Estudo qualitativo desenvolvido com o objetivo de investigar a percepção do acompanhante da criança internada sobre a qualidade do atendimento prestado pela equipe hospitalar no tangente ao aspecto da humanização. Os dados foram coletados em outubro de 2006, junto a 20 acompanhantes (um pai, uma avó e 18 mães), em uma unidade pediátrica de um hospital-escola no Noroeste do Paraná, por meio de entrevista semi-estruturada. Para o tratamento dos dados, empregou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Conclui-se que para a clientela em questão o atendimento humanizado no hospital está relacionado com a capacidade de abordar o paciente de forma holística e igualitária. As atitudes que conferem um caráter humanizado ao assistir, estão relacionadas com o estilo de comunicação adotado, ao passo que o atendimento não humanizado é traduzido por atitudes que valorizam as regras hospitalares, a falta de atenção e a baixa empatia por parte dos profissionais.
O objetivo do estudo foi identificar como os hipertensos percebem as ações da Unidade Básica de Saúde na sua rede de apoio social com relação ao enfrentamento da condição crônica da doença. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, realizado em Maringá - PR, junto a 20 hipertensos de ambos os sexos, na faixa etária de 50 a 80 anos, que adotou a análise de conteúdo, modalidade temática, para a análise dos dados. Os resultados revelaram que os indivíduos em estudo mantêm um vínculo frágil com a unidade básica e não percebem um acolhimento adequado por parte dos profissionais. Observou-se a falta de incentivo para a participação nas reuniões, sendo que a procura pela unidade acontece quando o indivíduo se percebe "doente" ou para aquisição de medicamentos. Ressalta-se a importância da atuação dos enfermeiros junto aos hipertensos, visando resgatar o foco para a prevenção e promoção em saúde.
RESUMO O presente estudo bibliográfico, de natureza qualitativa, foi desenvolvido com o objetivo de investigar as estratégias utilizadas para assistir a família que convive com uma doença crônica. A coleta de dados ocorreu no mês de julho de 2008 e se deu a partir de consulta ao portal de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), mediante a utilização de uma associação das palavraschave família e doença crônica. Foram selecionados 63 estudos desenvolvidos após o ano 2000, dos quais foram analisados 27, por estarem disponibilizados na íntegra. Os estudos apontaram estratégias de cuidado nos âmbitos hospitalar e domiciliar, trazendo maneiras de executar o cuidado nessas áreas no que envolve principalmente uma assistência de enfermagem humanizada, um cuidado familial e ainda a necessidade de mudança na formação profissional, com vista a capacitar o aluno de graduação para atuar nesse contexto.
The social network has positive influence on people's health and well-being and this theme has been widely debated over the past decades. This is a qualitative study including twenty hypertensive patients aged 50 to 80 years old, living in Maringá-PR. The study aimed to identify which individuals, who belong to the hypertensive patients' social network, are considered as support or help to them during their disease and treatment. Results pointed the family network as the most representative in the patient's support, mainly regarding nutrition and medicine use. The doctor was the health professional most remembered by this population, and his/her role was restricted to drugs prescription. We highlight the importance of the social network to hypertensive patients as a strategy to improve their quality of life.
The family network is fundamental in people's lives, but when it is inefficient, friends play an essential role in providing physical and mental support. The objective of this study was to understand how the network represented by the friends and neighbors of hypertensive adult and elderly individual works. This qualitative study was performed with 20 individuals with ages between 50 and 80 years, living in Maringá - Paraná. Results showed that the time of residence affects the attachment between the hypertensive individual and his/her neighbors and pointed at the resources and locations they used to contact friends. Friendships are an important source of support, and this attachment may in fact be stronger than kinship ties. We reinforce the need for health care professionals to value friendship networks, as it serves as a strategy for a more effective health care, with contemplates the subject as a whole.
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