Introdução: As lesões benignas que acometem o trato vocal, em especial as pregas vocais, são comuns e produzem em sua maioria uma sintomatologia caracterizada por disfonia. Observa-se que mais de 50% das pessoas com queixa vocal apresentam alteração benigna da mucosa das pregas vocais. Existem poucos trabalhos na literatura sobre a real incidência das diferentes lesões benignas laríngeas, sendo, em sua maioria, relatos de séries representativas de achados cirúrgicos de microcirurgia da laringe. Objetivo: Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a incidência das lesões laríngeas não-neoplásicas em pacientes com queixas vocais avaliados no Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo - Francisco Morato de Oliveira, no período de março de 1999 a março de 2000. Forma de estudo: Retrospectivo não randomizado. Material e método: Foram feitas análises da incidência por sexo e idade, avaliando-se também o tipo da lesão, sua ocorrência de forma isolada ou associada, tipo de coaptação glótica e presença de sinais sugestivos de refluxo gastresofágico. Foram reavaliados 1093 exames de videola-ringoscopia, sem estroboscopia, de pacientes com queixas vocais. A amostra foi composta de 131 exames de pacientes do sexo masculino e 962 do sexo feminino, com idade variando de 4 a 80 anos, com média de 42,5 anos. Resultados: Foram identificadas 13 alterações laríngeas, a saber: cisto, 24%; edema de Reinke, 10%; sulco vocal, 10%; nódulo vocal, 8%; lesão nodular, 8%; pólipo, 7%; vasculo-disgenesia, 4%; paralisia de pregas vocais, 3%; laringite, 3%; leucoplasia, 2%; granuloma, 2%; micromembrana anterior, 1%; ponte de mucosa, <1%. O exame foi avaliado como normal em 18% dos indivíduos. Os autores também descrevem a distribuição dos 1093 exames quanto à idade e ao sexo dos pacientes e às demais variáveis analisadas.
Introdução: O diagnóstico das disfonias na infância tem sido facilitado, nos últimos anos, pelo desenvolvimento de métodos diagnósticos de fácil execução técnica, como a laringoscopia indireta com fibra óptica9. Objetivo: O presente estudo teve o objetivo de avaliar a incidência das diversas lesões laríngeas nos exames de videolaringoscopia de crianças com queixas vocais realizados no Setor de Laringologia do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Forma de estudo: Retrospectivo clínico não randomizado. Material e método: Realizamos estudo retrospectivo, analisando 34 exames de videolaringoscopia de crianças realizadas neste serviço, no período de março de 1999 a março de 2000. No levantamento realizado, apresentou interesse especial a incidência quanto ao sexo e idade; o tipo de lesão laríngea, se isolada ou associada; a coaptação glótica e a presença de sinais sugestivos de refluxo gastroesofágico (RGE). Resultados: Foram identificadas 18 crianças portadoras de nódulo vocal (53%), 7 de cisto de prega vocal (21%), 1 criança com lesão nodular inespecífica (3%) e 8 crianças apresentaram o exame normal (23%). A idade das crianças com nódulo vocal variou de 4 a 13 anos, com média de 9 anos; não houve correlação da lesão com o gênero. A idade das crianças com cisto vocal variou de 10 a 13 anos, com média de 11,2 anos; também não houve correlação da lesão com o gênero da criança. Achados sugestivos de RGE foram encontrados em apenas 1 criança, sendo esta portadora de nódulo vocal. Conclusão: O nódulo vocal foi a lesão mais comum observada nas crianças avaliadas, sem prevalência quanto ao sexo, com uma média de idade de 9 anos.
Autofluorescecne images were gathered in a contact mode. For spectrometric measurements, an optical multi channel analyzer (AVS-USB200) was applied. Results were compared to pathohistological findings.Results: Autofluorescence spectra of normal laryngeal mucosa demonstrated peaks at 475, 510, 550, 600, and 630 nm. Highest intensity was observed in the green spectrum resulting in green autofluorescence images. In precancerous and cancerous alterations of the mucosa the autofluorescence signal changed from green fluorescence to a reddish-violet color. Highest loss of intensity was observed at 510 nm.Conclusions: According to our results, the autofluorescence spectroscopy of the larynx seems to be a promising diagnostic tool for the early detection of laryngeal cancer and its precursor lesions. A difference between precancerous and cancerous laryngeal mucosa could not be detected. Scarring, marked hyperkeratosis and inflammation can limit the predictive value of the method.
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