Objetivo: Elaborar a Curva ABC de medicamentos em uma Unidade básica de saúde do município de Belém-PA, demonstrando sua relevância para o controle de estoque eficiente. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal, que usou informações do gerenciamento de medicamentos utilizados na UBS, através de dados coletados das requisições mensais de medicamentos do período de setembro de 2017 a agosto de 2018. Os dados foram analisados no programa Microsoft Office Excel® 2013. Resultados: Dos 268 medicamentos padronizados, observou-se ausência de 105. Dos 112 do estoque da atenção básica, a classe A representou 18,42% destes medicamentos representando 69,76% dos custos, a classe B 21,05% dos itens e representou 19,25% das despesas, a C 60,53% dos itens com 10,99% de custos. Na urgência e emergência, dos 51 medicamentos, as classes A e B corresponderam a 14,29% dos fármacos e a classe C a 71,43%. A demanda financeira, foi de: 68,93% (A), 20,26% (B) e a C de 10,81%. Conclusão: É importante investir no gerenciamento de medicamentos, para a racionalização dos recursos, da terapia farmacológica e evitar quebra do estoque.
A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das infecções mais presentes na prática clínica e pode ser considerada a segunda mais comum em humanos. A ITU apresenta valores elevados quanto ao número de casos ao redor do mundo. Os pacientes mais afetados são mulheres saudáveis com vida sexual ativa, idosos e grávidas. O objetivo do estudo, foi identificar a prevalência de mulheres com possível infecção do trato urinário atendidas em um laboratório privado de Belém – PA. Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, onde foram coletados dados, como perfil social, doença pré-existente e presença de sintomatologia e/ou resultado laboratorial de possível ITU, do período de 01/07/2020 a 31/07/2021. Do total de 3240 pacientes, 1035 (31,94%) de resultado positivo para ITU. Quanto à sintomatologia revelou-se que 71% não possuíam sintomas sugestivos. Foi observado que 408 (12,59%) pacientes não acessaram seus resultados de exames. O microrganismo mais prevalente nas culturas das pacientes que não acessaram seus resultados foi E. coli (76%). Torna-se imprescindível que os pacientes, ao realizarem seus exames de urina rotina e urocultura, tenham acesso aos seus diagnósticos, para o correto tratamento e evitando a exposição a riscos devido a ITU não tratada.
A ocorrência de Infecção do Trato Urinário na gravidez pode acarretar sérias complicações, estando associada a morbimortalidade materna e perinatal significativas e por esse motivo, deve sempre ser encarada como complicada, seja em casos de cistite e pielonefrite ou mesmo quando acontece na forma de bacteriúria assintomática, tendo indicação absoluta de tratamento também nesse caso. Com objetivo de investigar se há evidências da prática profissional; em especial do farmacêutico no contexto dos laboratórios de diagnóstico clínico, quanto ao diagnóstico precoce e exato de infecções assintomática do trato urinário em gestantes e a melhoria de desfechos clínicos, epidemiológicos, humanísticos, econômicos, acesso e equidade; assim como, quanto ao uso racional de medicamentos e qualidade de vida. Revisão sistemática e síntese narrativa. Há evidências de que o diagnóstico precoce e exato de infecções assintomática do trato urinário em gestantes melhora desfechos clínicos, epidemiológicos, humanísticos, econômicos e de acesso e equidade; assim como, do uso racional de medicamentos. Observou-se uma carência de evidências da prática profissional no contexto dos laboratórios de diagnóstico laboratorial; em especial do farmacêutico, categorizadas em intervenções profissionais, organizacionais, governamentais, financeiras e multifacetadas.Palavras-chave: Gestante, Infecção do trato urinário, Diagnóstico laboratorial.
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