Este artigo tem por objetivo analisar de que forma o viés androcêntrico característico da Ciência Moderna se manifesta até os dias atuais em uma instituição de ensino, parte da Rede Federal da Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Sob o pretexto de formar profissionais racionais e objetivos para as indústrias, enfatizam-se conhecimentos técnicos em detrimento de conhecimentos humanos. Sob essa perspectiva positivista e tecnicista, a abordagem de temáticas tais como relações étnico-raciais e relações de gênero são negligenciadas. O artigo examina esse problema sob duas vertentes teóricas, a História da Ciência e os Estudos Feministas da Ciência e da Tecnologia, em especial a teoria feminista perspectivista. Utiliza-se, neste texto, a pesquisa qualitativa, realizada por meio de entrevistas com gestores(as) e docentes do Instituto Federal da Bahia, Campus Salvador. O artigo aponta para a relevância de uma formação ampla, que vá além do positivismo e do tecnicismo, mas que o processo de ensino e aprendizagem esteja em estreita articulação com as realidades sociais, em consonância com a missão do instituto, a saber, a formação de cidadãos(ãs) críticos(as) e conscientes de seu papel frente às demandas sociais.
O presente artigo discorre acerca de duas temáticas que são itens obrigatórios nos Projetos Pedagógicos de Cursos de Graduação: a Educação Ambiental e a Educação das Relações Étnico-Raciais. Realizando pesquisa bibliográfica e documental, são abordadas tais temáticas principalmente com base na legislação que torna obrigatória a inclusão desses temas nos Projetos Pedagógicos de Cursos. É destacado que, mais do que apenas cumprir um requisito legal, a inclusão da Educação Ambiental e das Relações Étnico-Raciais contribui para uma sociedade mais justa e sustentável.
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