Resumo Este artigo aborda a representação do livro na obra de Machado de Assis, seja como um objeto que estimula a bibliofilia e determinadas reflexões, ou na forma de analogias gráfico-visuais. É a partir do livro que Machado evidencia tanto as motivações da sua consciência narrativa, quanto figurações de sua consciência tipográfica. Essas maneiras de abordar o livro podem ser verificadas no conto “Casa velha” e nos romances Helena, Quincas Borba, Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas. Quanto ao aporte teórico, destacam-se as contribuições de Chartier (1999), Robert Darnton (2010), Regina Zilberman (1998) etc.
O presente texto observa o surgimento da polêmica enquanto espécie de produção literária no final do século XIX, fato que possibilitou o cenário literário brasileiro ser marcado por diversos conflitos entre intelectuais da época. A polêmica, dessa forma, se configurou como uma forma de propagação de ideias e levantamento de questionamentos sobre diversos temas que chamavam a atenção do público leitor. Tendo como ponto de partida a carta, a polêmica posteriormente era explicitada pelo seu principal veículo de divulgação, o jornal. Nota-se então, que a linguagem polemista no jornal aproximou a sociedade da literatura, uma vez que a mesma até então, era predominantemente elitista
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