OBJETIVO: avaliar se existe relação entre o número de parafusos pediculares (densidade de parafusos) e o percentual de correção da curva principal no tratamento cirúrgico das escolioses neuromusculares. MÉTODOS: foram avaliados, retrospectivamente, 55 pacientes portadores de escoliose neuromuscular submetidos ao tratamento cirúrgico por meio de artrodese exclusivamente pela via posterior. Foram analisados o valor da curva pré-operatória, o percentual de correção e o valor da curva pós-operatória nas radiografias no pré-operatório e no pós-operatório imediato. Foi calculada a densidade de parafuso (número de parafusos por pedículo na área correspondente à curva principal) e avaliada a sua relação com o percentual de correção pela análise de correlação de Spearman. RESULTADOS: dos 55 pacientes, 28 (51%) eram do sexo feminino e 27 (49%) do masculino, com média de idade de 16,04 anos (dp=4,45). A doença de base mais frequente foi a paralisia cerebral. O valor da escoliose pré-operatória foi, em média, de 81,96º (dp=25,49) e da escoliose residual de 33,82º (dp=19,02), com percentual de correção de 60,28% (dp=15,89). Houve uma relação positiva (r=0,266) e estatisticamente significante entre a densidade de parafusos e a correção da deformidade (p=0,045). CONCLUSÕES: no tratamento cirúrgico das deformidades neuromusculares existe uma relação positiva entre o maior número de parafusos dentro da área da curva principal e o percentual de correção.
RESUMOObjetivo: Avaliar a melhora clínica dos pacientes submetidos a descompressão e artrodese lombar póstero-lateral por doença degenerativa, avaliando a evolução dos escores do questionário Oswestry 2.0 e pelo componente físico (PCS) da escala SF-36. Métodos: Estudo prospectivo com 19 pacientes consecutivos com diagnóstico de doença degenerativa de disco (hérnia de disco, estenose lombar ou espondilolistese degenerativa) submetidos à descompressão e artrodese póstero-lateral. Todos os pacientes incluídos em nosso estudo responderam aos questionários Oswestry 2.0 e SF-36 em cinco momentos diferentes: no período pré-operatório e após 45, 90, 180 e 360 dias de cirurgia. Resultados: Os escores dos questionários Oswestry 2.0 e do componente físico (PCS) do SF-36 dos 19 pacientes mostraram melhora significativa (p<0,001 e p=0,004 respectivamente) ao longo de um ano de seguimento pós-operatório. Não houve diferença significativa de melhora desses escores quando feita comparação entre os diagnósticos (hérnia de disco, estenose lombar ou espondilolistese degenerativa), o sexo dos pacientes e entre os indivíduos com idade até cinquenta anos e aqueles acima de cinquenta anos. Conclusão: Houve uma melhora dos escores nos questionários de Oswestry 2.0 e do componente físico (PCS) do SF-36 nos pacientes com doença degenerativa da coluna lombar sem resposta ao tratamento conservador, que foram submetidos a tratamento cirúrgico com descompressão e artrodese após um ano de seguimento pós-operatório.
OBJETIVO: Traduzir e adaptar transculturalmente para a língua portuguesa o questionário Swiss Spinal Stenosis Questionnaire. MÉTODO: 1) tradução inicial; 2) retrotradução; 3) pré - teste; 4) teste definitivo. RESULTADOS: Aplicamos a versão em português em 27 pacientes com estenose vertebral. Foram realizadas mudanças de termos e expressões que não foram entendidas pelos pacientes durante o pré-teste e realizada a versão final em consenso. A versão final do questionário foi aplicada com 100% de entendimento pelos pacientes. CONCLUSÃO: Disponibiliza-se assim a versão final em português do Swiss Spinal Stenosis Questionnaire. A validação desta versão já está em desenvolvimento.
RESUMOObjetivo: As cirurgias de coluna realizadas em pacientes com mielomeningocele, apresentam maior risco de infecção pós-operatória. Fizemos um levantamento epidemiológico dessas infecções e fatores possivelmente associados para estabelecer fatores de risco. Mé-todos: Levantamento retrospectivo de dados de cirurgias de coluna realizadas em pacientes com mielomeningocele, na Associação de Assistência à Criança Deficiente -AACD/Hospital Abreu Sodré. A comparação para possíveis fatores de risco avaliados foi feita através do teste exato de Fisher. Foram considerados significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: Avaliamos 27 procedimentos cirúrgicos com um total de sete casos de infecção pós-operatória do sítio cirúrgico (25,92%). Cinco destes pacientes com infecção do sítio cirúrgico apresentaram infecção concomitante do trato urinário (ITU), com p = 0,004. Não encontramos significância estatística para os demais fatores avaliados: via de acesso, tipo de procedimento e linfócitos séricos totais. Conclusão: a ITU está relacionada à infecção do sítio cirúrgico, mas é necessário um estudo prospectivo com maior número de casos para elucidar esse fator de risco com um possível fator de confusão: estado nutricional e imunológico.
