A presença de metástase nos linfonodos axilares é isoladamente o fator prognóstico mais importante para predizer o intervalo livre de doença e sobrevida global em pacientes com câncer de mama. Para tumores de tamanho semelhantes, as mulheres sem comprometimento linfático terão uma chance de sobrevida por cinco anos 20% maior do que aquelas com linfonodos positivos 1 . O número de linfonodos acometidos pela metástase constitui outro importante fator prognóstico. Um número maior de linfonodos positivos se associa à recidiva mais precoce e diminuição da sobrevida global.Tradicionalmente, como ocorre em diversos tumores sóli-dos, a invasão linfática ou sangüínea peritumoral é o fator que mais se relaciona com a presença de metástase linfonodal, e nas neoplasias mamárias tem correlação mais estreita que o tamanho tumoral ou o grau histológico na previsão do comprometimento metastático axilar. A identificação de novos marcadores moleculares despertou o interesse sobre o papel destes no prognóstico e indiretamente na seleção da terapêutica adjuvante. Alguns autores já haviam procurado correlacionar o tipo de expressão de alguns deles com as metástases axilares [2][3][4][5] . Todavia, a análise conjunta destes marcadores moleculares apresentados pelos autores é inédita na literatura.A confirmação do tipo histológico e grau de diferenciação dos cânceres de mama, bem como do seu perfil imunoistoquímico, tem sido frequentemente realizada antes do início da terapia cirúrgica por meio das biópsias percutâneas com agulha grossa ou por sistema de vácuo-aspiração. Tal prática tem permitido o planejamento terapêutico mais adequado, individualizando no pré-operatório qual a melhor modalidade de tratamento local e sistêmico. A seleção das pacientes com tumores T1 e T2 de mama e axila negativa que se beneficiarão da biópsia do linfonodo sentinela é tema de grande interesse, uma vez que muitas apresentam o exame do linfonodo sentinela negativo no exame intra-operatório, e demonstram metástase no exame de parafina. Para estas pacientes há um acréscimo na morbidade do tratamento, em virtude da necessidade de nova intervenção cirúrgica para o esvaziamento axilar total.Identificar no pré-operatório as pacientes com axila negativa ao exame clínico, que apresentam risco para metástase axilar, seria importante durante a discussão da indicação da biópsia do linfonodo sentinela ao esvaziamento axilar total.Os autores registraram, em 124 casos de câncer de mama, alguns fatores prognósticos moleculares freqüentemente analisados em tumores mamários, procurando correlacioná-los com as metástases linfonodais axilares. Além disso, na análise da invasão linfática e sangüínea, os autores utilizaram além da coloração tecidual habitual pela hematooxilina-eosina, os marcadores de endotélio vascular (CD31) e o marcador seletivo de endotélio linfático (D2-40). "MARCADORES MOLECULARES EM CÂNCER DE MAMA PREDITIVOS DE METÁSTASES AXILARES"Dentre os marcadores moleculares analisados, destacaram os receptores de estrógeno e progesterona, o Ki-67, o p53, o HER2...
Ginecologia Ginecologia O OSTEOPORESE STEOPORESE: : D DIRETRIZES IRETRIZES FUTURAS FUTURASOs objetivos para diagnóstico de mulheres com risco para osteoporose incluem o reconhecimento do início da perda da massa óssea e a avaliação do risco de fraturas, a fim de que se possa instituir a terapêu-tica adequada.O diagnóstico da osteoporose inclui não somente a anamnese e o exame físico, mas principalmente a medida da densidade mineral óssea (BMD), através da densitometria óssea por DEXA (dual-energy X-ray absorptiometry). Recentemente, o emprego da ultra-sonografia quantitativa (QUS), tem conseguido avaliar o risco para fraturas de quadril quase que equivalentes aos constatados pela DEXA, embora ainda não haja unanimidade na padronização de técnicas. Os marcadores bioquímicos de formação e reabsorção óssea também são utilizados, pois identificam mudanças na remodelação óssea em curtos intervalos de tempo. Seu emprego é bem definido na monitorização do tratamento; a osteocalcina e a fosfatase alcalina são indicadores de formação óssea, enquanto a piridinolina, a deoxipiridinolina e os telopeptídeos do colágeno tipo I (CTx ou NTx) o são da reabsorção óssea.O valor da BMD para predizer risco de fratura está estabelecido, sendo que usuá-rias de corticóides por mais de dois meses ou com outros fatores de risco presentes devem fazer a medida. O rastreamento universal vem sendo questionado, não havendo consenso sobre quando iniciar seu emprego. No futuro, a determinação dos fatores de risco e a medida da BMD associadamente poderão precisar o diagnóstico para o risco de fraturas.O tratamento ideal para osteoporose, com qualquer droga, necessita níveis adequados de cálcio e vitamina D obtidos da dieta e exposição solar. A atividade física é necessária para aquisição e manutenção da massa óssea. Exercícios de alto impacto, embora aumentem a massa óssea, devem ser evitados, pois elevam o risco de quedas e microfraturas.A terapia de reposição hormonal atua como importante agente na prevenção e tratamento da osteoporose. O emprego dos bisfosfonatos (etidronato, alendronato e risedronato) aumentam a BMD, propiciando menor risco de fraturas (30 a 50 %). Os SERMs (selective estrogen receptor modulators), especialmente o raloxifeno, demonstram redução de risco para fraturas em 36%.
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