CONSIDERAÇÕES INICIAISAssegurar os direitos linguísticos das crianças nas escolas indígenas representa conhecer e reconhecer a realidade sociolinguística da comunidade e promover a discussão dessa realidade na escola, fortalecendo e valorizando a língua indígena em seu uso como língua de instrução, de comunicação, dos materiais didáticos e como objeto de análise e estudo, numa perspectiva que vem sendo debatida ao longo dos anos, conforme Grupioni (1994), uma vez que se objetiva esclarecer como ocorre o ensino de línguas para os indígenas no Brasil, a partir das políticas gerais e linguísticas, e ainda com base na conceituação do léxico como a unidade semântica mínima do discurso.
Resumo: Maquiavel vivenciou um momento de grande importância para a história ocidental. O chamado renascimento marcou a transição da sociedade feudal para a sociedade moderna. Neste sentido, não visto como simples ruptura, este processo apresentou várias manifestações em campos distintos do conhecimento, entre os quais, a filosofia, as artes, história, entre outros. Neste quadro de mudanças profundas, disputas comerciais, territoriais, institucionais, morais e religiosas agitaram a Europa. Este foi o contexto em que Maquiavel escreveu sua principal obra: O Príncipe. Esta apresenta uma experiência que vai da plenitude à decadência e aprisionamento do florentino. Desta perspectiva, este artigo aborda sua importância e atualidade no ensino de Ciências Sociais (Política) através do conceito de phármakon. Para a construção de tal perspectiva, a metodologia usada para este trabalho está pautada em uma análise da citada obra de Maquiavel e de alguns comentadores considerados clássicos. Assim, o processo analítico que culminou com uma proposta de restauração do príncipe mostrou-se importante como uma forma de postura resiliente do sujeito diante das adversidades históricas. Como resultado desta proposta de ensino, este trabalho conclui que a relação do educando com as obras clássicas, quando voltada para análise de sua própria vida, se faz através da aproximação desta com a possibilidade de ação resiliente construída cotidianamente durante o curso.
A língua Indígena Krahô, pertencente à família linguística Jê, do Tronco Macro-Jê, é falada por, aproximadamente, 3.118 pessoas, distribuídas em 29 aldeias, situadas entre os municípios de Goiatins e Itacajá, no estado do Tocantins, conforme o Distrito Sanitário Especial Indígena. (DSEI/TO, 2016). Para a preservação de identidade, são realizados anualmente os Jogos Tradicionais Indígenas, com sua terceira edição em 2016. Esta pesquisa apresenta a estrutura da aldeia indígena Manoel Alves Pequeno (local dos jogos), descreve as modalidades praticadas e faz relato sobre a língua e a cultura Krahô, percebida na imersão, no período de 16 a 22/08/2016, por meio da parceria entre o Laboratório de Línguas Indígenas (LALI), da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e o Campus Colinas do Instituto Federal do Tocantins (IFTO). Metodologicamente, no estudo, foram utilizadas a observação e a revisão de literatura, com os pressupostos de estudiosos do assunto, com destaque para Albuquerque (2013), Araújo (2015), Santos (2015) e Bortoni-Ricardo (2010).
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