O objetivo foi analisar resinas compostas experimentais para capeamento pulpar direto em propriedades físico-químicas selecionadas, comparando com hidróxido de cálcio fotopolimerizável e MTA. Duas resinas compostas capeadoras foram preparadas, uma sem adição de partículas bioativas (controle) e a outra com 30% em peso (experimental) de nanopartículas de hidroxiapatita adsorvidas com sinvastatina (10%), com glutationa (10%) e de beta fosfato tricálcio (10%). Foram utilizados 36 terceiros molares hígidos extraídos, onde foi realizado preparo cavitário na região coronária até atingir a câmara pulpar para posterior restauração com um dos materiais. Os espécimes foram cortados em fatias (1mm) e essas foram submetidas ao teste de resistência de união ao push-out. Espécimes em forma de disco (n8) foram preparados e avaliados (ISO4049) quanto a sorção e solubilidade. A análise estatística  foi feita com ANOVA e teste de Tukey (a5%). Os resultados de resistência de união mostraram que o MTA e o hidróxido de cálcio apresentaram pior adesão do que as resinas, e os maiores valores foram obtidos com a resina experimental (p<0,05). Maior sorção de água foi observada com o hidróxido de cálcio e os demais materiais não apresentaram diferenças estatísticas. O hidróxido de cálcio obteve maior solubilidade que a resina controle e a experimental (p<0,05). Em conclusão, a resina experimental com partículas bioativas promove maior adesão à dentina e menor sorção e solubilidade que hidróxido de cálcio e MTA, esses materiais que são tradicionalmente usados para capeamento pulpar.Palavras-chave: Dental Pulp Capping. Simvastatin Calcium Hydroxide.

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de soluções alimentares e escovação na rugosidade de superfície e microdureza de uma cerâmica vítrea de dissilicato de lítio. Foram obtidas 160 amostras de cerâmica vítrea de dissilicato de lítio IPS E.max CAD HT Blocks, cor A2 e divididas de acordo com: preparo superficial (n80) - GG (glazeado), GP (polido) líquido de imersão (n8) - AD (água destilada), CF (café), CH (chá preto), VT (vinho tinto), CC (cola) respectivos grupos de escovação (n8) - AD+Esc, CF+Esc, CH+Esc, VT+Esc, CC+Esc. As propriedades superficiais foram avaliadas antes (T0) e após (T1) a imersão nas soluções e escovação, simulando o período de 5 anos. As propriedades foram avaliadas utilizando rugosímetro digital Hommel Teste, atráves da média de medidas (Ra) e microdurômetro do tipo Vickers, com medidas de endentações padronizadas. Observou-se aumento de rugosidade após imersões, sendo as mudanças significativas em CF (p0,03) e CH (p0,004). O valor de ORa foi maior nos grupos GG (p0,027), sendo o grupo CH o de maior aumento (p0,003). Todas as soluções provocaram diminuição de dureza da cerâmica para os grupos GG e GP. Nos grupos GG, a redução foi significante nos grupos CF (p0,001), CH (p0,005) e VT (p0,031). Nos grupos GP, tivemos (p<0,05) em todas as soluções. Alterações de rugosidade e dureza não foram influenciadas pelo teste de escovação no mesmo período de tempo (p>0,05), em todos os grupos. As propriedades de superfície das cerâmicas de dissilicato de lítio mostraram-se susceptíveis a variação quando submetidas a condições presentes no dia a diaPalavras-chave: Ceramic. Properties Surface. Beverages.

ResumoFoi realizado um estudo piloto in vitro utilizando-se seis dentes bovinos (18 blocos de esmalte) divididos em: tipo de dispositivo fragmentos foram previamente polidos com abrasivos e os corpos de prova obtidos foram submetidos ao teste de cisalhamento. Fio ortodôntico/resina composta convencional e botão ortodôntico/ resina composta convencional exibiram os maiores valores de investigação considerando-se a importância desse tópico no campo interdisciplinar materiais dentários/cirurgia oral. Palavras-chave:Técnicas in vitro. Movimentação Dentária. Esmalte Dentário.

Foi avaliado o efeito de um protocolo de polimento mecânico realizado de forma frequente na rugosidade de superfície, estabilidade de cor e massa de dentes artificiais em resina acrílica. Sessenta incisivos centrais superiores foram divididos em dois grupos, de acordo com o líquido de imersão (n30): água destilada (AD) e café (CF) e estes, subdivididos em três subgrupos (n10): A – apenas imersão B – imersão + polimento quinzenal (P15) C – imersão + polimento mensal (P30). O polimento foi realizado por meio de pasta à base de óxido de alumínio e roda de feltro acoplada a um motor manual à 3000 rpm, em intervalos de tempo simulando 15 e 30 dias de consumo diário de café. As propriedades foram avaliadas no início (T0) e após intervalos simulados de 4, 8, 12 e 24 meses (T1, T2, T3 e T4, respectivamente). Após imersão em café, aumento significativo nos valores de rugosidade (T00,119±0,007µm T40,139±0,008µm p<0,001) e  massa  (T00,2787±0,006g  T40,2819±0,006g  p<0,001)  foi  observado. Ao  final  do  período  T4, a diferença de cor observada no grupo CF foi maior que a ocorrida no grupo AD (2,884±0,163 0,603±0,046, respectivamente p<0,001). Também, quando avaliados em T4, o polimento testado reduziu os valores de rugosidade (P15: 0,073±0,001μm P30: T40,086±0,002µm) e de alteração de cor (P15: T41,483±0,087 P30: T41,564±0,121), causando perda de massa em torno de 1%, clinicamente irrelevante. O polimento testado reduz as alterações sofridas pelos dentes artificiais submetidos à imersão em café, sendo a frequência quinzenal mais efetiva no controle dessas alterações.Palavras-chave: Dente Artificial. Propriedades de Superfície. Polimento Dentário.