Introdução: A tuberculose é a principal causa de morte por doenças infecciosas, seguida da coinfecção tuberculose-HIV. Conhecer os determinantes sociais que corroboram para a incidência da coinfecção pode viabilizar a implementação e a adaptação de políticas públicas que visem a prevenção, o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento de ambas as infecções. Objetivo: Identificar, a partir dos principais aspectos sociodemográficos da coinfecção tuberculose-HIV no Brasil abordados na literatura, os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) que estão atrelados ao desenvolvimento dessa coinfecção. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter descritivo e qualitativo realizado através da revisão integrativa da literatura, que compreendeu a busca e análise de materiais indexados nos bancos de dados LILACS, PubMed e SciELO, publicados nos idiomas português, inglês e espanhol, entre os anos de 2011 e 2021. Resultados e discussão: Após a análise dos materiais, 10 trabalhos foram selecionados para a composição do presente estudo. O perfil sociodemográfico encontrado foi: sexo masculino, entre 20 e 39 anos, com até 11 anos de escolaridade. Dentre os fatores de risco, se encontram o alcoolismo, o uso e dependência de drogas e a AIDS. Já os DSS encontrados foram: padrões de gênero, condição socioeconômica desfavorável, exclusão social e outros. Conclusão: Através do levantamento realizado, foi possível identificar muitas variáveis e determinantes sociais da saúde associados ao desenvolvimento da coinfecção, demonstrando, principalmente, as situações econômicas e comportamentais desfavoráveis. Faz-se necessário, portanto, o desenvolvimento de estratégias conjuntas de políticas públicas, dando atenção aos determinantes mais relevantes.
Introdução: A Síndrome da Fragilidade é uma condição multifatorial que resulta em incapacidade prolongada e vulnerabilidade a diversos estressores. Acredita-se que pode haver uma relação cíclica ou bidirecional entre a polimedicação e a Síndrome da Fragilidade. Compreender essa relação pode viabilizar a implementação de outras estratégias terapêuticas, melhorando a saúde e a qualidade de vida da população idosa. Objetivo: Avaliar os efeitos da polimedicação sobre o organismo do idoso fragilizado e descrever como esses efeitos contribuem para o agravo da Síndrome da Fragilidade. Material e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura a partir de estudos publicados entre 2010 e 2020, nos idiomas português, inglês e espanhol e encontrados nos motores de pesquisa: Scielo, LILACS e PubMed, além de repositórios de universidades. Resultados: As mudanças fisiológicas decorrentes do envelhecimento provocam alterações na farmacocinética e farmacodinâmica, afetando a ação e a concentração dos fármacos em seus respectivos sítios receptores, causando reações adversas ou até mesmo intoxicações. O risco de reações adversas a medicamentos é de 3 a 4 vezes maior em pacientes idosos em decorrência da polimedicação. Além disso, estima-se que há um aumento gradual do risco de interação entre os fármacos conforme a quantidade de medicamentos. Ademais, a polimedicação foi apontada por muitos autores como um fator associado à Síndrome da Fragilidade por estar diretamente ligada à depressão, dores, dispneia, hipotensão, sintomas gastrointestinais, quedas, declínio cognitivo e problemas cardiovasculares. Conclusão: As consequências negativas da polimedicação podem ser fatores agravantes da Síndrome da Fragilidade, uma vez que podem provocar efeitos já caracterizados como parte dessa síndrome. Sendo assim, é importante que sejam prescritos aos idosos apenas medicamentos realmente necessários e eficazes, evitando aqueles que apresentam uma elevada incidência de efeitos colaterais e interações medicamentosas. Além disso, as funções renais e hepáticas devem ser levadas em consideração no momento da prescrição.
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