No abstract
Spinal epidural cavernous angiomas are rare vascular malformations that exceptionally present with dumbbell-shape morphology. When it happens, preoperative misdiagnosis is the rule, because the clinicoradiological picture is quite similar to the nerve sheath tumours one. Spinal epidural cavernomas complete resection can be achieved with surgical treatment and scarcely morbi-mortality, and excellent outcome can be expected. We report a case of a 57 year-old woman carrying a dumbbell-shaped epidural cavernoma located at C7 and D1 levels that was surgically removed. Special diagnostic features of this kind of lesions are discussed and treatment options currently available are reviewed.
Acute myeloradicular compression due to a spinal subarachnoid hematoma (SSAH) after lumbar puncture (LP) is an extremely rare complication. Several risk factors have been involved in the production of these hematomas, mainly the presence of hemostasis disorders in the patient. We report the case of a 20-year-old man with leukemia and thrombocytopenia (26,000 platelets/mm(3)) who, after undergoing a LP, developed paraparesis and became unable to stand. A magnetic resonance disclosed the presence of a ventral intradural hematoma from D12 to L4. An emergency decompressive laminectomy was performed and a hematoma located in the subarachnoid space was partially removed. On the fourth postoperative day, the patient was able to walk without assistance, but one month later, he died because of systemic complications of his disease. Only 26 cases of SSAH after LP have been found in the literature review we have performed. In most of them, the following common features have been observed: association with anticoagulant therapies, association with thrombocytopenia, delayed onset of compressive myeloradicular syndrome, need of surgical treatment, good functional outcome in half of patients, and short life expectancy for patients with previous serious illness. Risk for developing a SSAH after LP could be high in leukemia patients with a tendency to have severe thrombocytopenia (perhaps less than 25,000 platelets/mm(3)).
A Assistência Farmacêutica refere-se a um conjunto de orientações que devem garantir acesso aos medicamentos e sua utilização adequada. Nesse sentido, o presente artigo consiste na apresentação e discussão dos dados provenientes de um projeto que objetivou diagnosticar as condições clínicas de maior incidência em usuários do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica do Piauí, de modo a propor direcionamentos que favoreçam ações de intervenção e orientação farmacêutica. O projeto contou com a colaboração de alunos extensionistas do curso de farmácia da Universidade Federal do Piauí, executando a proposta em quatro etapas: diagnóstico situacional, elaboração de material educativo, orientação farmacêutica e, por fim, campanhas de conscientização. Um bom índice de avaliação da aceitabilidade da população foi atingido, comprovando a relevância de projetos como esse. Palavras-chave: Educação em farmácia; Cuidados farmacêuticos; Uso de medicamentos
A adicção às drogas é considerada um problema de saúde pública a nível mundial. Há poucas opções farmacoterapêuticas eficazes para o tratamento desta condição. Contudo, o uso de moléculas alucinógenas serotoninérgicas provenientes de plantas utilizadas em contextos religiosos como as encontradas na casca da raiz da Mimosa tenuiflora e nas sementes da Anadenanthera colubrina possuem grande potencial terapêutico ao reduzir comportamentos adictivos associados à abstinência. Este artigo apresenta as características etnofarmacológicas, fitoquímicas, farmacológicas e toxicológicas que podem embasar o estudo das plantas Mimosa tenuiflora e Anadenanthera colubrina no tratamento da adicção às drogas. No decorrer desta revisão narrativa, foram avaliados 159 textos onde foi possível observar que existem justificativas que podem endossar a investigação terapêutica destas plantas, principalmente ao se verificar a presença de moléculas alucinógenas serotoninérgicas como a N, N-dimetiltriptamina e a 5-OH-N, N-dimetiltriptamina, abrindo, portanto, a possibilidade do desenvolvimento e produção de novas opções terapêuticas anti-adictivas.
O presente estudo tem por objetivo estudar a prevalência de sífilis congênita no Nordeste do Brasil de 2009-2018. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo e descritivo de cunho populacional, utilizando-se dados secundários, no qual foi realizada uma pesquisa de casos de Sífilis congênita, obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Avaliando aspectos relacionados ao ano de diagnóstico de sífilis congênita no recém-nascidos, na idade gestacional, em informação sobre realização de pré-natal da mãe, escolaridade, faixa etária da gestante e o momento do diagnóstico. Os dados foram Tabulados, utilizando os programas TABNET e Microsoft Office Excel 2019. No período em estudo foram confirmados 56985 casos de recém-nascidos com sífilis na Região Nordeste do Brasil, com média de 5.698,5casos por ano. Em 2018, foi registrado o maior número de casos novos (n=14705), e em 2009, o menor número (n=1983) e apontou-se um aumento na frequência de casos de sífilis congênita a partir de 2009 até 2018. O maior número de casos de sífilis ocorreu em gestantes com fundamental incompleto e de 20 a 39 anos com 3.278 e 14.109 em 2018 respectivamente. A identificação dos casos de sífilis materna foi realizada principalmente no momento do parto (53,2%). Destacou-se ainda a crescente prevalência de pré-natal de 2009 a 2017, com maior ano de 2017, com 5640 notificações. Assim, o aumento da incidência no período gestacional e a consequente elevação de casos de sífilis congênita só poderá ser minimizada e controlada quando as medidas de prevenção e controle forem satisfatoriamente aplicadas.
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível causada pelo Treponema Pallidum, na qual o tratamento da mesma durante a gestação é indispensável, contudo, se não tratada pode evoluir para quadros de neonatos precoces e a morte fetal. A sífilis congênita é uma patologia de notificação compulsória, categorizada como doença infectocontagiosa devido a propagação do T. pallidum por via transplacentária, durante a gravidez. No Brasil, os dados do boletim de 2018 do Ministério da Saúde foram notificados 158.051 casos de sífilis onde 26.219 dos casos representavam sífilis congênita evoluindo para 241 óbitos. Este artigo buscou descrever o perfil dos casos de sífilis na gestação, notificados na região Nordeste, Brasil, do ano de 2009 ao 2018. Foi realizado um levantamento epidemiológico de sífilis congênitas na região Nordeste no período de 2009 a 2018. Os resultados obtidos através do levantamento demonstram aumento da incidência no diagnóstico por ano a cada mil nascidos vivos, tal como observa-se para gestantes de 20 a 29 anos, bem como no diagnóstico durante o segundo e terceiro trimestre da gestação, além de apresentar um número crescente nos casos de adesão ao tratamento, retratando número crescente de mães que realizaram o pré-natal. A prevalência de sífilis foi observada em mulheres com nível de escolaridade mais baixos. Em decorrência desse levantamento de dados, viu-se a relevância que o estudo apresenta, tendo em vista a importância epidemiológica destes dados para a aplicação de políticas públicas.
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