Para a coleta, utilizou-se o questionário. Os dados foram tratados por meio de análise estatística descritiva. Resultados: o perfil do idoso que cometeu suicídio foi o de homens, com baixa escolaridade, aposentados, casados e residentes na capital do estado. Domicílio e enforcamento foram local e meio frequentes. Conclusão: sexo, escolaridade, estado civil, situação laboral e área de moradia foram as principais variáveis que caracterizaram o perfil dos idosos que cometeram suicídio. O meio físico (enforcamento) foi a principal estratégia utilizada, e o espaço privado (o domicílio) foi o local de escolha para cometer o ato. <br />Descritores: Mortalidade. Idoso. Suicídio.</p>
Introdução: Em uma esfera global, as pesquisas, frequentemente são incentivadas no contexto acadêmico e durante a graduação há reconstrução e sedimentação de valores, além de construção do conhecimento acerca de aspectos éticos e bioéticos em pesquisa. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos acadêmicos de uma Instituição de Ensino Superior sobre Ética e Bioética na pesquisa em Enfermagem. Método: Estudo de natureza qualitativa, descritiva desenvolvido em uma Instituição de Ensino Superior (IES) no Estado do Piauí com 12 acadêmicos do Curso de enfermagem no período de março a junho de 2016 por meio da aplicação de uma entrevista estruturada com perguntas abertas. Resultados e discussão: Os acadêmicos apresentam dificuldades em atribuir conceitos e/ou diferenciar princípios bioéticos. A educação ética em pesquisa é mencionada como fator influenciador na percepção/conhecimento de acadêmicos inexperientes no desenvolvimento de pesquisas. A oferta e didática dos professores foram referidas como satisfatórias. Conclusão: Apesar de relatarem, em sua maioria, satisfatoriedade na oferta das disciplinas e didática dos professores, muitos confundem ou não sabem atribuir conceitos ou diferenciar princípios bioéticos construindo ideias limitadas acerca destes.
Objetivo: analisar aspectos éticos, bioéticos e legais dos protocolos de pesquisa de enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior. Metodologia: pesquisa quantitativa, retrospectiva, exploratório-descritiva, desenvolvida no Comitê de Ética e Pesquisa de uma Instituição de Ensino Superior no Estado do Piauí por meio do preenchimento de um formulário com dados obtidos de 166 protocolos desenvolvidos por graduandos de enfermagem entre 2008 a 2014, processados pelo Statistical Package for Social Science for Windows. Resultados: quanto aos princípios atendidos, prevaleceu a autonomia (94,55%); beneficência (100%) e não maleficência (100%), nas pesquisas com resolução 466/2012; e a justiça (100%) prevaleceu na 196/1996. Na minimização dos riscos (96,40%) das pesquisas com resolução 196/1996 não se mencionaram tais métodos e 80% com resolução 466/2012 abordaram tais medidas. Quanto à confidencialidade e privacidade, na resolução 466/2012 (83,64%) apresentaram-se tais meios, já na 196/1996 (60,36%) não se mencionaram esses métodos. Na adoção de meios para proteção da população vulnerável, a 466/2012 (94,55%) não apresentou registro para esse dado e na 196/1996 (13,51%) desse grupo não se mencionaram tais meios. Conclusão: observou-se que a maioria das pesquisas com resolução 196/1996 não atendeu a todos os aspectos éticos e bioéticos, sendo os estes os princípios relevantes para a prática da experimentação.Descritores: Enfermagem. Bioética. Ética. Pesquisa.
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