Agroforestry systems can play a major role in the sequestration of carbon (C) because of their higher input of organic material to the soil. The importance of organic carbon to the physical, chemical, and biological aspects of soil quality is well recognized. However, total organic carbon measurements might not be sensitive indicators of changes in soil quality. Adoption of procedures that can extract the more labile fraction preferentially might be a more useful approach for the characterization of soil organic carbon resulting from different soils. This study aimed to evaluate organic carbon (C) fractions distribution in different soil layers up to 50 cm depth in two soil orders under cacao (Theobroma cacao) agroforestry systems (AFS) in Bahia, Brazil. Soil samples were collected from four depth classes (0-5, 5-10, 10-30 and 30-50 cm) under two cacao agroforestry systems (30-year-old stands of cacao with Erythrina glauca, as shade trees) in Latosol and Cambisol, in Bahia, Brazil. The determination of oxidizable carbon by a modified Walkley-Black method was done to obtain four C fractions with different labile forms of C (fraction 1: labile fraction; fraction 2: moderate labile fraction; fraction 3: low labile fraction and fraction 4: recalcitrant fraction). Overall, at two cacao AFS, the C fractions generally declined with increase in soil depth. The C fractions 1 and 2 were 50% higher on upper layers (0-5 and 5-10 cm). More than 50% of organic C was found in more labile fraction (fraction 1) in all depths for both soils. High value of C fraction 1 (more labile C)-to-total organic C ratio was obtained (around 54-59%, on Latosol and Cambisol, respectively), indicating large input of organic matter in these soils.
RESUMOEm plantações florestais, a atividade microbiana tem grande relevância para a ciclagem de nutrientes e a fertilidade do solo, uma vez que esses ecossistemas, devido a seus característicos longos períodos de rotação, proporcionam um contínuo aporte de serapilheira e morte de raízes, que contribuem para a manutenção e elevação do teor de matéria orgânica do solo. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a atividade e a biomassa microbiana em solos sob plantações de eucalipto em distintas idades de cultivo. Foram avaliadas alterações na biomassa e atividade microbiana em solo e serapilheira de plantações de eucalipto com 1, 3, 5 e 13 anos de idade crescendo sob condições edafoclimáticas semelhantes. Encontraram-se maiores teores de C e N microbiano da serapilheira do que no solo, sugerindo que a serapilheira seria uma importante reserva de C e N microbiano em povoamentos de eucalipto. Não se verificou tendência de aumento ou diminuição da biomassa e da atividade microbiana com as idades das plantações, o que, provavelmente, decorreu do fato dos povoamentos estudados corresponderem a áreas de reforma. A qualidade orgânica da serapilheira influenciou diretamente a atividade, o C e N da biomassa microbiana da serapilheira. Os indicadores mais sensíveis para aferir variações dos solos das plantações de eucalipto foram os teores de C orgânico e N total, e na serapilheira foram os atributos microbianos, os teores de celulose, lignina e N.Termos de indexação: matéria orgânica, ciclagem de nutrientes, solos florestais.
RESUMOO processo de decomposição regula o acúmulo de serapilheira e a ciclagem de nutrientes em ecossistemas florestais, sendo fundamental para sua manutenção. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica de decomposição foliar em uma Floresta Estacional Semidecidual Montana e em plantios homogêneos de Pterogyne nitens Tul. e de Eucalyptus urophylla S. T. Blake, localizados no município de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. Para avaliação da decomposição, folhas recém-caídas foram coletadas, secas em estufa a 65 o C, pesadas e colocadas em litter bags, que foram distribuídos aleatoriamente na superfície do piso florestal de cada uma das áreas estudadas. Realizaram-se coletas de cinco litter bags de forma aleatória após 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias da instalação. Com base nas massas obtidas, foram estimados o percentual de massa remanescente, as taxas de decomposição (k) e o tempo de meia-vida do folhedo (t 1/2 ). Para caracterização química, foram separadas três subamostras do material foliar seco, que foram moídas e analisadas, determinando-se os teores de nitrogênio total, carbono, polifenóis, lignina e celulose. Os dados de decomposição foram relacionados com variáveis ambientais (precipitação, temperatura e umidade do ar) e microambientais (temperatura e umidade do solo) referentes ao mês de coleta. O acúmulo total de serapilheira variou entre as áreas estudadas, o maior valor foi observado no plantio de Eucalyptus urophylla (12,7 Mg ha -1 ), seguido pela floresta nativa (6,9 Mg ha -1 ) e plantio de Pterogyne nitens (1,1 Mg ha -1). Ao final dos seis meses de avaliação, o Eucalyptus urophylla apresentou a maior massa remanescente (73,6%), seguido da floresta nativa (67,8%) e Pterogyne nitens (46,3%). A constante de decomposição (k) foi maior para a Pterogyne nitens (0,0054 g g -1 dia), com menores valores para floresta nativa (0,0016 g g -1 dia) e Eucalyptus urophylla (0,0015 g g -1 dia). A taxa de decomposição da serapilheira foliar do povoamento de Pterogyne nitens situa-se em uma posição superior em relação às taxas da floresta nativa e do povoamento de Eucalyptus urophylla, o que proporciona à espécie maior capacidade de reciclar matéria orgânica e nutrientes. O processo de decomposição nos ecossistemas estudados foi influenciado não apenas pela qualidade do folhedo, mas também pela qualidade do seu microambiente. Palavras-chave: resíduos vegetais; ecossistemas florestais; matéria orgânica.
