Com a evolução tecnológica, houve um aumento significativo do volume de dados na Web e do número de usuários, acarretando em um grande desafio a rapidez, precisão e eficiência na localização e recuperação da informação desejada. No contexto da educação, o e-learning e o uso de conteúdos audiovisuais têm se popularizado e o tamanho das bases de dados com esses tipos de conteúdo está crescendo. Dessa forma, é necessário um modo eficiente de estruturar e organizar esses conteúdos de acordo com seu significado semântico. Assim, o objetivo deste trabalho é discutir os desafios da utilização da semântica para subsidiar o processo de localização e recuperação de informação em conteúdos educacionais audiovisuais.
<p>Neste trabalho apresentamos uma metodologia de caráter histórico-linguística para a descrição e a análise da inserção da forma <em>a gente</em> no Português do Brasil. Para tanto, realizamos o mapeamento do percurso da mudança da forma pronominal <em>a gente</em> com base em pesquisa bibliográfica que possibilitou identificar as suas diferentes formas de utilização encontradas em textos históricos do português. As referências bibliográficas utilizadas contemplam gramáticas históricas do português, livros de filologia e de linguística histórica. Foram utilizados, também, textos de teatro de autores gaúchos escritos em diferentes épocas, correspondendo a um período de cem anos, de 1890 a 1990. Esta proposta de análise metodológica está amparada nos princípios teóricos da Gramaticalização (Hopper; Traugott, 1993; Castilho, 1997), da Linguística Histórica (Mattos e Silva, 2008) e da Teoria da Enunciação (Benveniste, 1988). Com este artigo, esperamos contribuir para a descrição e a análise do processo de mudança diacrônica do pronome <em>a gente</em> no Português do Brasil.</p>
O objetivo deste artigo é analisar como fatores sociais condicionantes, como faixa etária, sexo e classe social, podem ser representativos para a compreensão dos processos de mudança linguística de longa duração. Para a Sociolinguística Histórica, além da escolha dos textos, dos contextos de usos e da produção da escrita, é importante que os textos históricos analisados possibilitem o conhecimento das condições sociais motivadoras das mudanças. Para tanto, analisaremos os resultados apresentados por Borges (2004), sobre o uso do pronome a gente, em onze peças de teatro de autores gaúchos, correspondendo a um período histórico de 100 anos. Daremos atenção especial aos fatores sociais, especificados por faixa etária, sexo e classe social. Esperamos poder contribuir para os estudos no campo da Sociolinguística Histórica, em especial sobre a análise variacionista e a importância das variáveis sociais para o melhor entendimento dos processos de mudança linguística em tempo real.Palavras-chave:sociolinguística histórica; metodologia de análise; português do Brasil; variação e mudança linguística.
A extensão é um instrumento importantíssimo para as universidades institucionalizarem suas relações com a sociedade local e regional. Um dos projetos desenvolvidos pelo Centro de Letras e Comunicação (CLC) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) denomina-se “Programa Escolas Interculturais de Fronteira - PEIF. As atividades do PEIF estão presentes em diferentes projetos extensionistas que, desde 2013, desenvolvem importantes ações nas áreas de educação intercultural em zonas de fronteira e de formação continuada de docentes das escolas das redes públicas municipal e estadual de ensino. As ações extensionistas são desenvolvidas nas cidades gêmeas de Santana do Livramento/Rivera, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e a 19ª Coordenadoria Estadual de Educação, com apoio do Ministério da Educação e da Secretaria de Educação Básica – MEC/SEB. A continuidade e o aprofundamento das ações extensionistas com parceiros das escolas públicas do Brasil e do Uruguai tornam-se importantes para que as atividades propostas em conjunto com os professores e as escolas do Brasil e do Uruguai sejam plenamente executadas e os resultados sejam devidamente avaliados conjuntamente, com o objetivo de aprimorar as relações institucionais e as atividades educacionais desenvolvidas naquela zona de fronteira. Já foram desenvolvidos, sob orientação da UFPel/CLC, doze projetos de extensão relacionados ao PEIF nas seguintes áreas: formação continuada, língua, cultura, história, interculturalidade, vigem intercultural, diversidade cultural, metodologia de ensino e projetos de pesquisa.
O propósito deste texto é analisar o uso de “a gente” na comunidades de Pelotas, dando ênfase para a variável classe social. Trazemos, também, outros questionamentos e desafios para uma nova proposta de (re)coleta de dados que pretendemos organizar a partir de 2020. Os dados de fala utilizados foram coletados em 2002, organizados, seguindo a metodologia variacionista, por classe social, faixa etária e gênero. Utilizamos para a análise um total de trinta e seis entrevistas do Banco de Dados por Classe Social - VarX (Pelotas), constituído a partir da perspectiva metodológica variacionista. A análise dos dados de fala da comunidade de Pelotas visou à identificação do estágio da mudança em torno do uso do pronome “a gente” em Pelotas, no Extremo Sul do Brasil, bem como a verificação dos limites do contínuo dialetal em torno dessa mudança, como também de sua propagação. Esperamos poder contribuir para o mapeamento dos caminhos da mudança em torno da utilização da forma pronominal “a gente” no Português do Brasil.
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