IntroductionChronic obstructive pulmonary disease (COPD) is recognized as a multisystemic inflammatory disease associated with extrapulmonary comorbidities, including respiratory muscle weakness and cardiovascular and cardiac autonomic regulation disorders. We investigated whether alterations in respiratory muscle strength (RMS) would affect cardiac autonomic modulation in COPD patients.MethodsThis study was a cross-sectional study done in ten COPD patients affected by moderate to very severe disease. The heart rate variability (HRV) signal was recorded using a Polar cardiofrequencimeter at rest in the sitting position (10 minutes) and during a respiratory sinus arrhythmia maneuver (RSA-M; 4 minutes). Linear analysis in the time and frequency domains and nonlinear analysis were performed on the recorded signals. RMS was assessed using a digital manometer, which provided the maximum inspiratory pressure (PImax) and the maximum expiratory pressure (PEmax).ResultsDuring the RSA-M, patients presented an HRV power increase in the low-frequency band (LFnu) (46.9±23.7 vs 75.8±27.2; P=0.01) and a decrease in the high-frequency band (HFnu) (52.8±23.5 vs 24.0±27.0; P=0.01) when compared to the resting condition. Significant associations were found between RMS and HRV spectral indices: PImax and LFnu (r=−0.74; P=0.01); PImax and HFnu (r=0.74; P=0.01); PEmax and LFnu (r=−0.66; P=0.01); PEmax and HFnu (r=0.66; P=0.03); between PEmax and sample entropy (r=0.83; P<0.01) and between PEmax and approximate entropy (r=0.74; P=0.01). Using a linear regression model, we found that PImax explained 44% of LFnu behavior during the RSA-M.ConclusionCOPD patients with impaired RMS presented altered cardiac autonomic control, characterized by marked sympathetic modulation and a reduced parasympathetic response; reduced HRV complexity was observed during the RSA-M.
PurposeTo evaluate the heart rate variability (HRV) indices and heart rate (HR) responses during isometric contraction (IC) and Valsalva maneuver (VM) in COPD patients.MethodsTwenty-two stable moderate to severe COPD patients were evaluated. R-R intervals were recorded (monitor Polar® S810i) during dominant upper limb IC (2 minutes). Stable signals were analyzed by Kubios HRV® software. Indices of HRV were computed in the time domain (mean HR; square root of the mean squared differences of successive RR intervals [RMSSD] and HRV triangular index [RR tri index]) and in the frequency domain (high frequency [HF]; low frequency [LF] and LF/HF ratio). The HR responses were evaluated at rest, at the peak and at the nadir of the VM (15 seconds). The Valsalva index was also calculated.ResultsDuring IC: time domain indices (mean HR increased [P=0.001], RMSSD, and RR tri index decreased [P=0.005 and P=0.005, respectively]); frequency domain indices (LF increased [P=0.033] and HF decreased [P=0.002]); associations were found between forced expiratory volume in 1 second (FEV1) vs RMSSD (P=0.04; r=−0.55), FEV1 vs HR (P=0.04; r=−0.48), forced vital capacity (FVC) vs RMSSD (P=0.05; r=−0.62), maximum inspiratory pressure (MIP) vs HF (P=0.02; r=0.68). FEV1 and FVC justified 30% of mean HR. During VM: HR increased (P=0.01); the nadir showed normal bradycardic response; the Valsalva index was =0.7.ConclusionCOPD patients responded properly to the upper limb IC and to the VM; however, HR recovery during VM was impaired in these patients. The severity of the disease and MIP were associated with increased parasympathetic modulation and higher chronotropic response.
