A literatura sempre foi cara à psicanálise, tanto nos textos fundadores de Sigmund Freud quanto no retorno à sua obra proposto por Jacques Lacan. A escrita literária tem um lugar privilegiado para pensarmos questões que orbitam na cena analista-divã-analisante, na mesma medida em que questões que a transbordam. Lembremos, então, da importância atribuída à literatura na formação do analista-marcada por Freud, por exemplo, em A Questão da Análise Leiga (1926)-, ou dos enlaces entre poesia e clínica atribuídos por Lacan em diversos momentos entre eles os seminários L'insu que sait de l'une-bévue s'aile à mourre (1976-77) e O Ato Analítico (1967-68). Pensemos também nos textos freudianos Delírios e Sonhos em 'A Gradiva de Jensen' (1907) e O Estranho [1919] no qual o texto de Hoffman é convocado-, bem como, agora com Lacan, no Seminário sobre 'A Carta Roubada' de E. Allan Poe (1955) e na parte do Seminário VI (1959) em que fala sobre Hamlet. Dito isso, trago aqui a tradução do presente texto, realizada para constituir material de estudo do centro interno de pesquisa "Outrarte-estudos entre arte e psicanálise", do qual sou membro, no Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (IEL-Unicamp). Fruto de uma conferência-o que pode ser facilmente notado por suas eventuais marcas de oralidade-, este texto foi publicado originalmente no Bulletin de l'Association freudienne internationale, n. 77, em março de 1998, sob o título "Écrire comme symptôme", e é da autoria do belga Jean-Pierre Lebrun. Com formação acadêmica em psiquiatria, Lebrun é psicanalista de atuação bastante intensa: é membro da Associação Freudiana da Bélgica e da Associação Lacaniana Internacional e autor de diversos trabalhos, alguns já em língua portuguesa, dentre os quais: Um mundo sem limite e A perversão comum, publicados pela Companhia de Freud em 2004 e 2008, respectivamente.
O estudo objetivou descrever o processo de elaboração e validação de um questionário que propõe avaliar o conhecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) para discentes de cursos de graduação da área da saúde. Trata-se de uma pesquisa metodológica, com as seguintes etapas: elaboração do questionário de coleta de dados, validação do conteúdo pelos juízes e adequação do instrumento, e aplicação do estudo piloto. A adequação dos itens ao questionário foi realizada utilizando-se critérios quantitativos, através do Índice de Validade de Conteúdo (IVC), e critérios qualitativos. Após reformulações, o questionário foi estabelecido contendo 39 itens específicos sobre a APS, adequados aos alunos de graduação da área da saúde. Conclui-se que o instrumento possui relevância e poderá ser utilizado para contribuir no ensino sobre a temática.
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