RESUMOA estimativa da mineralização de N e de C é essencial no desenvolvimento de práticas que maximizem a eficiência no uso de N, especialmente no caso do eucalipto, que apresenta baixa magnitude de resposta à fertilização nitrogenada.
Resumo-Objetivou-se com este trabalho selecionar modelos volumétricos e avaliar a eficiência de três métodos para estimativa de volume de madeira para Pinus caribaea em povoamento equiâneo no município de Vitória da Conquista, BA. Foram selecionadas, abatidas e cubadas rigorosamente árvores para obtenção do volume individual total e comercial, com casca e sem casca. Foram ajustados oito modelos volumétricos. Os modelos de maior desempenho foram selecionados com base no valor ponderado dos escores dos parâmetros estatísticos. Os volumes obtidos com a cubagem foram comparados aos obtidos por meio do fator de forma, quociente de forma e modelos ajustados. O modelo de Stoate foi o mais eficiente na estimativa dos volumes com casca total e comercial. Os modelos de Stoate e de Naslund modificado apresentaram maior desempenho para estimar os volumes sem casca total e comercial, respectivamente. O fator de forma e os modelos volumétricos são recomendados para a predição com precisão do volume de madeira da espécie. Volumetric estimates in a stand of Pinus caribaea var. hondurensis in Bahia State, Brazil
RESUMOA serapilheira constitui um dos principais componentes responsáveis pela manutenção da capacidade produtiva de sítios florestais e, sendo assim, o conhecimento da sua produção e composição pode fornecer subsídios para adequação de técnicas de manejo. O objetivo deste trabalho foi avaliar mensalmente a serapilheira produzida em uma Floresta Estacional Semidecidual (mata de cipó) e dois plantios florestais puros (de Pterogyne nitens e de Eucalyptus urophylla), localizados no município de Vitória da Conquista -BA, assim como analisar a influência de fatores climáticos nessa produção. As amostras da serapilheira foram coletadas durante dez meses, por meio de coletores quadrados com 0,25 m 2 . Os materiais coletados foram triados (frações: folhas, galhos, casca e estruturas reprodutivas) e secos em estufa a 60 o C. As produções mensais médias de serapilheira foram de 544,6, 522,6 e 179,5 kg ha -1 nas áreas de mata de cipó, Eucalyptus urophylla e Pinus nitens, respectivamente. As folhas representaram maior proporção da serapilheira produzida nas três coberturas (65% do total). A produção mensal média de folhas foi superior na mata nativa, seguida do Eucalyptus urophylla e Pinus nitens. O aporte de galhos foi significativamente menor no povoamento de Pinus nitens e não variou entre mata de cipó e Eucalyptus urophylla. A produção de materiais reprodutivos variou na ordem: Eucalyptus urophylla > mata de cipó > Pinus nitens. A fração casca não variou entre mata de cipó e Pinus nitens, sendo superior no Eucalyptus urophylla. Em todas as coberturas estudadas verificou-se correlação significativa negativa entre produção total e temperatura média do ar. Apenas no plantio de Pinus nitens foram verificadas associações significativas do aporte de serapilheira com as variáveis precipitação e velocidade do vento. O Eucalyptus urophylla e a mata de cipó apresentam similaridade quanto à produção média de serapilheira, sendo cerca de 67% superior a produção de Pinus nitens. A variação temporal do aporte de serapilheira de Pinus nitens mostra-se bem mais sensível à influência de variáveis climáticas que a mata de cipó e o Eucalyptus urophylla. A contribuição das frações da serapilheira obedeceu a uma mesma ordem em todas as coberturas estudadas: folhas > galhos > estruturas reprodutivas > cascas.
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