Resumo Em 1986, o Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). Teve como objetivo prevenir o início da utilização de derivados do tabaco entre crianças e adolescentes, assim como estimular o abandono do fumo entre os já dependentes. Apesar da contínua queda dessa prevalência desde então, vem se observando sinais de retomada desses números. Visto ser o tabagismo uma doença de “contágio social” e não infeccioso-biológico, busca-se refletir sobre a atuação do PNCT perante as recidivas. Toma-se como amparo de diálogo pressupostos advindos da teoria de análise de redes sociais (ARS) e do capital social no contexto do apoio social, com suporte de alguns exemplos fictícios. Conclui-se que o investimento do PNCT em redes de apoio e na inserção do indivíduo nelas, estimulando-os ao estabelecimento de suas próprias redes pessoais, são condições fundamentais para o aumento do capital social do tabagista e, consequentemente, para a prevenção de recidivas.
A violência familiar contra criança e o adolescente apenas recentemente se tornou objeto de atuação para as Políticas Públicas. O Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) torna obrigatória a notificação de casos suspeitos ou confirmados de maus-tratos contra crianças, e adolescentes, estando todos os profissionais que lidam com estes a fazê-lo, incluindo os de saúde. O cirurgião-dentista deve estar capacitado para identificar casos de crianças ou adolescentes vítimas de maus-tratos, oferecer os cuidados dentários de emergência que sejam necessários e notificar as autoridades competentes. Este estudo avaliou o conhecimento e atitudes de odontopediatras da cidade do Rio de Janeiro (RJ) frente ao abuso infantil. Um questionário foi elaborado e depois respondido por 123 odontopediatras. Dentre todos os dentistas consultados, quinze (12,6%) pertenciam ao sexo masculino e 104 (87,4%) ao sexo feminino. Um grande número de profissionais (40,2%) nunca recebeu informações sobre violência familiar contra crianças e adolescentes. Quarenta e três dentistas (36,4%) suspeitaram de casos de maus-tratos infantis em seus consultórios. Vinte e três (19,5%) fizeram diagnostico. Nesta situação, 76,5% de todos os odontopediatras consultados responderam que eles conversariam com os pais das crianças. Estes profissionais acreditam que todos os casos suspeitos ou confirmados de violência familiar devem ser notificados (78,9%, N=19). Este trabalho demonstrou que odonto-pediatras não têm um padrão de conduta diante destes casos, isto ocorre pela ausência ou insuficiência de informações sobre como identificar e notificar estes incidentes. palavras-chave: Odontopediatra, abuso, crianças, odontologia.
Resumo Introdução Apesar de o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) ser um dos mais efetivos da América Latina, resultando em contínua queda do hábito de fumar até 2013, sua prevalência vem se mostrando importante em algumas regiões do Brasil.Objetivo: Analisar a situação da rede do PNCT no município do Rio de Janeiro no ano de 2015 em relação à captação de tabagistas sob a óptica da análise de redes sociais. Método A pesquisa possui caráter exploratório-descritivo e qualitativo. As informações foram obtidas por meio de ligações telefônicas, realizadas a todas as unidades de saúde participantes do PNCT, totalizando 183 ligações. Para o complemento da análise à abordagem pela análise de redes sociais, foi utilizada a metodologia conhecida como matriz FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças). Resultados Do total de 183 unidades, foi obtida resposta de 68. Apesar de mais da metade dos atendimentos ter ocorrido por encaminhamento dos profissionais de saúde, quantidade significativa se deu por meios informais. Conclusão Conclui-se que existem diversos fatores relacionados a forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. Porém, se pouco falta em relação a recursos e estratégias para a melhoria da captação, muito há a fazer para que as ligações telefônicas sejam oportunidades de mudança.
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