O objetivo deste trabalho foi testar metodologias de mapeamento digital de solos (MDS) e avaliar a possibilidade de extrapolação de mapas entre áreas fisiograficamente semelhantes. A área de referência para o treinamento do modelo localizou-se no Município de Sentinela do Sul, RS, e a extrapolação foi feita para o Município Cerro Grande do Sul, RS. Desenvolveram-se pelo MDS modelos com o uso de variáveis ambientais, como preditoras, e as classes de solos - obtidas de um levantamento convencional na escala 1:50.000 - como variáveis dependentes. Testou-se o uso combinado de dois modelos de árvore de decisão (AD), treinados em duas paisagens com diferentes classes de drenagem. Para Sentinela do Sul, a concordância dos mapas preditos com os produzidos pelo levantamento convencional foi avaliada por matrizes de erro. Como a importância dos erros de mapeamento é variável, criou-se uma matriz ponderada, para atribuir diferentes importâncias aos erros específicos de mapeamento entre as distintas unidades de mapeamento. A acurácia do mapa de Cerro Grande do Sul foi avaliada pela verdade de campo. A extrapolação dos mapas gera resultados satisfatórios, com acurácia maior do que 75%. O uso de modelos com duas AD separadas por paisagens homogêneas gera mapas extrapolados com maior acurácia, avaliada pela verdade de campo.
A constituição brasileira possui um caráter vanguardista em relação às especificidades acerca da relação homem e natureza, mesmo se comparado a outros países mais tradicionais. O presente trabalho descreve e analisa o histórico dos códigos florestais no Brasil, procedendo a uma comparação entre o código antigo e o projeto de lei do novo código florestal. Buscou-se demonstrar as transformações que as alterações no Código Florestal ocasionariam numa bacia hidrográfica, por meio de um estudo de caso, por intermédio de técnicas de geoprocessamento de imagens e utilização de Sistema de Informação Geográfica. As alterações mencionadas causam uma mudança no total da Área de Preservação Permanente (APP) e que, pela utilização dessas técnicas, podem ser mensuradas e demonstradas de forma ilustrativa. Para tanto, foi escolhida a bacia do ribeirão Engenho de Ferro, localizada no município de Ibiporã/PR e espacializou-se a APP do local segundo o “novo” e o “velho” Código Florestal. A partir de então, foram feitas as comparações. Ademais, Por meio dos dados adquiridos, levantados e analisados, notou-se que em nenhum dos códigos florestais a APP oficial foi atingida.
A análise integrada do ambiente tem se mostrado fundamental para subsidiar as propostas de gestão e planejamento, pois possibilitam identificar as potencialidades e fragilidades da área analisadas em face dos diferentes tipos de uso da terra. Este trabalho tem por objetivo elaborar uma série de mapas temático de uma propriedade rural no interior do estado do Paraná, para que as informações por eles gerados subsidiem a elaboração de um projeto de gestão e planejamento da propriedade. Para tanto, foram gerados mapeamentos temáticos, utilizando-se as bases cartográficas oficiais do IBGE, imagens de satélite e o Modelo Digital de Elevação (MDE) Topodata. Com o uso de ferramentas de geotecnologias, foram levantadas informações de forma rápida e de baixo custo, gerando mapas de localização da propriedade, de uso da terra, dos solos, de altitude, de declividade, de insolação e de índices de evapotranspiração anual, índice de umidade topográfica e potencial à erosão laminar. A partir análise dos documentos cartográficos gerados, é possível obter informações das caracteríticas do meio físico que possibilitam o proprietário rural definir adequadamente os tipos de cultivos nas parcelas de sua propriedade. Na propriedade analisada observa-se as áreas com suscetibilidade à erosão laminar e a necessidade de medidas de prevenção e controle para uma produção rentável e sustentável.
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