a inclusão escolar na rede pública de ensino traz à tona discussões pertinentes e constituintes deste novo paradigma social, principalmente para as crianças com Síndrome de Down, as quais têm seu processo de desenvolvimento cada vez mais estudado. O objetivo desta pesquisa é verificar e analisar a interação social de crianças com Síndrome de Down e crianças com desenvolvimento típico, na rede regular de educação infantil em um município de médio porte no interior do estado de São Paulo. Participaram 6 crianças com Síndrome de Down, na faixa etária de três a seis anos (grupo de estudo), e 6 crianças com desenvolvimento típico que frequentavam as mesmas salas dos pares com Síndrome de Down, também na faixa etária de três a seis anos (grupo comparado). Cada criança foi analisada através de categorias que envolvem o processo de interação social em ambiente escolar. Os resultados apontam que, de maneira geral, não foram observadas diferenças significativamente relevantes entre os comportamentos apresentados pelo grupo de estudo e pelo grupo comparado. Os comportamentos que apresentaram diferença significativa foram: "Estabelece contato inicial com outras pessoas" (p=0,017), mais freqüente no grupo comparado e "Imita outras crianças" (p=0,030), mais freqüente no grupo de estudo. O estudo concluiu que nos comportamentos observados e de acordo com a faixa etária estudada, o grupo de crianças com Síndrome de Down abordado, não apresentou características de interação social muito diferentes das crianças com desenvolvimento típico estudadas. Reforçando a importância do processo de inclusão escolar desta população.
, pela orientação, paciência, disponibilidade, incentivo e auxílio sempre. À Prof. Dra. Luzia Iara Pfeifer, pela co-orientação, amizade e carinho que sempre me direcionaram.Aos professores que participaram das bancas de qualificação e defesa, por lerem tão cuidadosamente este trabalho, contribuindo com sábias e válidas sugestões para o seu enriquecimento.Aos meus amigos da APAE-RP, pela compreensão e colaboração.Aos colegas do Departamento de Medicina Social da FMRP, pela oportunidade de crescimento acadêmico.À futura Terapeuta Ocupacional, Renata Lucisano, pela ajuda durante a coleta de dados e observação das filmagens.Aos funcionários das escolas envolvidas, pelo acolhimento e disponibilidade.Aos meus familiares, que sempre me apoiaram diante dos obstáculos da vida, sendo coresponsáveis por todos os meus sucessos.À jornalista Luciane (minha irmã) e ao professor Laurindo (meu sogro), pelo auxílio nas correções gramaticais e outras questões da vida.Ao meu amor e esposo, Marcelo, pela insuperável ajuda e compreensão. E, principalmente, às crianças que participaram do estudo, pelo carinho, amor e alegria que possibilitaram a realização deste trabalho. Sonhe..."Sonhe com aquilo que você quiser.Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz.As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.Elas A atualidade do tema inclusão escolar na rede pública de ensino traz à tona uma série de discussões pertinentes e constituintes deste novo paradigma social, principalmente para as crianças com Síndrome de Down, as quais têm seu processo de desenvolvimento cada vez mais estudado. Pesquisas têm demonstrado as consequências do processo de inclusão junto a esta população. O objetivo geral desta Dissertação é verificar e analisar qualiquantitativamente como se dá o processo de interação social de crianças com Síndrome de Down e crianças com desenvolvimento típico, na rede regular de educação infantil do município de Ribeirão Preto. Os participantes foram crianças com Síndrome de Down, na faixa etária de três a seis anos, que já frequentaram o setor de estimulação precoce da Apae de Ribeirão Preto, e crianças com desenvolvimento típico que frequentavam as mesmas salas dos pares com Síndrome de Down, também na faixa etária de três a seis anos. As filmagens foram analisadas quali-quantitativamente, por meio de categorias que identificaram o processo de interação social desta criança junto aos seus pares, em ambiente escolar. Os resultados apontam que, de maneira geral, não foram observadas diferenças significativamente relevantes entre os comportamentos apresentados pelo grupo de estudo, composto por crianças com Síndrome de Down, e pelo grupo comparado, composto por crianças com desenvolvimento típico. Os comportamentos que apresentaram diferença significativa foram: "Estabelece contato inicial com outras pessoas" (...
