O presente artigo de revisão bibliográfica, objetiva caracterizar a Rota Bioceânica na perspectiva da economia criativa e do desenvolvimento local. Tal rota terá 2,2 mil km entre Campo Grande e Antofagasta. No roteiro da Rota denota-se a passagem por 12 cidades. Um tratado já firmado diz respeito a uma ponte ligando Porto Murtinho a Carmelo Peralta no Paraguai. Viés importante é o turístico da Rota. Pela diversidade de atrações nos quatro países, a potencialidade para o desenvolvimento turístico é imensa, o planejamento deve envolver o poder público, setor privado e comunidades locais. A ideia de desenvolvimento corresponde à ação de desvelamento, crescimento, desabrochar de algo, comportando variadas locuções a exemplo de local, social, econômico, político, territorial, comunitário, sustentável, endógeno, exógeno, no local, horizontal, vertical e humano, entre outros. A economia criativa têm sua origem na criatividade individual, habilidade e talento e têm um potencial de riqueza e criação de empregos através da geração e exploração da propriedade intelectual.
A espiritualidade sempre fez parte da esfera do homem, mas, quando se trata de uma vida saudável, não é raro encontrar teorias e abordagens que procuram excluir a espiritualidade da vida humana. O Artigo apresentado trata de um estudo sobre a espiritualidade como uma condição básica para uma boa saúde, seja física ou psíquica. Outrossim, procurou mostrar que alguns argumentos que acusam a falta de cientificidade da espiritualidade não se sustentam, especialmente nas questões psíquicas, em que cada vez mais cresce a importância de uma vida espiritual saudável. Nesse sentido, foi dedicado uma parte especial para explanar sobre a logoterapia e algumas de suas abordagens empíricas, que comprovam a eficácia de uma vida espiritual saudável.
Este artigo tem como tema a humanização das cidades e objetiva identificar o direito à cidade e o desenvolvimento local como instrumentos de efetivação da humanização do espaço urbano. A pesquisa é bibliográfica e procurou interpretar e correlacionar reflexões de autores referência nas temáticas tratadas como Lefebvre, Harvey, Jacobs, Gehl, Ávila e Max-Neef. O estudo ressaltou a importância do desenvolvimento local e do direito à cidade como eixos de políticas públicas e formas de alcançar o protagonismo do ser humano nas cidades.
<p>O presente artigo tem por tema a Política Pública de democratização ao acesso à terra, Reforma Agrária, e o fenômeno de polarização no âmbito político-social. O objetivo é analisar a execução da Reforma Agrária, identificar os vícios na sua implementação e propor intervenções às dificuldades apontadas pelos acampados e assentados, estes beneficiários diretos da Reforma Agrária. O método utilizado foi o dedutivo, com base em pesquisa bibliográfica, documental e base de dados dos órgãos Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul (MPF/MS), além de visitas a Assentamentos e entrevistas informais com membros de movimentos sociais que reivindicam a execução da Reforma Agrária. Como resultados apontam-se a conclusão de que a polarização não ocorre no âmbito científico quando se fala da referida Política Pública, percebeu-se nas obras analisadas uma divisão tênue entre estudiosos com posicionamento direcionados mais para questões econômicas enquanto outros acreditavam que as questões sociais eram mais importantes. Já em relação aos resultados das propostas de Intervenção, foram enumerados os Vícios da Reforma Agrária, entre os quais se citam: Aquisição de terras inapropriadas para produção; falta de convergência entre os assentados; desqualificação técnica dos assentados entre outros e cada um desses tópicos foi enfrentado como se fosse um vício a ser sanado.</p>
A temática do presente estudo foi a personalidade e a capacidade das pessoas com deficiência. O objetivo geral deste artigo foi analisar as mudanças trazidas pela Lei nº 13.146/2015 para as pessoas com deficiência no que se refere à capacidade das pessoas naturais. Os objetivos específicos são verificar os conceitos de capacidade na história, identificar os mecanismos que motivaram a criação da lei, verificar as alterações em relação ao Código Civil e abordar as consequências das mudanças no âmbito prático. O tipo de pesquisa foi bibliográfico e procurou apresentar como resultado que toda mudança em ensino e em infraestrutura, seja nos locais públicos, privados ou em meios de transporte ainda precisam ser assumidos pela sociedade em geral se o objetivo for incluir as pessoas com deficiência e dar-lhes a possibilidade de se tornarem pessoas independentes.
Desde os fi lósofos gregos, germinais da fi losofi a ocidental, o ser humano é defi nido como um ser social. Aqui não cabe ques onar sobre quem nasceu primeiro, se a pessoa ou a organização. O que é mais importante saber é quando essa organização começou. Segundo Sloterdijk (1999), viver em sociedade é algo que aconteceu antes mesmo dos grandes impérios, com as hordas. A par r do momento em que passou a se organizar de forma cole va, a sociedade pôde ser defi nida como um grande parque humano, no qual a diversidade se instalou e permi u que clãs, etnias, povos pudessem viver, mesmo que em meio a confl itos de interesses individuais e cole vos, com um mínimo de harmonia. O império, o governo e a organização social passaram então a ser administrados pela polí ca.O ser humano é, assim, o único ser que constrói formas e modos de regular a ação, seja ela tomada em seu aspecto de relação do homem com a natureza, seja em seu aspecto de relação homem-homem, isto é, em seu aspecto social. O segredo para se construir uma sociedade mais justa, mais humana e mais fraternal é pelo fortalecimento das relações não somente com a natureza, mas também homem-homem. As formas dessas relações não são naturais, como entre os animais; na verdade, são mediadas pela razão.De todo modo, pode-se afi rmar que não há humanidade, homem, sociedade sem polí ca. A interpretação da realidade social, a capacidade de atuação do homem sobre a natureza e a criação de novas condições de existência são importantes para se compreender as relações sociais e por que pessoas, grupos e ins tuições se deixam enfronhar pela polí ca. Seu guarda-chuva está aberto a todos, desde que se subordinem às suas regras.Em "A Polí ca", Aristóteles (2018) afi rma que o Homem é um animal polí co. A razão pela qual ele pode afi rmar isso é que, segundo a sua observação, somente ele possui a linguagem e a linguagem é o fundamento da comunicação. Em relação aos demais animais, estes, segundo Aristóteles, são singulares. Eles só exprimem dor e prazer. Quanto ao homem, este u liza a palavra (lógos), o que lhe dá a capacidade de processar o julgamento entre o bem e o mal, o certo e o errado. Desse germinal, a palavra Polí ca passou a ser empregada durante séculos, para indicar a par cipação dos indivíduos na vida social ligada à cidade-estado grega, o que era algo apenas redu vel à pólis, para assumir a dinâmica de um conceito substan vo, qualita vo e superla vo.A polí ca, no seu germinal grego, surgiu como uma forma de rompimento com os ditames das hordas, com o poder patriarcal, isto é, exercido pelo patriarca ou pelo chefe polí co. O que o ser humano queria era proteção econômica, militar e familiar. Assim, foram criados os laços de dependência e também de lealdade dos súditos em relação ao soberano.Quando Roma capturou Atenas pelas armas (146 a.C.), Atenas capturou Roma pela sabedoria. Essa união de forças levou à separação da autoridade pessoal privada do chefe de família do poder impessoal público, pertencente à cole vidade. Em certo sen do, o passo mais importante nesse p...
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