<p>INTRODUÇÃO: Ao longo da história da humanidade, as plantas espontâneas ou daninhas têm sido um grande problema para os agroecossistemas, pois afeta diretamente a produtividade das culturas e consequentemente a lucratividade dos agricultores. Portanto, o conhecimento prévio dessas espécies é de grande relevância para determinação do melhor manejo dessas espécies. Com o desenvolvimento da sociedade humana, as áreas agrícolas foram sendo expandidas e houve grande continuidade entre elas, o que permitiu a expansão geográfica, a paulatina evolução das plantas pioneiras para áreas de atividade antrópica e o aparecimento de novas espécies. Assim, as comunidades infestantes foram se tornando cada vez mais densas, diversificadas e especializadas na ocupação dos agroecossistemas, passando a interferir profundamente nas atividades agrícolas, recebendo o conceito de planta daninha. OBJETIVOS: Assim, este trabalho tem como objetivo a identificação de plantas espontâneas junto aos produtores de hortaliças na Associação dos Horticultores Jardim São Cristóvão 2 na Ilha de São Luís-MA. METODOLOGIA: O trabalho foi desenvolvido em área de agricultores familiares no pólo de Produção Associação dos Horticultores Jardim São Cristóvão 2 na Ilha de São Luis – MA, que se situa nas adjacências da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, A identificação foi realizada a partir de uma listagem de fotos de banco de sementes de estudos anteriores em áreas de agricultores familiares, registros de imagens com câmera fotográfica (Canon SX60HS) e confecção de exsicatas de plantas espontâneas encontradas em hortaliças cultivadas na estação seca e chuvosa. O procedimento da confecção das exsicatas foi obtido pela retirada das plantas espontâneas na área com raízes, folhas e quando possíveis flores e frutos. Em seguida, foram colocadas em meio a um jornal para secagem sem dobrar as folhas, flores e raízes. Durante o período de secagem, o jornal foi trocado pelo menos uma vez, principalmente para as plantas daninhas mais suculentas como a <em>Commelina benghalensis</em> (trapoeraba). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados mostram uma grande quantidade e diversidade de plantas espontâneas na área em estudo, o que provoca uma pressão competitiva sobre as hortaliças na disputa por nutrientes, água, radiação solar e espaço. Portanto, com a identificação das plantas espontâneas irá proporcionar ao produtor melhores condições para o estabelecimento de um manejo mais adequado, pelo conhecimento das espécies que são prejudiciais e daquelas que podem ser companheiras às suas hortaliças. Possíveis soluções podem ser a incorporação de adubação verde, tendo em vista que ela pode provocar modificações na população de plantas espontâneas devido aos efeitos alelopáticos e à competição por luz, água, oxigênio e nutrientes, acarretando supressão de algumas delas.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo mostra a importância de fazer sempre um acompanhamento com o pequeno agricultor, tendo em vista que simples formas de manejo podem prevenir sua produção de maneira satisfatória.</p><p> <strong>Palavras-chave:</strong> Olericultura; plantas companheiras; manejo</p>
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