Objetivou-se analisar o perfil epidemiológico de pacientes portadores de anemia falciforme atendidos no Hemocentro em uma região do nordeste brasileiro. O estudo foi realizado por meio de uma abordagem quantitativa, através da análise de dados de 263 pacientes com anemia falciforme, obtidos a partir de prontuários e fichas de atendimento disponível em arquivos do setor ambulatorial, correspondentes ao período de janeiro do ano 2012 a agosto de 2019. Foi construído um banco de dados e registradas informações como gênero, faixa etária, grupo sanguíneo, fenotipagem Rh, quantidade de transfusões recebidas, naturalidade, continuidade no programa, última visita ao hemocentro e medicamentos em uso. Foi verificada uma prevalência maior da doença no indivíduo do sexo feminino, correspondente a 51,7%. Com relação à faixa etária, o intervalo de 20 a 29 anos foi o mais prevalente o que correspondeu a 25,1%. Observou-se, ainda, que as bolsas do tipo sanguíneo O+ são as mais representativas (38%) nas transfusões, e que os fármacos mais prescritos foram o EXJADE (6,8%), Hydrea (30,4%) e ácido fólico (51,7%). Portanto, esta doença, que apresenta caráter crônico, genético e hereditário também precisa ser estudada levando em consideração às suas particularidades sociais e
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