Objetivo: Investigar os critérios pelos quais os médicos plantonistas de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal prescrevem a fisioterapia aos pacientes sob seus cuidados. Métodos: Estudo transversal, realizado junto aos médicos da unidade de terapia intensiva do Hospital Santa Cruz através da aplicação de um questionário estruturado. Resultados: 8 médicos participaram do estudo, sendo 06 do sexo feminino e 2 com especialização profissional em intensivismo. A experiência clínica e a evidência na literatura foram os critérios utilizados para a prescrição de fisioterapia, sendo as alterações respiratórias soberanas quanto aos principais motivos para prescrição médica, seguida de estimulação motora. Conclusões: Os critérios utilizados para a prescrição de fisioterapia se consolidam tanto na prática clínica quanto nas evidências na literatura, persistindo critérios claros específicos em terapia intensiva neonatal.Palavras chave: Fisioterapia, UTI neonatal, prescrição, critériosAim: To investigate the criteria by which doctors in a Neonatal Intensive Care Unit prescribe physiotherapy to patients in their care. Methods: Cross-sectional study conducted together with the medical intensive care unit of Hospital Santa Cruz through the application of a structured questionnaire. Results: 8 physicians participated in the study, 06 female and 2 with professional expertise in intensive care. Clinical experience and evidence in the literature were the criteria used for prescribing physiotherapy and respiratory changes the main reason for prescription, followed by motor stimulation. Conclusions: The criteria for prescribing physiotherapy consolidate both in clinical practice and the evidence in the literature, persisting specific clear criteria in neonatal intensive care.Keywords: physical therapy, neonatal intensive care, prescription, criteria.
A amputação do membro inferior (MI) além de alterações anatômicas pode influenciar no gasto energético elevando o consumo de oxigênio (VO2). Desta forma, objetivou-se estimar o VO2 de amputados unilaterais de MI e identificar as características clínicas que o influenciam. Trata-se de um estudo transversal que verificou a capacidade funcional e estimou o VO2 por meio do questionário Duke Activity Status Index (DASI). Foram avaliados 28 amputados de MI (50% traumáticos e 50% não traumáticos; idade 54,1±19,1 anos) em nível transfemural (75%) e transtibial (25%), com predominância de obesos (42,9%) e sexo masculino (78,6%). O escore total do DASI foi 16,7(2,7–36,7) pontos e o VO2 estimado 17,2±4,6 mL.kg-1.min-1 caracterizando-os com capacidade funcional comprometida e VO2 muito fraco. Encontramos correlações entre o VO2 estimado e a idade (r= -0,516; p=0,005) da amostra total, e quando analisados por nível de amputação transfemural (r=-0,577; p=0,006). Amputados de MI unilateral apresentaram diminuída capacidade funcional e VO2 estimado muito fraco. A idade, obesidade, nível transfemural e a causa não traumática da amputação influenciaram diretamente o baixo VO2 estimado.
RESUMOAs doenças cardiovasculares compreendem a principal causa de morte no mundo. Estudos recentes apontam a correlação entre os distúrbios do sono e as cardiopatias. A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) e a Sonolência Diurna Excessiva (SDE) estão entre os distúrbios mais prevalentes entre os cardiopatas. Neste sentido, objetivou-se avaliar a probabilidade de AOS e SDE em cardiopatas inseridos na Reabilitação Cardíaca do Hospital Santa Cruz do Sul, RS. Trata-se de um estudo de casos que avaliou pacientes cardiopatas, nas condições pré e pós-cirurgia cardíaca através do questionário de Berlim que avalia a probabilidade AOS e a Escala de Sonolência de Epworth que avalia a probabilidade de SDE. Amostra composta por 06 cardiopatas, sendo 04 do sexo masculino, com idade média 61,6±10 anos, Índice de Massa Corporal 27,6±3,3 Kg/m 2 . Observou-se alta probabilidade de AOS (66,7%) e frequência elevada de SDE (50%) pré-operatória. No pós-operatório houve diminuição da frequência de SDE (33,3%) e nenhum indivíduo apresentou alta probabilidade de AOS. Desta forma, concluiu-se que os pacientes estudados apresentaram elevada frequência de AOS e SDE na condição pré-operatória com melhora destes distúrbios no pós-operatório de cirurgia cardíaca.Palavras chave: Cardiopatias. Apneia Obstrutiva do Sono. Sonolência Diurna Excessiva. Reabilitação