Legal restrictions from burning sugarcane prior to harvest are causing a sharp increase in acreage which is harvested as green cane. The presence of a thick sugarcane trash mulch left after harvest makes it difficult to incorporate fertilisers in the soil. Since large losses of ammonia may occur when urea is surface applied to trash, it is important to find ways to improve urea-N use efficiency. The urease inhibitor NBPT slows down urea hydrolysis and thus may help decrease ammonia losses. Ammonia traps were set up in seven sugarcane fields covered with trash and fertilised with ammonium sulfate or ammonium nitrate, urea, and NBPT-treated urea. All N fertilisers were surface-applied at rates of 80 or 100 kg N ha -1 . Very little N was lost when ammonium nitrate or ammonium sulfate were used. However, volatilisation losses as ammonia from the urea treatments varied from 1% (rainy days after fertilisation) to 25% of the applied N. The percentage of reduction in volatilisation due to NBPT application ranged from 15% to 78% depending on the weather conditions during the days following application of N. Addition of NBPT to urea helped to control ammonia losses, but the inhibitor was less effective when rain sufficient to incorporate urea into the soil occurred only 10 to 15 days or latter after fertiliser application. RESUMO: Restrições legais à colheita de cana-de-açúcar com despalha a fogo estão causando um aumento da área cultivada com cana crua. Essa prática gera uma espessa camada de palha de cana sobre o solo após a colheita, o que dificulta a incorporação de fertilizantes. Uma vez que grandes quantidades de amônia podem ser perdidas quando a uréia é aplicada superficialmente sobre a palha, é importante buscar alternativas para maximizar a eficiência de uso do N-uréia. O inibidor de urease NBPT retarda a hidrólise da uréia e pode contribuir para diminuir as perdas de amônia por volatilização. Para quantificar essas perdas, foram instaladas câmaras coletoras de amônia em sete áreas de produção de cana-de-açúcar colhida sem queima; estas foram fertilizadas com sulfato ou nitrato de amônio, uréia ou uréia tratada com NBPT. Todos os fertilizantes nitrogenados foram aplicados superficialmente em doses de 80 ou 100 kg ha -1 de N. As perdas de N foram muito pequenas quando se usou nitrato ou sulfato de amônio. Entretanto, as perdas por volatilização de amônia decorrentes do uso de uréia variaram de 1% (com dias chuvosos após a adubação) a 25% do N aplicado. O uso de NBPT proporcionou reduções de 15 a 78% nas perdas por volatilização, dependendo das condições climáticas nos dias posteriores à aplicação de N. A adição de NBPT à uréia ajudou a controlar as perdas de amônia, mas o inibidor foi menos efetivo quando chuvas suficientes para incorporar a uréia no solo ocorreram somente 10 a 15 dias, ou mais, após a aplicação dos fertilizantes. Palavras-chave: NBPT, adubos nitrogenados, perdas de amônia Cantarella et al.
RESUMOFoi desenvolvido um experimento com as fontes uréia e uran aplicadas superficialmente ou incorporadas (5-7 cm) na cobertura nitrogenada de milho, no sistema plantio direto, com o objetivo de efetuar, na colheita, um balanço do N-uréia ( 15 N) e quantificar as perdas por volatilização de N-NH 3 nesses tratamentos, assim como nos adicionais, testemunha e misturas de uréia + KCl (sólida) e uran + KCl (fluida), na formulação 6-0-9 (N-P 2 O 5 -K 2 O), aplicadas somente em superfície. Os tratamentos originaram-se de um fatorial 1 + (2 x 2) + 2, sendo a testemunha + o fatorial 2 x 2 (duas fontes; uréia e uran x duas formas de localização) + dois tratamentos adicionais, misturas uréia + KCl (sólida) e uran + KCl (fluida), dispostos em blocos casualizados com quatro repetições. O ensaio foi realizado em Latossolo Vermelho-Escuro muito argiloso fase cerrado relevo plano, no Centro de Pesquisa Novartis -Seeds do município de Uberlândia (MG). Cerca de 100 kg ha -1 de N foram aplicados no estádio fenológico de seis a oito folhas. Após 26 dias da adubação, as perdas acumuladas de N-NH 3 nos tratamentos em superfície foram de 54, 41, 17 e 14% do N aplicado, para uréia, uréia + KCl, uran e uran + KCl, respectivamente. Quando a uréia e o uran foram incorporados ao solo, as perdas acumuladas de N-NH 3 foram de 5,0 e 3,5% do N aplicado, respectivamente. Na colheita, o N da uréia absorvido pela planta (raízes + colmos + folhas + grãos) foi de 19,9 kg ha -1 (20,8% do N aplicado) e de 29,5 kg ha -1 (29,5% do N aplicado), quando aplicado na superfície e incorporado, respectivamente. O N-uréia do uran absorvido pela planta foi de 11,4 kg ha -1 (26,1% do N aplicado) e de 11,7 kg ha -1 (26,8% do N aplicado), quando aplicado na superfície ou incorporado, respectivamente. O N da uréia imobilizado na camada
