Natural de Farroupilha, RS, em 1962, o autor possui graduação (entre outras) em Instrumentos pela UFRGS 1980-1984 - inconclusa - incluindo formação de Disciplinas e workshops nas áreas de Composição e Regência no Brasil e exterior. Graduado em Estudos Sociais (1985), em Filosofia/Bacharelado e Licenciatura e mestre em Filosofia – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1991). Doutor em Filosofia pela Albert-Ludwigs-Universitaet Freiburg (Alemanha, 1994), pela Albert-Ludwigs-Universität Freiburg (Alemanha, 1994, com a tese (Wenn das Unendliche in die Welt des Subjekts und der Geschichte einfällt - ein metaphänomenologischer Versuch über das ethische Unendliche bei Emmanuel Levinas), tendo posteriormente realizado, entre outras, pesquisas em Amsterdam (Holanda), Leuwen (Bélgica), Freiburg (Alemanha) e Kassel (Alemanha). É Professor Titular da Escola de Humanidades da PUCRS e tradutor de Franz Rosenzweig ao português. É autor de vinte e seis livros e cerca de duzentos capítulos, artigos, traduções e obras organizadas, sendo membro de sociedades científicas nacionais e internacionais e parecerista de órgãos brasileiros e estrangeiros de fomento à pesquisa. Membro-fundador do Centro Brasileiro de Estudos sobre o Pensamento de E. Levinas, da Sociedade Brasileira de Fenomenologia e da Internationale-Rosenzweig-Gesellschaft, entre outras instituições. É docente e pesquisador[1] dos Programas de Pós-graduação em Filosofia e Letras (Escrita Criativa) da PUCRS.
O trabalho consiste em compreender o racismo estrutural na sociedade brasileira e a exclusão dos Negros em quem ainda sofrem as consequências que perpassa por gerações vinda de um pensamento ocidentalizado e de uma cultura que ainda reproduz em seu seio nas diversas formas de violências visíveis e invisíveis contra as pessoas negras. Dessa forma, cabe perceber a gênesis do racismo, mas também as consequências e impactos em relação o que é ser negro no Brasil? e, por outro lado, as lutas para que a cultura negra seja reconhecida em seus direitos. Portanto, deve-se levar em conta que ainda prospera uma concepção europeizadas da figura do negro e muitas atrocidades ainda são cometidos em nome dessa forma pensar, que é fruto do processo de colonização.
Este trabalho reflete da importância da história para o desenvolvimento crítico em tempos de pandemia a partir da convivência e interdisciplinaridade e a sua relevância para a formação dos indivíduos inseridos nos seus devidos contextos específicos, levando em conta os sentimentos e cuidado de si nesse momento complexo. Porém cabe salientar e trazer presente o papel do professor de História na contribuição para a consciência crítica e a descoberta de si como agente de transformação social, com o poder de intervir na sociedade. O artigo é embasado em ideias de diversos autores, que dialogam sobre a importância do estudo e Ensino de História para o desenvolvimento crítico dos alunos e o significado de compreender a complexidade da pandemia que assola a humanidade.
Refletir sobre a prática da solidariedade pelo viés do cuidado e da ética exige destacar que devemos perceber o paradigma da globalização e o modelo tecnocrático de desenvolvimentos e os impactos na vida social dos indivíduos e sua relação com o meio ambiente. O documento papal traz presente a categoria do cuidado comum, como algo essencial em vista do desenvolvimento integral sustentável e, por outro lado, estabelece uma relação com a “casa comum” que perpassa pelo percurso ético e espiritual, que possibilita uma relação madura, responsável e solidária com os bens da criação, como também, o cuidado com os mais pobres. Portanto, uma espiritualidade solidária e ética possibilita estabelecer uma nova relação de cuidado com a mãe terra acompanhado por crescentes atitudes de mudanças e de novos hábitos saudáveis de consumo.
A presente reflexão visa abordar, a partir da leitura de Zygmunt Bauman, a normalização do medo e a danificação da vida nas sociedades tardo-capitalistas em que vivemos. A partir disso, buscaremos apresentar como ao longo da estruturação da modernidade a vida passou a ser circunscrita por uma série de elementos que passaram a gerar inseguranças e medos, sobretudo por se tratar de tempos líquidos e voláteis em que tudo acontece sob uma vertiginosa rapidez. Essa constatação, por conseguinte, com a edificação desse paradigma de racionalidade, coloca em questão o modo como as pessoas lidam com tais mutações, especialmente em tempos de pandemia em escala global.
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