No Brasil, uma das formas de efetivação das ações que proporcionam uma assistência segura e livre de danos, são os Núcleos de Segurança do Paciente. Esses núcleos possuem como premissa proporcionar maior segurança e qualidade nos serviços de saúde, com a articulação dos processos de trabalho e a disseminação de informações para a equipe multiprofissional. Este estudo tem como objetivo relatar a experiência de pesquisadores na implantação de ações recomendadas/protocoladas pelo Ministério da Saúde, para o Núcleo de Segurança do Paciente. Trata-se de um estudo descritivo sobre a participação de discentes do curso de Enfermagem na implementação de um Núcleo de Segurança do Paciente em um hospital público de média complexidade, localizado no interior de Pernambuco, Brasil. Esse processo decorreu-se baseado nos seis passos para a Segurança do Paciente estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde. Dessa forma, foram definidos os planos e metas para as implementações de práticas seguras nesse serviço de saúde. As ações de implantação dos protocolos de segurança foram desenvolvidas em 7 etapas e contou com a participação da equipe multiprofissional da instituição, a direção, coordenadores de setores, profissionais do núcleo e equipes da Unidade de Terapia Intensiva. A participação no Núcleo de Segurança fortalece o senso crítico-reflexivo dos acadêmicos de Enfermagem, por meio da ação direta e da colaboração na construção e aplicação de práticas seguras para toda a equipe de saúde, o que favorece o desenvolvimento de habilidades técnicas e gerenciais de qualidade essenciais para o serviço. Palavras-chave: Enfermagem; Segurança do Paciente; Cultura de Segurança do paciente; Núcleo de Segurança do Paciente; Qualidade da Assistência à Saúde; Gestão em Saúde.
Objetivo: construir e validar roteiro de entrevista motivacional breve para profissionais da saúde em serviços de assistência especializada, com ênfase no acolhimento e motivação de pessoas vivendo com HIV. Métodos: estudo metodológico realizado com nove juízes especialistas e avaliação com nove enfermeiros. O roteiro foi construído com base em referencial científico internacional e estruturado em cinco fases, visando sistematizar a comunicação terapêutica entre profissional e usuário. Considerou-se válido o item com Índice de Validade de Conteúdo maior que 0,8 ou cuja proporção de concordância, verificada com o teste binomial, foi estatisticamente igual ou superior a 80%. Resultados: todos os itens foram avaliados como pertinentes e o Índice de Validade de Conteúdo teve média de 0,95 pelos juízes e público-alvo, respectivamente. Conclusão: o roteiro foi validado quanto ao seu conteúdo e aparência e pode ser utilizado como ferramenta de acolhimento e motivação em serviços de assistência especializada para pessoas vivendo com HIV.
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