Trata-se de uma revisão narrativa da literatura que buscou evidências científicas recentes sobre a administração de fármacos comumente utilizados na área obstétrica no ambiente hospitalar, com o objetivo de confeccionar um guia prático de administração de medicamentos que sirva de apoio a todos os profissionais de saúde da mulher. A pesquisa foi realizada de junho a novembro de 2022, a partir de publicações científicas indexadas nas bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura da América Latina e do Caribe), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), UP TO DATE, Google Acadêmico e em livros, manuais e sites especializados. A utilização apropriada de medicamentos é essencial para a segurança do paciente. Mulheres no período grávido puerperal geralmente apresentam condições de saúde que requerem o uso de fármacos, porém a falta de informação e as dúvidas relativas à administração de medicamentos nesta etapa da vida pode resultar em tratamentos insuficientes ou incorretos. Para a elaboração do guia foram selecionadas informações acerca da indicação medicamentosa, características farmacológicas, dose e via usual, cuidados na administração, efeitos colaterais, reações adversas, contra indicações e compatibilidade com amamentação dos principais fármacos utilizados pelas gestantes e puérperas no ambiente hospitalar. Espera-se que, com a divulgação deste guia, ele se torne um instrumento a ser utilizado por profissionais e estudantes da área da saúde, a fim de contribuir para a segurança medicamentosa impactando na qualidade da assistência e minimizando as iatrogenias para o binômio mãe-feto.
Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, que buscou evidenciar as contribuições para a prática assistencial a partir de publicações científicas de enfermagem indexadas nas bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura da América Latina e do Caribe), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) BDENF (Base de dados da Enfermagem), Google Acadêmico e UP TO DATE. A pesquisa foi realizada de junho a setembro de 2022. A gestação de alto risco é considerada quando existe algum distúrbio ameaçador à saúde da mãe e/ou do feto. As produções científicas voltadas à temática da atuação de enfermagem num setor de Alto Risco obstétrico foram delimitadas como objeto de estudo, tendo como bases algumas questões norteadoras: Quais são as principais patologias e cuidados desenvolvidos pelo enfermeiro na gestação de alto risco, no ambiente hospitalar? Tem por objetivo identificar a produção de conhecimento da enfermagem em relação aos cuidados de enfermagem na gestação de alto risco e fundamentar a prática baseada em evidências científicas. É necessário o fomento à pesquisa nessa temática, a fim de criar evidências científicas para nortear o cuidado da enfermagem obstétrica. Ressalta-se a importância de realizar outras pesquisas relacionadas à implementação da sistematização de assistência a gestantes de alto risco, para possibilitar uma melhora na qualidade do cuidado e desenvolver as etapas do processo de enfermagem, com a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem.
Dentre os trabalhadores da saúde, o Agente Comunitário de Saúde (ACS) tem se tornado um profissional de extrema importância na estratégia da Atenção Primária. O risco aumentado para doenças crônicas no que diz respeito à saúde do trabalhador, pode resultar em absenteísmo e invalidez e repercutir na qualidade do trabalho. Ainda são escassos os trabalhos que se dedicam a avaliar os fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis nesta população. O Objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco modificáveis para as doenças crônicas não transmissíveis e as variáveis associadas entre os ACS. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. Para a revisão foram utilizadas as seguintes bases de dados: Scielo, Medline, Lilacs e Biblioteca Virtual em Saúde, nas buscas foram realizadas combinações com o operador booleano “AND” com os descritores “Agentes comunitários de saúde”, “Doença crônica” e “Fatores de risco”. A pesquisa bibliográfica realizada resultou em 59 artigos científicos que tiveram os seus títulos lidos, destes foram selecionados 23 para a leitura dos resumos, sendo incluídos após esta fase 11 estudos mais condizentes com a proposta do trabalho. Os critérios de inclusão foram pesquisas publicadas na íntegra em forma de artigo nos idiomas português e inglês, no período de 2017 a julho de 2022. Os critérios de exclusão foram publicações repetidas e artigos que não abordavam a referida temática. Resultados: Os fatores de risco associados às doenças crônicas, consistentemente apontados na maioria dos estudos foram hipertensão arterial, a obesidade e o diabetes mellitus. Quanto aos comportamentos de risco o sedentarismo e as práticas alimentares inadequadas, como o consumo excessivo de sal, gordura e de alimentos ultraprocessados, foram os mais prevalentes. Identifica-se ainda riscos influenciados por fatores sócio demográficos desfavoráveis, principalmente a baixa renda e menor escolaridade. Parcela significativa dos estudos apresentou alta prevalência e presença simultânea de três ou mais fatores de risco para o desenvolvimento das doenças crônicas em agentes de saúde. A ocorrência simultânea ou a aglomeração de comportamentos de risco em um indivíduo, aumenta ainda mais o risco e a demanda por cuidados de saúde. Conclusões: Os achados da pesquisa demonstram a importância da implementação de intervenções passíveis de promover melhorias nos hábitos de vida dos ACS. É importante ressaltar que o agente comunitário de saúde também é considerado um profissional multiplicador fundamental no desenvolvimento de ações em saúde. Acredita-se que a melhor compreensão da saúde desta população propiciará a possibilidade de implementar políticas públicas mais eficazes com vistas a diminuir agravos e mortes em decorrência das doenças crônicas não transmissíveis.
Antes de recorrer à analgesia, a dor do parto pode ser aliviada com métodos alternativos e não farmacológicos, ou seja, recursos naturais, que não são medicamentos. Há uma grande variedade de técnicas que, trabalhando aspectos psico-emocionais e espirituais da mulher, reduzem o sofrimento dela.
No geral, os métodos alternativos são técnicas de baixo custo e acessíveis, que podem ser utilizadas na maioria dos locais onde o parto possa ocorrer.
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