Diabetic foot ulcers (DFUs) are major complications of Diabetes mellitus being responsible for significant morbidity and mortality. DFUs frequently become chronically infected by a complex community of bacteria, including multidrug-resistant and biofilm-producing strains of Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa. Diabetic foot infections (DFI) are often recalcitrant to conventional antibiotics and alternative treatment strategies are urgently needed. Antimicrobial Peptides (AMPs), such as pexiganan and nisin, have been increasingly investigated and reported as effective antimicrobial agents. Here, we evaluated the antibacterial potential of pexiganan and nisin used in combination (dual-AMP) to control the growth of planktonic and biofilm co-cultures of S. aureus and P. aeruginosa clinical strains, co-isolated from a DFU. A DFU collagen three-dimensional (3D) model was used to evaluate the distribution and efficacy of AMPs locally delivered into the model. The concentration of pexiganan required to inhibit and eradicate both planktonic and biofilm-based bacterial cells was substantially reduced when used in combination with nisin. Moreover, incorporation of both AMPs in a guar gum delivery system (dual-AMP biogel) did not affect the dual-AMP antimicrobial activity. Importantly, the application of the dual-AMP biogel resulted in the eradication of the S. aureus strain from the model. In conclusion, data suggest that the local application of the dual-AMPs biogel constitutes a potential complementary therapy for the treatment of infected DFU.
Resumo: Neste artigo, procuro avaliar o sentido para o projeto dedutivo da Crítica da Razão Pura da distinção, apresentada no §18 dessa obra, entre unidade objetiva e unidade subjetiva da apercepção. Primeiramente, apresento o objetivo geral e os passos fundamentais da dedução transcendental das categorias do entendimento. Em seguida, identifico o esboço de uma estratégia argumentativa, inaugurada no §18 da Dedução, fundada na compreensão da unidade subjetiva da apercepção como um juízo de percepção acerca de "objetos subjetivos". Finalmente, defendo que uma dedução assim construída não é uma prova consistente da possibilidade do conhecimento objetivo, na medida em que pretende se furtar à tarefa de demonstrar que as categorias do entendimento são condições da possibilidade da nossa percepção pré-judicativa de objetos sensivelmente intuídos.Palavras chave: Conhecimento. Apercepção. Dedução. Sentido interno. SUBJECTIVE APPERCEPTION AND OBJECTIVE KNOWLEDGE: A STUDY ON DE ROLE OF §18 IN THE STRATEGY OF CPR`S B DEDUCTION.Abstract: In this paper I shall investigate the meaning of the distinction, proposed by Kant in section 18 of his first Critique, between objective and subjective unity of apperception for the entire deductive program of this work. Firstly, I shall present my interpretation of the main steps and goals of the transcendental deduction of the categories of understanding. Secondly, I discuss the existence in section 18 of an argumentative strategy grounded upon the interpretation of the subjective unity of apperception as a judgment of perception about "subjective objects". Finally, I argue that a so construed deduction does not amount to a consistent demonstration of the * Este artigo foi produzido com o apoio do CNPq, através de bolsa de produtividade em pesquisa.
