Objetivo: descrever a proporção de nascidos vivos e a taxa de fecundidade de mães de 15 a 19 anos de idade e analisar sua correlação com indicadores socioeconômicos, nas microrregiões de saúde do estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Métodos: estudo ecológico com medidas agregadas por microrregião, calculadas a partir de (i) dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) para o ano de 2008 e de (ii) indicadores de desenvolvimento social e econômico. Resultados: do total de 40.867 nascidos vivos, 22% eram de mães adolescentes; as taxas específicas de fecundidade (15 a 19 anos) variaram de 73 a 116 por mil habitantes, entre as microrregiões de saúde estudadas; verificou-se correlação significativa entre taxas específicas de fecundidade e índice de responsabilidade social (r=0,646; p=0,032) e analfabetismo funcional (r=0,7180; p=0,013). Conclusão: a fecundidade das mulheres adolescentes tende a ser maior nas microrregiões com piores indicadores de escolaridade e desenvolvimento socioeconômico.
Este estudo tem como objetivo verificar a convergência entre a diminuição da Taxa de Mortalidade Infantil e o aumento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal nas Grandes Regiões e Unidades da Federação no Brasil no período de 2000 a 2010. O tipo de estudo adotado foi o ecológico. Conclui-se que houve redução das Taxas de Mortalidade Infantil e aumento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, de forma não homogênea nas áreas de estudo.
Resumo Introdução É grande o desafio de reduzir a mortalidade infantil por causas evitáveis no Brasil, dadas as desigualdades existentes no território. Objetivo Estimar a taxa de mortalidade infantil por causas evitáveis e comparar os resultados entre os municípios de fronteira e de não fronteira, no estado de Mato Grosso do Sul. Método Trata-se de um estudo ecológico. Foram estudados três grupos de municípios: Grupo 1 - municípios de fronteira contígua com área urbana no país vizinho; Grupo 2 - municípios de fronteira não contígua com área urbana no país vizinho; e Grupo 3 - municípios de não fronteira. Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Resultados As taxas de mortalidade infantil por mil nascidos vivos, devido a causas evitáveis em 2004 e 2014, foram respectivamente: Grupo 1 (21,8/11,29), Grupo 2 (24,68/14,7) e Grupo 3 (14,3/7,23). A maior ocorrência dos óbitos ocorreu por causas relacionadas à inadequada atenção à mulher na gestação, parto, feto e ao recém-nascido. Conclusão O risco de óbito por causas evitáveis é maior nas crianças residentes nos municípios de fronteira, e isso deve ser considerado na elaboração das políticas e ações de saúde.
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