Resumo Este artigo investiga a influência de algumas características do entorno urbano sobre a temperatura do ar, considerando parâmetros urbanos como o coeficiente de ocupação do solo (CO), coeficiente de vegetação urbana (CVU), fator de visão de céu (FVC) e coeficiente de cobertura do solo (CCS). O espaço amostral utilizado é o campus da Universidade Federal de São Carlos, em São Carlos, SP, Brasil. O método emprega dataloggers para medições de temperatura do arem diferentes pontos de coleta, além da determinação de índices urbanísticos nesses pontos amostrais. Os dados térmicos e urbanísticos são relacionados entre si por desenvolvimento de modelos deredes neurais artificiais (RNA), considerando-se três raios de abrangência ao redor dos pontos amostrais: 25 m, 50 m e 100 m. Dentre os modelos de previsão desenvolvidos, o de melhor desempenho é incorporado a um sistema de informação geográfica (SIG), permitindo a simulação de dados para outros pontos do campus e viabilizando a criação de mapas térmicos mais detalhados. Os resultados demonstram que o CVU é o elemento mais significativo na determinação do padrão térmico do campus e que os modelos de RNA associados à plataforma SIG podem ser instrumentos úteis para o apoio às ações que visem a qualidade térmica do campus.
O Estatuto da Cidade é a Lei Federal de nº 10.257 de 10 de Junho de 2001 que se destina a organizar preceitos da política Urbana do Brasil. Ele foi instituído a partir da necessidade de ordenar os espaços urbanos frente à acelerada expansão populacional e ordenamento ineficaz da terra.
O artigo reflete sobre o questionamento proposto pelo 3ª. Jane’s Walk – Caminhar além dos pés: como lidar com mudanças onde os limites entre o privado e público e o que está dentro e fora são questionados? O texto começa contextualizando o evento em relação à crise sanitária de 2020. Em um segundo momento analisamos os fatos e eventos que levaram a humanidade a assumir o surgimento de uma nova concepção espacial e papel do Ciberespaço no contexto. A seguir, comentamos as atividades propostas no festival pelos participantes, focando especialmente na atividade proposta pelo coletivo Cartografia da Hospitalidade. Concluímos o artigo com reflexões sobre o protagonismo do ciberespaço como meio de comunicação e suporte de memória da humanidade e a necessidade de encarar a realidade da exclusão digital: resiliência é preciso, assim como estender a mão e abrir portas.Palavras-chave: cartografia da hospitalidade, ciberespaço, Jane’s Walk, urbanismo contemporâneo, habitar e arquitetura.
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