RESUMO:A tese fundamental da Estética kantiana contida na Crítica do Juízo é a de que os juízos de gosto, eminentemente subjetivos, proferidos com base num sentimento de prazer desinteressado da existência do objeto julgado e não fundados em conceitos do entendimento ou ideias da razão prática, apresentam validade universal. "Universalidade estética" é o conceito-chave com base no qual a terceira Crítica, que já havia afrontado as estéticas racionalistas com a tese da não-conceptualidade do juízo de gosto, rechaça, no outro fl anco, o ceticismo estético dos defensores de um gosto privado e incomunicável. Em sua versão expositiva e analítica, o tema da universalidade do gosto é discutido no segundo momento da Analítica do Belo, que se conclui com a tese de que "belo é o que apraz universalmente sem conceito". A essa conclusão Kant chega, tendo estabelecido no §8, entre outras coisas, a distinção entre a universalidade própria dos juízos refl exionantes estéticos e uma certa universalidade que se deve reconhecer em juízos determinantes de conhecimento teórico ou prático. À primeira, Kant atribui três títulos: o acima referido de "universalidade estética" (ästhetische Allgemeinheit), o de "validade comum" (Gemingültigkeit) e o de "validade universal subjetiva" (subjektive Allgemeingültigkeit). Quanto à segunda, a Analítica parece pretender batizar com os nomes supostamente equivalentes de "universalidade lógica" (logische Allgemeinheit) e "validade universal objetiva" (objektive Allgemeingültigkeit). O que defendo, no presente trabalho, é que a inteligência da noção de universalidade estética fi ca comprometida por três níveis de ambiguidade presentes no estabelecimento desses conceitos. Primeiramente, discutirei as difi culdades concernentes à apresentação kantiana dos conceitos de "universalidade" (Allgemeinheit) e de "validade universal"
O presente trabalho é uma análise da dedução fornecida por Kant, na Crítica da Faculdade do Juízo Estética, dos juízos de gosto puros. Apresentamos, em primeiro lugar, a relação entre a "Estética" kantiana e o projeto de uma crítica do poder de julgar. Acompanhamos, em seguida, o percurso expositivo da Análitica do Belo em sua tarega de estabelecer as reivindicações fundamentais de nosso juízo de gosto. Discutimos finalmente as exigências e liberdades que o caráter estético desse juízo impõe a quem pretenda provar sua necessidade e sua validade universal e mostramos como A Análitica do Belo, particularmente em seu quarto momento, antecipa e explicita o sentido dessas exigências.
O presente artigo é um comentário do projeto kantiano de refutação do idealismo com foco especial no Quarto Paralogismo de ambas as edições da Crítica da Razão Pura, intitulado “Paralogismo da Idealidade (da relação externa)” (A366-380) (“Refutação A”). Nele defendo que, ao contrário do que se aceita consensualmente, e ao contrário do que Kant explicitamente defende na sua classificação qualitativa do gênero argumentativo que ele chama de “objeção”, que encontramos na seção da Crítica intitulada “Reflexões sobre o conjunto da psicologia pura em consequência destes paralogismos”, a objeção da Crítica ao autor dos Paralogismos não é, unanimemente, uma objeção crítica. Mais precisamente: considerado o conjunto da reflexão kantiana sobre o tema central do Quarto Paralogismo (QP), a objeção kantiana ao seu autor, isto é, ao chamado idealista cartesiano, ou idealista problemático, é uma objeção dogmática. Com isso quero dizer que, para Kant, nunca se tratou apenas de provar que a prova da tese idealista do QP é sem fundamento. Não apenas a refutação que encontramos no QP, mas o conjunto da reflexão kantiana contra o idealismo envolve uma defesa explícita de que a tese idealista sobre a existência do mundo externo é uma proposição que tem valor de verdade determinável. Ela é, num certo sentido, verdadeira, num certo sentido, falsa, dependendo tanto do texto kantiano que tomamos por base - se a Refutação de 81 ou a de 87 -, quanto da acepção em que se toma a expressão “mundo externo”, ou “coisas fora de nós” no primeiro desses textos. Em todo caso, ela não é jamais uma proposição indecidível. O motivo pelo qual Kant não pode suspender seu juízo acerca do conteúdo da conclusão do silogismo da idealidade é que esta conclusão, dependendo de como são tomados os seus termos, ou bem nega, ou bem confirma diretamente toda a teoria da objetividade do idealismo transcendental.
Neste artigo, proponho uma discussão sobre o problema da imputabilidade das decisões imorais no âmbito da filosofia prática de Kant. Em primeiro lugar, defendo que esse problema é consequência de uma ambiguidade na compreensão kantiana da “constituição subjetiva” da vontade humana, dita “impura” e “racionalmente imperfeita”, e da cooperação entre racionalidade e sensibilidade na autoria das suas escolhas. Essa ambiguidade conduz ao dilema hermenêutico insolúvel entre a tese de uma vontade imputável por escolhas operadas pela natureza dos seus impulsos e a de uma razão prática íntegra e não sensificada que escolhe deliberadamente pela desrazão na forma da imoralidade. Em segundo lugar, apresento e contesto a solução popular que vê na imputabilidade do mal moral um pseudoproblema e constrói uma definição da liberdade humana — como poder de escolher a favor ou contra a moralidade — que Kant explicitamente recusa e que não pode aceitar, em função das teses de suas obras fundacionais da moralidade.
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