O ácido hialurônico é um composto encontrado no organismo responsável por atrair e absorver altas quantidades de água que estão ao seu redor, melhorando a elasticidade e macies da pele. Essa substância é a mais utilizada em preenchimentos faciais por oferecer maior praticidade na aplicação, boa margem de segurança e grande biocompatibilidade. O preenchimento com ácido hialurônico possui finalidade de preencher sulcos, dobras, aperfeiçoar o contorno facial restabelecendo ou melhorando o volume de tecidos. Apesar de ter um bom perfil de segurança, existem diversas intercorrências relacionadas ao uso dessa substância de forma injetável. Objetivo: Identificar quais são as possíveis complicações que podem ocorrer com a utilização do ácido hialurônico na harmonização facial, visando divulgar de forma acessível um compilado sobre o tema. Métodos: Realizada uma revisão narrativa da literatura com coleta de artigos de relatos clínicos nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (sciELO), National Library of Medicine (PubMed) - MEDLINE e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) - LILACS. Resultados: 20 artigos foram selecionados e divididos de acordo com o tempo da intercorrência. Os estudos relataram principalmente complicações vasculares, edema, infecção, nódulos e granulomas causados por preenchedores de origem sintética. Os lugares aplicados com maior frequência foram nariz e linhas da marionete. Conclusão: O manejo incorreto do preenchimento com ácido hialurônico ocasiona diversas complicações imediatas, precoces e até tardias, podendo não haver solução para o problema. Com isso, faz-se necessário que os profissionais injetores tenham conhecimento de anatomia facial além de se atentarem aos possíveis riscos desse procedimento.
Introdução: A intoxicação de crianças por chumbo é um problema recorrente de saúde pública em diversos lugares do mundo levando a inúmeros problemas neurológicos em crianças. Objetivo: Compilar achados de estudos que descrevem sintomas neurológicos em crianças expostas a este metal fornecendo, desta forma, base para pesquisadores e formuladores de políticas públicas com a intenção de orientar futuras ações a respeito do tema. Métodos: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura com busca sistematizada por artigos a respeito da temática, no período de janeiro de 2007 a março de 2022, nas bases de dados SciELO, MedLine, LILACS e PsycInfo. Resultados: Foi possível observar a relação entre intoxicação por chumbo em crianças e a presença de sintomas neurológicos, com efeitos identificados na concentração sanguínea de 2µg/dL até a maior concentração de 706µg/dL. Conclusão: A intoxicação de crianças por chumbo é uma realidade que preocupa devido a seriedade de suas sequelas. Crianças que habitam locais próximos de instalações que utilizam o chumbo como matéria prima, têm maior exposição, podem se intoxicar e desenvolverem sintomas mais graves. Diante dos estudos analisados faltam pesquisas que apreciem a realidade socioambiental brasileira; para tanto se faz necessário estímulos a ensaios que abordam essa situação.
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