Boas relações entre os componentes da aptidão física relacionada à saúde (AFRS) melhoram o desempenho da atividade ocupacional de policiais militares. Objetivo: Verificar a relação entre componentes da AFRS em policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTRAN). Método: Participaram do estudo 47 policiais com idades entre 26 e 49 anos do sexo masculino fracionados em dois grupos: BOPE (n=25) e o BPTRAN (n=22). Foi realizada uma bateria de testes: medidas antropométricas, teste de sentar-e-alcançar no banco de Wells, teste de abdominal de 1 minuto, teste de flexão dos cotovelos e teste vai-e-vem de 20 metros, para avaliar os componentes morfológico, cardiorrespiratório e neuromuscular da AFRS. Resultados: Ambos os grupos obtiveram de moderada à forte correlação negativa significante em relação à circunferência de cintura (CC), índice de massa corpórea (IMC) e percentual de gordura (PG) com a resistência muscular localizada (RML) (r=-0,589; r=-0,404; r=-0,637) e a força muscular dinâmica (FD) (r=0,592; r=-0,416; r=-0,651) (p<0,05). Contudo, houve correlações positivas e negativas significantes entre o consumo máximo de oxigênio (VO 2 máx ) e as variáveis CC, IMC, PG e RML (p<0,05), exceto para flexibilidade no BOPE. Conclusão: Existe uma forte correlação entre os componentes morfológico, cardiorrespiratório e neuromuscular, exceto para a flexibilidade em PMs do BOPE. Tal fato permite afirmar que a AFRS é uma variável global. Palavras-chave | cineantropometria; aptidão física; esgotamento profissional; saúde do trabalhador; polícia.
Atletas praticantes de mountain bike podem desenvolver problemas relacionados ao excesso de treinamento, ocasionando perda de desempenho. O objetivo foi analisar as variáveis psicométricas, bioquímicas e composição corporal de ciclistas amadores que praticam o mountain bike. Participaram 10 ciclistas ativos a dois anos. Registrou-se as variáveis no 1º, 15º e 30º dia durante um mês. Por meio dos questionários POMS e REST-Q foram avaliados estado de humor e estresserecuperação, por meio do percentual e quilograma de gordura, e massa magra, analisou-se a composição corporal, por meio das enzimas creatinaquinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH) avaliou o dano muscular. Para a análise foi utilizada ANOVA/medidas repetidas. Observou-se que os voluntários estavam com índices significativos de tensão, depressão e hostilidade no 15º e 30º dia em relação ao 1º (p<0.05); relataram menor conflito/pressão e exaustão emocional no 15º dia em relação ao 1º (p<0.05). Não foram encontradas diferenças significantes na atividade das enzimas LDH e CK, e em nenhum dos componentes de composição corporal no 30º dia em relação ao primeiro (p<0.05). Conclui-se que o treinamento realizado sem monitoramento de um profissional que prescreva e o acompanhe diariamente pode acarretar em alterações psicométricas importantes e indicativas de overtraining. Palavras-chave: Atletas. Educação Física e treinamento. Metabolismo.
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