, um dos mais destacados antropólogos estadunidenses, é atualmente o chefe do Departamento de Antropologia da Universidade da Califórnia em Irvine (UCI). Dentre suas numerosas publicações, ele é coeditor, com James Clifford, de Writing culture: the poetics and politics of ethnography (Clifford; Marcus, 1986) e coautor, com Michael J. Fischer, de Anthropology as cultural critique: an experimental moment in the human sciences (Marcus; Fischer, 1986). Marcus completou seu bacharelado (B.A.) em Política e Economia pela Universidade de Yale em 1968, estudou Antropologia Social pelo Queen's College, Cambridge em 1968-69 e concluiu seu doutorado (PhD) em Antropologia pela Universidade de Harvard em 1976 com um estudo focado nas elites em Tonga. Foi professor e chefe do Departamento de Antropologia na Universidade de Rice, Texas, de 1980 a 2005, da qual recebeu o título de Professor Emérito. Fundou a revista Cultural Anthropology da Society for Cultural Anthropology, entidade que integra a American Anthropological Association (AAA) e foi editor da coleção Late Editions: Cultural Studies for the End of the Century. George Marcus dedica sua carreira a (re)pensar os paradigmas da produção antropológica e da escrita etnográfi ca, partindo de perspectivas da escrita literária e desenvolvendo o conceito de etnografi a multissituada. Especializou-se também no estudo de elites econômicas, políticas e intelectuais, tendo publicado ao lado de Peter Dobkin Hall o livro Lives in trust: the fortunes of dynastic families in late twentieth-century in America (Marcus; Hall, 1992). O aspecto colaborativo de sua obra marca a centralidade da questão para o antropólogo, que vem trabalhando ao lado de pensadores como Paul Rabinow, artistas e designers. Nesta entrevista concedida a Horizontes Antropológicos, em 21 de dezembro de 2015, na Universidade da Califórnia em Irvine, ele discute, entre outros temas, a história da antropologia, sua trajetória e produção intelectual. Entrevista Patrícia Kunrath Silva: Você poderia nos falar de sua trajetória profi ssional, incluindo seu extenso trabalho de campo em Tonga e como você desenvolveu o interesse em (re)pensar etnografi a(s)?
da Califórnia em Irvine. Entre seus interesses de pesquisa estão questões de dinheiro e moral, fi nanças e moedas alternativas, bancos islâmicos, globalização e governamentalidade, atentando para antropologias da economia e da política. Entrevista Você iniciou seus estudos, focado em antropologia e estudos de gênero nos anos 1980, correto? Você poderia nos falar de sua trajetória acadêmica e profi ssional? Você chegou a um ponto específi co em que seus interesses se deslocaram para dinheiro e fi nanças ou você sempre se interessou pelo assunto?
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