Cardíaca. ABSTRACTCardiovascular diseases include the leading cause of death worldwide. Recent studies indicate a correlation between sleep disorders and heart disease. Obstructive Sleep Apnea (AOS) and Sleepiness Excessive Daytime (SDE) are among the most prevalent disorders among cardiac patients. In this regard, aimed to assess the likelihood of OSA and SDE in cardiac inserted in Cardiac Rehabilitation Hospital Santa Cruz do Sul, RS. This is a case study that evaluated patients with heart disease, the pre conditions andafter cardiac surgery through the Berlin questionnaire assessing OSA probability and Epworth Sleepiness Scale to assess the likelihood of SDE. ____________________________
Introdução: Pelo fato do período pós Acidente Vascular Cerebral requerer de uma série de cuidados especiais, os profissionais da saúde atuantes em sua reabilitação devem apresentar adequado tratamento ao paciente e para isto deve atualizar-se dos métodos existentes. Por apresentar maior número de sequelas sensório motoras, o fisioterapeuta é um dos profissionais indispensáveis para o devido tratamento. Objetivo: Apresentar uma revisão sistemática de literatura sobre os métodos fisioterapêuticos e a sua efetividade na reabilitação de sequelas após AVC. Métodos: Revisão sistemática de literatura na qual se utilizou para busca, as bases de dados Pubmed, Bireme, Scielo, Lilacs e Medline, no período de janeiro de 2008 a janeiro de 2018. Resultados: Foram encontrados 1.913 estudos com as palavras-chave selecionadas, e destes foram mantidos 15 estudos relevantes para o tratamento fisioterapêutico na reabilitação de sequelas após AVC. Conclusão: Evidenciou-se vasto campo de métodos fisioterapêuticos eficazes para a reabilitação após AVC, que irão auxiliar de forma objetiva e construtiva na abordagem do fisioterapeuta.Palavras-chave: acidente vascular cerebral, fisioterapia, modalidades da fisioterapia.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) leva a repercussões cardíacas e intolerância ao exercício. A pressão positiva expiratória nas vias aéreas (EPAP) aumenta a saturação de oxigênio (SpO2) e reduz o trabalho respiratório. O objetivo foi avaliar o EPAP na tolerância ao exercício em pacientes com DPOC. Estudo cruzado randomizado, avaliou-se 19 pacientes com DPOC através do teste de caminhada de seis minutos (TC6m): sem EPAP (G1) e com EPAP (G2). Variáveis analisadas no repouso, durante o TC6m e recuperação pós teste: SpO2, frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), BORG-esforço (BORG-e), BORG-dispneia (BORG-d), pressão arterial sistólica e diastólica e duplo produto (DP). Utilizou-se análise de variância para estimar a diferença dentro dos grupos e teste t de Student para a diferença entre os grupos. Dentro e em ambos os grupos: durante o TC6m verificou-se aumento da FC, do BORG-d, do DP e redução da SpO2 que se recuperou pós teste. Somente G2 recuperou a FC pós teste. Diferenças significativas foram observadas entre os grupos: no repouso para a SpO2 e FR; na recuperação pós TC6m para a FR. O EPAP de 5cmH2O, causa efeito positivo na SpO2 e FR de repouso e proporciona atenuada melhora na recuperação da FC e SpO2 pós TC6m.
Introdução: Pacientes DPOC apresentam alterações na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) podendo ser avaliados pelos índices Alpha1 (α1) e Alpha2 (α2) de propriedade fractal. Objetivo: Avaliar a resposta da VFC pela análise não linear frente ao teste do degrau de 6 minutos (TD6m) em pacientes DPOC. Métodos: Estudo transversal, incluiu 11 pacientes DPOC de moderado a muito grave sem arritmia cardíaca. A FC foi registrada com cardiofrequencímetro Polar® durante o repouso (rep=5 minutos) e recuperação (rec=5 minutos pós-teste). Os dados foram analisados no software Kubios-2.2. Para determinar a retomada vagal calculou-se delta de variação entre a FC_pico subtraindo a FC_recuperação no 1º minuto pós_teste (FCRec=FC_pico - FC_recuperada). No TD6m utilizou-se um degrau de 20cm de altura e os pacientes foram orientados a descer e subir o maior número de degraus em cadência livre. Os resultados foram analisados no SPSS-23.0, considerando significativo p≤0,05. Resultados: Os pacientes subiram 80,2±19,6 degraus no TD6m. Nenhuma diferença entre repouso e recuperação para α1 (p=0,117) e α2 (p=0,199). Identificamos diferenças na FC_repouso para FC_pico do TD6m (rep=78,9±10,5 vs pico=109,0±13,9 bpm, p
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