Land area devoted to sugarcane (Saccharum spp.) production in Brazil has increased from 2 million to 10 million ha over the past four decades. Studies have shown that, from an environmental perspective, the transformation of nitrogen (N) fertilizers into N 2 O gases can offset the advantages gained by replacing fossil fuels with biofuels. Our objectives here were to review recent developments in N management for sugarcane-biofuel production and assess estimates of N use efficiency (NUE) and N losses based on future scenarios, as well as for life-cycle assessments of bioenergy production. Approximately 60 % of N-based fertilizer applied to sugarcane fields in Brazil is recovered by plants and soils, whereas N losses to leaching and N 2 O emissions can average 5.6 and 1.84 % of the total applied N, respectively. Maintenance of trash, rotation with N-fixing legume species, and optimization of byproducts usage have potential for reducing the N requirements of sugarcane cultivation in Brazil. Moreover, the development of sugarcane genotypes with higher NUEs, along with management systems that consider soil capacity of mineralization, is required for improving the NUE of sugarcane. Strategies to maintain N as NH 4 + in sugarcane-cropped soils also have the potential to reduce N losses and enhance NUE. The development of secondgeneration biofuels is important for increasing biofuel production while simultaneously maintaining N rates and improving NUE, and sugarcane systems in Brazil show potential for sustainable biofuel production with low N rates and limited N 2 O losses. Reducing N rates in sugarcane fields is thus necessary for improving sugarcane-based biofuel production and reducing its environmental impacts.
O objetivo deste trabalho foi quantificar as perdas de N do sistema solo-cana-de-açúcar, nos ciclos de cana-planta e de cana-soca. Desenvolveram-se dois experimentos em vasos de 220 L, contendo solo de classe textural arenosa. Os fatores de estudo do experimento com cana-planta foram dois tipos de restos culturais incorporados ao solo e quatro doses de N no plantio. No experimento com cana-soca, estudaram-se duas formas de aplicação da uréia em superfície: sobre a palha ou sobre o solo descoberto, ou na profundidade de 15 cm, e duas fontes de K: KCl ou vinhaça. Utilizou-se uréia marcada com 15N. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições. Em cana-planta, as perdas foram de 12% do N-uréia (recuperação de 88%), que ocorreram, principalmente, por desnitrificação no solo. Em cana-soca, a aplicação da uréia em profundidade resultou em 81% de recuperação do N-fertilizante, enquanto na superficial, somente em 50%. Perdas de 50% do N-uréia aplicado em superfície representam aquelas que ocorreram no solo, principalmente, por volatilização de amônia, e, também, pela parte aérea da cana-de-açúcar. Com aplicação em profundidade, as perdas foram de 19% e se deram pela parte aérea das plantas para a atmosfera, sendo a perda total de N (da uréia e de outras fontes) assimilado pela cultura da ordem de 90 kg ha-1.
Este trabalho teve o objetivo de avaliar a utilização do nitrogênio da uréia e a influência da palhada na produtividade de soqueira de cana-de-açúcar. O experimento foi instalado no campo, num solo Podzólico Vermelho-Amarelo no Município de Piracicaba, SP, com dois tratamentos: mistura de vinhaça e uréia aplicada em toda a área sobre o solo coberto com palhada; uréia enterrada em sulcos nos dois lados das linhas da cana-de-açúcar, com prévia aplicação de vinhaça sobre o solo sem palhada. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizadas comparações de produtividade da cultura, do acúmulo de N pela parte aérea, da utilização do N da uréia pela cultura ao final do ciclo. O desenvolvimento vegetal foi representado por curvas de acúmulo de massa de material seco e pelos índices fisiológicos de taxa de produção de matéria seca e taxa de crescimento relativo, que foram semelhantes nas condições, com ou sem a presença da palhada de cana-de-açúcar. Do N total acumulado na parte aérea da soqueira de cana-de-açúcar, 10 a 16% foram absorvidos do fertilizante. A eficiência de utilização do N da uréia pela soqueira de cana foi em média de 17%, e não houve diferenças entre os tratamentos.
Avaliou-se a decomposição e liberação de nutrientes da palhada de cana-de-açúcar colhida mecanicamente sem prévia despalha a fogo. A palhada foi amostrada logo após a colheita da cana, em agosto de 1996, e antes da colheita seguinte, realizada em agosto de 1997. Após um ano de permanência da palhada no campo, verificou-se uma redução de massa de aproximadamente 20%, originária, em sua maior parte, do conteúdo celular e da hemicelulose. Dos carboidratos estruturais, somente a hemicelulose apresentou decomposição. A porcentagem de liberação dos nutrientes K, Ca e Mg, em relação ao total contido na palhada foi de 85, 44 e 39%, respectivamente. A mineralização do N da palhada foi pouco expressiva (18%), o que resultou em diferença estatisticamente não-significativa entre os conteúdos de N da palhada recém colhida e da remanescente.
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