O objetivo é avaliar a frequência dos traumatismos em dentes decíduos, as sequelas advindas das injúrias envolvendo os tecidos de sustentação, bem como a associação destas injúrias às sequelas clínicas e radiográficas. Trata-se de um estudo clínico longitudinal, no qual foram avaliados 342 dentes traumatizados, atendidas no serviço odontológico de uma instituição pública, as avaliações foram realizadas após o traumatismo e decorrido 24 meses. Os dados foram submetidos a uma análise descritiva e ao teste Qui-quadrado (p≤0,05). A maior frequência de traumas acorreu na idade 24-35 meses, o principal fator etiológico à queda da própria altura (77,8 %), gênero masculino (59,5%), arco dentário o superior (96,5%), dente 51 (43,1%); 70,6% possuíam mais de um dente afetado e 8,2% histórico de trauma; a injúria mais prevalente foi a luxação lateral (33,6%). Na proservação, houve associação entre tipo de injúria ao tecido de suporte com a presença de sequelas radiográficas (p=0,02) e perda precoce (p=0,01). Conclui-se que as principais sequelas observadas foram a descoloração coronária e reabsorção radicular inflamatória e houve associação significante entre as variáveis tipo de injúria ao tecido de sustentação com a presença de sequelas radiográficas e a perda precoce do dente decíduo traumatizado.
RESUMO A hiperdontia é uma anomalia de número de dentes que pode ocorrer durante o desenvolvimento humano, podendo ser encontrada na dentição permanente ou decídua, e que apresenta uma morfologia variada. As teorias quanto a etiologia ainda não estão bem elucidadas, porém a hiperatividade da lâmina dentária é a mais aceita na literatura. Outros estudos apontam seu relacionamento com síndromes, hereditariedade ou genética. O intuito deste artigo é levantar conteúdo científico a fim de correlacionar demais pesquisas a respeito da etiologia, epidemiologia, diagnóstico, tratamento e complicações que os dentes supranumerários possam causar, apresentando um caso clinico selecionado para a ilustração deste artigo. Paciente do gênero masculino, 18 anos de idade, não sindrômico, que possuía seis elementos supranumerários. O diagnóstico foi obtido através de exames de imagens e o plano de tratamento seguiu com a remoção cirúrgica. Conclui-se que o diagnóstico deve ser precoce para que se faça a intervenção correta uma vez que esta condição pode resultar em inúmeras complicações futuras.
A ocorrência de migração de implantes colocados em região posterior da maxila para o interior do seio maxilar é tido como acidente que pode ocorrer durante o procedimento cirúrgico, assim como também pode ocorrer como uma complicação no pós-operatório. Tal evento vem aumentando no meio dos implantodontistas, proveniente de mau planejamento cirúrgico, falta de técnica ou conhecimento específico do caso, podendo trazer inúmeras consequências, levando o paciente a sofrer com alguma patologia instalada. Diante disso, este trabalho traz como objetivo ressaltar a importância do diagnóstico precoce a fim de minimizar o risco de desenvolvimento de patologias advindas como consequência da presença de corpo estranho no interior do seio maxilar e apresentar um relato de caso de uma paciente de 60 anos de idade, sexo feminino, que compareceu a clinica odontológica apresentando o quadro de sinusite crônica na região de seio maxilar esquerdo devido à migração de dois implantes para esta região.
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