rESUMo objetivo: Investigar as características das vítimas de tentativa de suicídio atendidas em serviço pré-hospitalar e os intervalos de tempo consumidos nessa fase de atendimento. Méto-dos: Estudo transversal utilizando dados da fase pré-hospitalar de atendimento às vítimas de tentativa de suicídio no município de Arapiraca, no ano de 2011. Para análise dos dados, foram realizados teste exato de Fisher, teste t de Student e regressão logística múltipla. resultados: Foram atendidas 80 vítimas de tentativa de suicídio pelo serviço de atenção pré-hospitalar. As mulheres, com idade superior a dos homens, foram as que mais tentaram suicídio (n = 44, 55%), e a intoxicação por medicamentos foi o método mais utilizado (n = 44, 55%). As tentativas de suicídio ocorreram com maior frequência no outono (n = 29, 36,25%), no dia de domingo (n = 18, 22,5%), principalmente no período vespertino (n = 33, 41,25%). O tempo gasto para o atendimento pré-hospitalar variou entre 34,4 e 40,5 minutos. As variáveis que estiveram associadas às tentativas de suicídio por sexo foram idade (p = 0,03) e tempo de transporte (p = 0,01). Conclusão: Foram encontradas diferenças entre os sexos das vítimas de tentativa de suicídio atendidas pelo serviço de atenção pré-hospitalar. As mulheres apresentaram maior idade que os homens e o tempo de transporte foi maior em vítimas do sexo masculino, sugerindo maior gravidade nas tentativas de suicídio cometidas por esse grupo. aBStraCt objective: To investigate the characteristics of the victims of suicide attempts treated in pre-hospital services and the time intervals consumed in this phase of care. Methods: Cross--sectional study, which used data from pre-hospital care to victims of suicide attempts occurred in the town of Arapiraca, in 2011. For data analysis, Fisher's exact test, Student's t test and multiple logistic regression were performed. results: A total of 80 victims of suicide attempts were treated by pre-hospital care service. Women over the age of men were the most attempted suicide victims (n = 44, 55%) and drug intoxication was the most used method
O artigo aborda a necessidade da reformulação do currículo médico, nacional, para a inclusão do gênero, como perspectiva estratégica para o enfrentamento à violência simbólica, predominante nas relações institucionais, entre discentes, docentes, e os efeitos sobre a saúde das mulheres. Os autores apresentam o problema, contextualizando historicamente a conquista de direitos políticos e os marcos legais relacionados, a ascensão numérica da presença feminina nos cursos médicos, e as dificuldades e os desafios para o enfrentamento à desigualdade ainda vivenciada pelas mulheres nos campos da pesquisa, e das especialidades. Os autores apoiam-se na teoria feminista, crítica, pós-estruturalista, para propor um novo currículo médico, desvelado e distanciado do patriarcalismo, e orientado pela democracia, tendo como suporte ético-teórico-epistemológico, a bioética, em especial a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da UNESCO. Com essa perspectiva pretende-se interferir na humanização do trabalho em saúde, para além dos muros da universidade.
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