Objective: There are no values defined as standard in the literature for the parameters of assessment of cervical sagittal balance in patients with idiopathic scoliosis. This study describes the sagittal cervical parameters in patients with idiopathic scoliosis. Methods: Study carried out in a tertiary public hospital in patients with adolescent idiopathic scoliosis, through the evaluation of panoramic radiographs in lateral view. The Cobb method was used to evaluate cervical lordosis from C2 to C7, distance from the center of gravity (COG) of the skull to C7, measurement of T1 slope, thoracic inlet angle (TIA), neck tilt, and plumb line from C7 to S1 (SVA C7-S1). A statistical analysis was performed, to demonstrate the relationship between the alignment of the thoracic spine in the sagittal plane and the cervical sagittal balance of patients with scoliosis. Results: Thirty-four patients were female (69.4%) and 15 male (30.6%). The mean values for COG-C7 were 0.71 mm (median 0.8 mm/standard deviation [SD]= 0.51 mm). For Cobb C2-C7, the mean was -11.7° (median -10°/SD= 20.4°). The mean slope of T1 was 23.5° (median 25°/ SD= 9.5°). The mean cervical version was 58.8° (median 60°/DP= 15.4°). The mean TIA was 81.8° (median 85°/SD= 16.7°). The mean plumb line C7-S1 was -0.28 (-0.3/SD= 1.0) Conclusion: The analysis of the results showed that the mean values for the cervical lordosis are lower than the values described as normal in the literature, suggesting a loss of sagittal cervical balance in these patients.Keywords: Scoliosis; Postural balance; Spine. 3/DP= 1,0 3/DE= 1,0 RESUMO 6%). A média dos valores para COG-C7 foi 0,71 mm (mediana 0,8 mm/desvio padrão [DP]= 0,51 mm). Para o Cobb de C2-C7, a média foi -11,7° (mediana -10°/DP= 20,4°). A média da inclinação de T1 foi 23,5° (mediana 25°/DP= 9,5°). A média da versão cervical foi 58,8° (mediana 60°/DP= 15,4°). A média do TIA foi 81,8°(mediana 85°/DP= 16,7°). A média da linha de prumo
OBJETIVO: Avaliar o impacto na conduta e quantificar a reprodutibilidade interobservador do escore SINS. Além disso, determinar sua aplicabilidade em nosso meio. MÉTODOS: Compilou-se uma apresentação com 20 casos de lesões secundárias da coluna, que foi analisada por 10 observadores. Estes definiram a estabilidade de cada lesão e, após a apresentação do sistema SINS, os mesmos casos foram apresentados aos mesmos observadores para que novamente determinassem a estabilidade da lesão. Os dados colhidos foram analisados por meio do cálculo do Kappa de Fleiss e da correlação intraclasse. RESULTADOS: Obtivemos concordância moderada interobservador com o uso do escore SINS. CONCLUSÕES: O sistema é aplicável em nosso meio. Houve mudança de opinião quanto à estabilidade da lesão após a apresentação do escore aos observadores.
Objective: To examine the relationship between sagittal balance parameters and different symptoms of spinal disease in patients with lumbar canal stenosis (LCS) and controls. Methods: In this prospective, diagnostic, case-control study, we included all patients consecutively admitted to a public teaching hospital for surgical treatment of LCS between July 2010 and October 2011, aged more than 40 years, with back pain plus radiculopathy or neurogenic claudication, and controls without LCS. Magnetic resonance and x-rays allowed the measurement of sagittal axis parameters. Clinical data, the Oswestry Disability Index and the visual analogue scale of pain were assessed. Results: 23 patients were in the Stenosis group, and 17 were controls. The Stenosis group presented lower values of total lumbopelvic lordosis and regional lordosis L1, L2 and L3. In LCS patients and back pain, total lumbopelvic and regional lordosis at L1, L2 and L3 were smaller. Those with stenosis and radiculopathy had higher values of pelvic tilt and lower total lumbopelvic lordosis and regional lordosis in L1 and L2. In patients with claudication, regional lumbopelvic lordosis in L1 and L2 and the T9 sagittal offset were smaller. All patients with pain had higher values of thoracic kyphosis, regional lumbopelvic lordosis in L1, lower values for pelvic tilt, sagittal T1 offset, sacro-femoral distance and overhang compared to patients without pain. Conclusions: This study shows significant correlations between symptoms and sagittal axis parameters between patients with and without spinal canal stenosis and also in subgroups of the patients with stenosis with different complaints. correlAtion between symptoms And sAgittAl Alignment pArAmeters in pAtients with lumbAr cAnAl stenosis: A cAse-control study
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