The aim of this research was to identify the process of social interaction of children with Down Syndrome (DS) during extracurricular activities in the regular early childhood education in Ribeirão Preto-SP, Brazil. Six children aged 3-6 years participated in this study. There were two recordings of each child in situations of social interaction during extracurricular activities, and analyzed by 15 behaviors, divided into two categories of social skills: interpersonal and self-expression. The results demonstrate that, in the interpersonal skill category, the higher occurrence was the behavior "occurs interaction with other children". In the self-expression skills category, only the behaviors "smiles" and "imitates other children" have significant occurrence. The behaviors more frequently identified in this study permit to understand that the school environment is a facilitator for the interaction of child with DS with the typical developmental children, allowing him/her to develop the expected social skills.
Introdução: A escola inclusiva é um fator positivo para o desenvolvimento social e acadêmico, ampliando o contato da criança com Síndrome de Down (SD) com outras crianças de desenvolvimento típico (DT), na mesma faixa etária. Objetivo: Esta pesquisa tem o objetivo de identificar, categorizar e analisar os comportamentos apresentados por crianças SD inseridas no ensino público na cidade de Ribeirão Preto. Objetivos específicos: identificar comportamentos frequentemente apresentados por crianças SD e seus pares com DT inseridos em ambientes específicos da educação infantil, categorizando-os como unidades de análise; verificar se há diferenças na frequência dos comportamentos de acordo com grupo de análise de crianças SD e DT; verificar se há diferenças na frequência dos comportamentos entre crianças SD e DT nos diferentes ambientes da escola. Método: Participaram 14 crianças com idade entre 4 a 6 anos, sendo 7 DT e 7 SD, seguindo todos os rigores de pesquisas com seres humanos. Cada criança foi filmada aproximadamente 180 minutos, em média 45 minutos em cada ambiente (sala de aula, parque, refeitório, brinquedos em sala). Análise dos vídeos identificou os comportamentos frequentes apresentados por crianças SD e DT inseridas nos ambientes supracitados, categorizando 14 unidades de análise. Análise dos resultados utilizou o teste Mann-Whitney, e a confiabilidade Inter examinadores Kappa de Cohen. Resultados: As crianças SD apresentam valores semelhantes às crianças DT demonstrando que os comportamentos categorizados estiveram presentes em 90% das filmagens, porém apresentando variação de frequência entre os grupos, com diferenças evidentes intergrupos em 8 categorias, com maior frequência nas categorias 5, 7, 8 e 11 para o grupo SD e 1, 2, 4 e 12 para o grupo DT. No ambiente brinquedos em sala houve diferença evidente intergrupos em 8 categorias, com o grupo DT apresentando maior frequência nas categorias 1, 2, 6, e 12, e o grupo SD nas categorias 5, 7, 8 e 11. No ambiente parque houve diferença evidente intergrupos em 7 categorias, com maior frequência no grupo DT nas categorias 1 e 12, e maior frequência no grupo SD nas categorias 5, 7, 8, 10 e 11. No refeitório houve diferença evidente intergrupos em 5 categorias, com grupo DT apresentando maior frequência nas categorias 1 e 12, e o grupo SD nas categorias 5, 7, e 8. Na sala de aula houve diferença evidente intergrupos em 9 categorias, sendo que o grupo DT apresentou maior frequência nas categorias 1, 2, 4, e 12, e o grupo SD nas categorias 5, 7, 8, 10 e 11. A concordância entre avaliadores variou de excelente a leve, predominando concordância moderada. Discussão: Conclui-se que crianças SD desempenham comportamentos similares às crianças DT, quando inseridas nos ambientes da educação infantil, porém, a frequência destes comportamentos diferencia-se. As crianças SD apresentem comportamentos similares às crianças DT relacionados aos aspectos cognitivos, embora apresentem frequência menor nos comportamentos facilitadores e maior nos comportamentos inibidores do proc...
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