ResumoO presente estudo investigou, empiricamente, a relação entre industrialização e distribuição dos rendimentos do trabalho nos municípios brasileiros. Com base em debates históricos sobre distribuição de renda da academia brasileira e nas hipóteses da Curva de Kuznets e, especialmente, a que se refere à economia dual, o estudo encontrou uma relação não linear entre a desigualdade de rendimentos do trabalho e a industrialização, medida pelas participações industriais no produto e no emprego. A partir de dados municipais referentes a 2000 e 2010, foram realizadas regressões paramétricas em painel e não paramétricas. As evidências, relativamente robustas, sugerem que a curva derivada da relação entre a desigualdade de renda e a industrialização tem o formato próximo a um "U-invertido". Ou seja, a distribuição dos rendimentos do trabalho piora com a industrialização até certo de nível de participação industrial (no produto e no emprego); mas, atingido certo nível, a distribuição passa a melhorar.Palavras-chave: Industrialização. Distribuição de Renda. Curva de Kuznets. Dados em Painel. AbstractThis paper presented an empirical investigation of the relation between industrialization and labor income on Brazilian municipalities. Based on the Brazilian debates on income distribution and Kuznets curve, specially the dual economy hypotheses, this research found a nonlinear relation between labor income inequality and industrialization, here considered as the share of industrial sector on product and jobs. Considering municipal data from 2000 to 2010, parametric and nonparametric regressions offered relatively robust evidence suggesting that the curve relating inequality and industrialization has a "U-inverted" shape. In conclusion, labor income distribution is aggravated (reduced) when the industrial sector increases its share (on both the product and jobs), but, after a certain level, the distribution starts to get better.
Resumo: Este artigo tem como objetivo investigar a competitividade do setor de veículos aéreos do Estado de São Paulo no período de 1997 a 2016; e, como a taxa de câmbio impactou nas relações comerciais. Para tanto, são construídos três índices e realizados dois testes econométricos aplicados à séries temporais: o Índice de Vantagens Relativas nas Exportações (IVRE), o Índice de Competitividade Revelada (ICRV), o Índice de Orientação Regional (IOR); e, os testes de Cointegração de Johansen e o de Causalidade de Granger. Os resultados mostram indícios de que o setor conseguiu se estabelecer no mercado mundial com vantagens nos e , tendo como principal parceiro, verificado a partir do , a União Europeia (UE). No que se refere à taxa de câmbio, os testes mostraram que não existe relação de longo prazo entre as exportações de veículos aéreos e a taxa de câmbio real efetiva.
Este artigo tem como objetivo testar a hipótese de seleção positiva migratória intermunicipal na região Centro-Oeste do Brasil. Como abordagem empírica é estimado um modelo econométrico a partir do método de seleção amostral de Heckman utilizando-se os dados de migração intermunicipal extraídos dos Censos Demográficos do Brasil nos anos 2000 e 2010. Os resultados mostram que o migrante intermunicipal da região Centro-Oeste do Brasil é positivamente selecionado e que as características não observáveis afetam a decisão de migração.
O presente estudo investiga, empiricamente, a relação entre industrializaçãoe distribuição dos rendimentos do trabalho nos municípios brasileiros. Com base emdebates históricos sobre distribuição de renda da academia brasileira e em hipótesesassociadas à curva de Kuznets, especialmente, a que se refere à economia dual, o estudo encontra uma relação não linear entre a desigualdade de rendimentos do trabalhoe a industrialização, medida pelas participações industriais no produto e no emprego.A partir de dados municipais referentes a 2000 e 2010, são realizadas regressões paramétricas em painel (efeitos fixos, efeitos aleatórios e tobit) e não paramétricas (kernel--weighted local polynomial regression). As evidências, relativamente robustas, sugeremque a curva derivada da relação entre a desigualdade de renda e a industrialização temum formato próximo a um U invertido. Ou seja, a distribuição dos rendimentos do trabalho piora com a industrialização até certo nível de participação industrial (no produto e no emprego), porém, atingido determinado nível, a distribuição passa a melhorar.
