O presente artigo revisita um debate na teoria feminista, apontando as contribuições de Nancy Fraser às discussões sobre a invisibilidade a que estão sujeitas as mulheres na História da Matemática. O objetivo central é problematizar a não valorização de pessoas na história da produção e do ensino de conhecimento de/em Matemática, principalmente aquelas que não são homens, cisgênero e brancas, tomando, a título de ilustração, documentos que expressam currículos de Licenciatura em Matemática e o provimento nesses de disciplinas que versam sobre a História da Matemática, destacando se há menção a personalidades mulheres. Iniciamos o texto com as discussões de Fraser no campo da Teoria Crítica, bem como destacamos seus conceitos de “falso reconhecimento” e “má distribuição”. Na sequência, apresentamos considerações metodológicas e analíticas sobre o levantamento de documentos curriculares, mais especificamente os Projetos Político-Pedagógicos de cursos de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, caracterizando neles aspectos formativos relacionados a História da Matemática, bem como o apagamento de mulheres que contribuíram diretamente para o desenvolvimento da Matemática.
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