Introdução: A metodologia atual indicada para biotérios preconiza que os animais devem ficar confinados em um ambiente considerado padrão, composto de caixa plástica comunitária, água e ração. Atualmente há grande preocupação com o bem-estar animal, sendo sugerido a necessidade de oferecer aos animais um ambiente com maior quantidade de estímulos sensoriais ou maior espaço físico disponível aos animais. Objetivo: O presente estudo teve o objetivo avaliar o comportamento de ratos criados sob condições ditas controle e compará-los com ratos criados sob enriquecimento ambiental. Material e Métodos: Utilizou-se ratos machos Wistar adquiridos na fase pós desmame (21 dias) divididos em 2 grupos denominados: Controle (C, criados em condições normais de bioterismo) e Experimental (E, criados sob enriquecimento ambiental), n=10/grupo, nos quais foi avaliado o comportamento após 30 ou 60 dias da chegada dos animais ao biotério da UNIMEP. Na avaliação comportamental foram utilizados o Teste de Campo Aberto (open fied); Labirinto em Cruz Elevada (LCE) e Teste de Contato Social. Resultados: Foi observado menor exploração e maior ansiedade nos animais C30 e C60 enquanto os grupos E30 e E60 apresentaram menor ansiedade, maior exploração no campo aberto e no braço aberto do LCE. Na análise do contato social, foi observado que os ratos E30e E60 se mostraram mais impulsivos e reconheceram os intrusos em menor tempo, se comparado ao C30 e C60, indicando melhora no reconhecimento e consequente convívio. Conclusão: O ambiente enriquecido favoreceu a manifestação de diferenças comportamentais indicando melhores condições para o animal e possivelmente menor estresse, condições impar para se obter resultados mais fidedignos em estudos voltados a experimentação animal.
Jovens fisiculturistas e atletas na intenção de aumentar rapidamente a força muscular ou melhorar a aparência contribuem para o crescente consumo de agentes anabolizantes, em especial a metandrostenolona, ainda que consenso das múltiplas alterações orgânicas acompanham a utilização deste fármaco. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência cardíaca, as ondas e segmentos do ECG em ratos tratados com metandrostenolona (10 mg/Kg/semana pela via subcutânea) durante 7 e 15 dias. Métodos. Foram utilizados ratos wistar jovens formando o grupo controle e submetidos ao tratamento durante 7 dias (M7) e 15 dias (M15) contendo 6 animais. Posteriormente, após anestesia com pentobarbital sódico (40 mg/Kg,ip), o ECG foi analisado com o auxílio do eletrocardiógrafo Heart Ware®. Resultados. Foi verificado que o tratamento com M promoveu elevação na frequência cardíaca em intensidade crescente concomitante a progressão do tratamento, houve também modificação no segmento QT nos grupos M7 e M15, além de ser observado neste último grupo a manifestação de inversão de onda U e episódios de extra-sistole isolada. Conclusão: O tratamento com metandrostenolona promoveu alterações eletrocardiográficas precoces indicando que em doses usualmente utilizadas por praticantes de atividade física promove lesão no miocárdio.
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