Resumo: Alicerçado nos campos teóricos do ensino de astronomia e das práticas epistêmicas, o presente trabalho tem, por objetivos, identificar as práticas epistêmicas mobilizadas pelos estudantes em aulas sobre as fases da Lua e compreender a relação entre estas práticas e as atividades principais desenvolvidas nas aulas de Ciências. Para tanto, desenvolvemos e aplicamos uma sequência didática, cujo pressuposto teórico está na Alfabetização Científica, junto a treze estudantes do 8º ano de uma escola. A coleta de dados consiste nas interações entre os sujeitos, registradas por áudio e vídeo, e no registro das atividades realizadas pelos alunos. O estudo desses dados ocorreu a partir da análise de conteúdo e evidenciou um caráter dinâmico e relacional, tendo em vista que algumas atividades acabam estimulando e incentivando o trabalho de certas práticas epistêmicas em detrimento de outras, além das diferentes concepções dos estudantes sobre o fenômeno das fases da Lua.
O presente artigo investiga as concepções sobre Alfabetização Científica (AC) de professores de Ciências de 6º ao 9º ano da rede pública de um município do interior paulista em um contexto de formação continuada. Os dados foram coletados através de um questionário com perguntas abertas sobre a atividade da formação, as concepções dos professores antes e depois dessas atividades. Como resultados, alguns professores apresentaram mudanças de suas concepções sobre Alfabetização Científica no que diz respeito à necessidade de métodos científicos, nos permitindo apontar a necessidade de continuidade de pesquisas que contemplem esse tipo de abordagem bem como as formações continuadas de professores
O presente artigo tem como foco a aproximação entre os espaços educativos não formais, como um museu, e as demandas da educação escolar e suas possibilidades propostas por professores da Educação Básica no contexto do processo de alfabetização científica. A pesquisa tem como objetivo descrever como os professores se apropriam dos objetos expositivos do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo ao criarem roteiros de visitação para este espaço. A partir disso, configuramos as seguintes questões: como os professores estabelecem relações entre os conteúdos e temas para trabalhar a parceria entre a escola e o museu? Quais aparatos estabelecem as maiores relações dialógicas de conhecimento escolar e museal com base nas propostas de ações dos professores? E como essaspropostas de roteiros de visita se relacionam com os eixos estruturantes de alfabetização científica? No tocante ao desenho metodológico, o presente trabalho tem um caráter descritivo e qualitativo, com base na análise de conteúdo. Em termos conclusivos, pode-se sinalizar não só os aparatos mais atrativos da exposição, como indicar aqueles que podem ganhar destaque para, futuramente, serem utilizados nas visitas escolares. Observa-se ainda que à luz da alfabetização científica evidenciada nos roteiros elaborados, há maior preocupação com a apropriação dos termos e dos conceitos próprios da ciência e por outro lado, uma menor abordagem com as relações entre a natureza da ciência e suas práticas.
O presente artigo investiga as concepções sobre Alfabetização Científica (AC) de professores de Ciências de 6º ao 9º ano da rede pública de um município do interior paulista em um contexto de formação continuada. Os dados foram coletados através de um questionário com perguntas abertas sobre a atividade da formação, as concepções dos professores antes e depois dessas atividades. Como resultados, alguns professores apresentaram mudanças de suas concepções sobre Alfabetização Científica no que diz respeito à necessidade de métodos científicos, nos permitindo apontar a necessidade de continuidade de pesquisas que contemplem esse tipo de abordagem bem como as formações continuadas de professores
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