Ao fim de cada etapa da vida é sempre importante dedicarmos algum tempo para relembrar e agradecer as pessoas que contribuíram para que este ciclo fosse concluído. Nesse momento, percebemos que por mais que tenhamos nos dedicado arduamente e individualmente, não construímos nada sozinho. Agradeço primeiro, a Deus, pela minha família, pelos meus amigos, e pelas oportunidades que me foram concedidas. Agradeço aos meus pais, Maria Lica e José Leonardo, que sempre me apoiaram e me deram total suporte para perseguir meus objetivos. Por serem minhas principais referências e exemplos, que batalham diariamente com integridade e perseverança. Agradeço aos meus tios e primos, em especial a minha tia Nicolina e ao meu tio Antônio, que deram todo incentivo e suporte no início dessa caminhada, sem os quais nada disso seria possível. Agradeço aos meus amigos, de longa data e aos construídos durante esses dois anos. Em especial aos que dividiram as dificuldades e alegrias do mestrado, e aqueles com os quais morei e pude compartilhar experiências fantásticas, além das dificuldades de se estar longe da família e das pessoas que amamos em busca dos nossos sonhos. Agradeço aos professores que me orientaram na construção dessa dissertação, Henrique Neder, que deu início ao trabalho e com o qual tive as primeiras discussões de ideias e possibilidades, e Carlos Saiani, que teve a difícil missão de assumir a orientação de um trabalho já em andamento, mas que com total dedicação e atenção, me ajudou a prosseguir e a concluir esta dissertação. Agradeço ao professor Niemeyer pelas contribuições concedidas durante a qualificação, e as professoras Ana Maria e Mônica Yukie por aceitarem o convite para compor a banca examinadora. Agradeço aos professores do Programa de Pós-Graduação em Economia do
Este estudo investiga relações de curto e longo prazos entre desigualdade de renda, pobreza, crescimento econômico e participação da indústria no emprego no Brasil com dados de 1980 a 2010. Para isso, são estimados modelos Autorregressivos de Defasagens Distribuídas (ARDL) com o objetivo de avaliar como a indústria afeta desigualdade e pobreza e testar três hipóteses tradicionais da literatura: Curva de Kuznets, economia dual e crescimento pró-pobre. As evidências sinalizam efeitos heterogêneos do crescimento e da indústria na pobreza e desigualdade no tempo, com redução dos problemas sociais pelo crescimento no longo prazo e pelo emprego industrial no curto prazo.
Encerra-se mais um ciclo, e neste momento, a reflexão sobre todo o percurso aflora a mente. Percebo que essa etapa só foi possível porque eu não estava sozinho.Agradeço em primeiro lugar a Deus, pela minha família e amigos, que caminharam comigo, e mesmo nessa turbulência do Covid-19, mantiveram a saúde.Agradeço aos meus pais, Maria Lica e José Leonardo, sobretudo pelo exemplo que são, mas também por todo o suporte e esforço, que com integridade e trabalho duro me proporcionaram uma educação de qualidade e a oportunidade de chegar até aqui. E ao meu irmão, Leo, pela parceria e companheirismo.Agradeço a minha namorada, Mila, que com amor e carinho me acolheu durante os períodos de dificuldade, incertezas e alegrias, que foram tão intensos durante esse período. E aos seus pais, Patrícia e Marcelo, que por inúmeras vezes me receberam em sua casa.Agradeço aos meus amigos, especialmente os que compartilharam a vivência em Uberlândia e do doutorado, Douglas, Gustavo, João, Kayo, Leonardo, Otto e Weber.Agradeço ao professor Carlos Saiani, que me orientou e acompanhou durante a árdua tarefa de construção dessa Tese. Mas além disso, pelas trocas de experiências, parcerias nas produções científicas e pelo suporte em momentos difíceis ao longo do doutorado, que sem dúvida, tornaram o processo mais leve e gratificante.Agradeço a todos os professores do PPGE e ao corpo técnico, os quais sempre foram gentis e solícitos, e que colocaram à disposição o seu conhecimento e trabalho.Agradeço aos professores Marcelo e Michele, que participaram da qualificação, fazendo críticas e sugestões que foram de grande valia para definir as estruturas dessa Tese. Agradeço também aos demais professores da Banca de exame final, Luciano e Mônica, que se dispuseram a participar como avaliadores.Por fim, agradeço aos trabalhadores brasileiros, que com seus tributos, tornaram possível a existência de programas de pós-graduação gratuitos e de qualidade, e de agências de financiamento, como a CAPES. A essa última, agradeço o suporte financeiro. Tenho como uma obrigação retribuir, com trabalho e dedicação, para construir um Brasil mais justo, e que possa garantir para todos as oportunidades que eu tive.
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